Capítulo 5

Capítulo 5

Cíntia escuta uma voz feminina em seguida da queda do namorado na água. A mulher se solta mergulhando e sai nadando. Ela sai da água, está de biquíni cavado, seu namorado olha para a mulher por um momento, ela pisca para ele e manda um beijinho como se Cíntia não existisse.

Ela sai da água exibindo suas belas curvas e o traseiro grande e duro no minúsculo fio dental. Cíntia por um momento volta a se sentir muito magra e sem curvas.

- O que foi amor? — O namorado pergunta.

- Não é nada. — Cíntia responde chateada.

- Seu semblante mudou do nada. - fala preocupado.

- E se você me ensinar agora a nadar? - ela fala mudando de assunto.

- Está certo, vamos lá. - se dá por vencido.

Ela dá um sorriso para tentar demonstrar o que não está sentindo, uma felicidade que não está em seu coração.

Não quer que essa sensação estranha que está da mulher, a faça discutir com o namorado sem nenhuma necessidade.

Brasília - DF.

Depois da reunião em Brasília, com os advogados, eles vão ao hotel tomar banho e trocar de roupa para o jantar.

- Meu, essa sua cara de enterro não muda. - Mosha comenta.

- É a única que tenho. Muitas já me chamaram, de belo. Será que é mentira? - Ashtar comenta sorrindo.

- É belo mesmo. Você é meu amigo, posso falar. Contudo, sua irmã é muito mais que você.

- Eu também acho. Minha irmã é lindíssima.

Ashtar se olha no espelho após dar um nó na gravata tão rápido que nem o amigo viu direito os movimentos de seus dedos.

- Você é mais rápido que eu, Ashtar. - diz Mosha impressionado com a agilidade do amigo.

- Às vezes consigo me superar. - Ashtar comenta satisfeito.

- Como estou? - Olha novamente no espelho esperando a resposta.

- É, a gravata combina com a cor dos seus olhos.

- Consegui achar o mesmo tom de azul.

- Porque sua irmã não tem olhos azuis? Sua mãe e seu pai tinham. - Mosha pergunta curioso.

- Meu avô por parte de pai tinha olhos negros. São raros em minha família, Nastya se parece muito com ele, cabelos castanho escuro e olhos negros como o petróleo.

- Não é à toa que ela é a gata dos meus sonhos. Ai meu Deus! Fico todo arrepiado. - Mosha fala indo se trocar.

Mais tarde chegam no restaurante, uma reunião de negócios com humanos e pluptorianos.

Mosha coloca a mão na boca para ninguém ler seus lábios a não ser Ashtar.

"Tem duas Pluptorianas de olho na gente. Nossa noite está garantida."

Ashtar lê seus lábios com um sorriso nos lábios, olha para as mulheres de seu planeta. São tão bonitas que os homens das outras mesas, mesmo acompanhados, olham para elas.

- Fica para a próxima Mosha. - diz baixinho aproveitando que todos estão ocupados.

- O quê?! Tá maluco?! - fala num tom mais alto, mas logo abaixa o tom de voz. - Não acredito nisso. Porquê? Você não curte humanas e faz um tempão que não transa, pelo menos, dois meses.

- E como sabe disso?

Mosha olha para as garotas que estão muito ocupadas conversando.

- Não tem Pluptorianas na sua fazenda. É por isso que sei, e também sei que só instalaram nossa tecnologia na fazenda no dia que cheguei, a uma semana. E de lá para cá, não te vi com ninguém.

- Touché. - brinca Ashtar.

- Eu sou demais. - Mosha se gaba brincalhão. -  Você vai transar hoje e pronto.

- Não posso, quero voltar para o hotel.

- Sei, sei... para tirar sua dúvida. Aí tira a dúvida e pega o helicóptero para cá novamente?

- Não, ficarei por lá.

- Ai caramba! Que homem difícil! Olha, eu desisto. Você é um caso perdido.

Os casais estão no restaurante do hotel fazenda, numa área aberta a onde tem várias mesas. A noite está fresca, sem previsão de chuvas ou ventania.

Esperam serem servidos e Cíntia fica com a cabeça no ombro do namorado enquanto isso. Ele alisa seu braço levemente e para, a sensação estava tão boa, algo deve ter lhe tirado a atenção.

Cíntia olha para o mesmo lado que ele, a mesma mulher desagradável está fazendo caras e bocas para Rodrigo. Ele para de olhar, volta a fazer carinho em seu braço e continua conversando com seus pais.

"Essa mulher está de olho nele. Que descarada!" - Cíntia pensa.

O jantar chega, há muito tempo não comia peixe com pirão, os pratos são divinos, um melhor que o outro.

- Hum! Está delicioso. - Cíntia fala aí sentir o delicioso paladar cheio de sabores divinos explodindo em sua boca.

- Esse peixe é do tanque da fazenda. Pescaram hoje para fazerem o jantar. - o pai fala.

- Por isso o gosto tão bom. É fresquinho. - fala Estela.

No fim do jantar, eles tomam vinho quente ao redor da fogueira, dos funcionários, conta um conto, eles ouvem muito interessados.

- E no final viveram felizes para sempre. - fala o funcionário.

- Que história linda, me lembrou das histórias de contos de fadas. - Cíntia fala sonhadora.

- Ai, eu até chorei, querida. - a mãe diz limpando o canto dos olhos.

Os homens riem e abraçam suas mulheres.

Em Brasília, Ashtar recebe uma ligação desagradável, seu advogado pediu outra reunião para o dia seguinte às 08:00 em ponto da manhã

Agora são 23:00 e esse jantar parece que não vai acabar nunca, está louco para saber quem é a dona do cheiro que sentiu. Quer olhar para ela, dentro dos seus olhos, ver sua pele e seu corpo.

Está obcecado pelo cheiro dela, acredita haver algum engano, que seu nariz lhe pregou uma peça. Nunca ficou excitado só de sentir o cheiro de alguém, muito menos com uma mulher humana.

Ashtar é rápido e bruto em suas relações sexuais, sua força e velocidade sobre-humana, não deixaria uma mulher humana viva no final.

Sempre teve medo de tocar nas humanas, fica impressionado como seu amigo Mosha, nunca machucou nenhuma humana.

- Terra chamando Ashtar. - Mosha o chama brincando.

Ashtar olha para o amigo, está estressado, não vê a hora de sumir desse jantar.

- O que quer?

- Demonstra ao menos um cadim de interesse. Logo a reunião termina.

- Já são uma da manhã. - Ashtar comenta desgostoso.

- E qual é o problema? Nós dormimos pouco mesmo.

Ashtar não responde, vai ter que esperar até voltar no dia seguinte à tarde.

- Droga! - diz baixinho com raiva.

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