"O Deus do africano é aquele que se encontra enterrado nas entranhas da terra" - Carhumy Ashlem.
†††A nuvem negra se aproximava, agora, muito rápido, então Jack Kent segurou firme a sua arma de fogo e começou a disparar. Pausou quando percebeu que a nuvem não vinha sozinha, mas tinha uma companhia, era um indivíduo com poucas partes do seu corpo reveladas, quem seria? O que queria? Seria um dos Demonkoys vindo da zona Z? O Makoyer organizou o seu cabelo ao estilo rock que combinava com os brincos brilhantes nas várias partes da orelha e um na narina esquerda. Ele não punha aqueles objetos frequentemente, todavia algo lhe fizera decidir colocar naquela noite.
No interior da sua jaqueta ao estilo rock pesado tirou mais um carregador com mais munição para enfrentar o inimigo que se aproximava. Seria um Kunimpire? especial? Continuou a disparar para a nuvem que agora revelava a parte inferior do indivíduo.
Agora a nuvem e a pessoa no interior da mesma estavam perto
"O Qoloy é o núcleo dos Caçadores" Missão†††Os Intactos na academia circulavam de um lado para o outro com Energoys nas mãos celebrando a chegada do tão esperado Qoloy, mas alguns com preocupação no coração, pois Ashlem não estava bem e nem sabiam se ele ia melhorar.O Kombatoy-Skitoy estava quase vazio se não fosse Itaka que estava ali assistindo o que aparecia na enorme tela conectada ao palco e também alguns Robeworkers faziam o mesmo, principalmente os guardas. No lado esquerdo dali, um projetor de holograma transmitia informações com imagens da torre de Orge, que felizmente continuava intacta.Os edifícios responsáveis pelas habilidades que os caçadores tinham, estavam ornamentados com detalhes que maravilhavam os olhos de qualquer um. Os Robeworkers faziam a distribuição dos Energoys que infelizmente sofriam escassez.Ashlem ainda estava com os seus colegas caçadores, no entanto ele queria ficar só, para solucionar o problema que além de atingir
"Skitoyers estarão no deserto, vi na minha visão" Missão†††Uma menina de 14 anos olhou para ele com uma pele pálida e com veias aparecendo pela sua branca pele, os olhos dela eram vermelhos como de um Kunimpire. Ashlem olhou com a mesma intensidade à menina que se aproximava lentamente. Cada vez que a distância entre a criança e o caçador se reduzia a claridade da luz do sol diminuía. O vestidinho da estranha criança era preta com partes com rendas ornamentando a peça, combinava com o seu cabelo e com as suas sandálias da mesma cor. Toda de preto.Os dois estavam num deserto e perto deles havia destroços da grande torre da cidade de Orge e vários corpos dos Intactos sem vida espalhados pelo chão. O sangue era um elemento principal naquele cenário. Os edifícios da cidade foram convertidos em areia de destroços, uma completa destruição.O céu ganhava nuvens negras que tornaram o encontro das duas pessoas sombrio. Ashlem tinha duas armas Glocks nas mãos apontando
"As Bruxas brancas andam na mesma via que os caçadores" - Missão†††Ashlem acordou pelado num susto que quase o fez saltar da cama. As paredes ostentavam a cor verde bem viva. Respirou com desespero e sentou no seu confortável Flutumet. Eram 5:59. Olhou no porta retrato dele e o seu Oyer. As imagens do seu sonho estranho lhe vieram como salada e ele jurou que tudo fora real. Levantou e se esticou assim até os ossos estalarem. O quarto estava iluminado, pois ele odiava dormir no escuro. Era uma luz dourada exatamente como o seu gato, que quando o encontrou na época era ainda um filhote muitíssimo fofo, ele ficou apaixonado pelo bichinho também pela cor que pintava cada pêlo.Passou a mão esquerda pelo queixo e respirou fundo se dirigindo ao banheiro. Uma tontura lhe atingiu, a sua visão perdeu-se em segundos e ele viu uma escuridão agressiva lhe abraçando os olhos, não conseguiu continuar firme em pé, então se apoiou na parede que mudou de cor logo após o toque perto
Capítulo 3, Parte 7"O que te torna em um verdadeiro caçador é a responsabilidade que tens para com os Intactos" - Missão†††O caçador abriu os olhos repentinamente no seu Flutumet. Tudo não passara de um pesadelo. Ficou um tempo deitado pensando, com as informações sofrendo discrepância na sua mente. Tudo fora tão real, pior a segunda parte do pesadelo que talvez significasse alguma coisa.— Visões? — ele se perguntou baixinho passando a mão esquerda pelo queixo.O quarto ostentava a cor dourada e Itaka estava num outro Flutumet a poucos centímetros, olhava com atenção na direção do seu dono.Ashlem levantou nu do Flutumet, caminhou até uma pequena mesa que tinha caçadores em miniatura com a aparência do Carhumy. Estavam organizados em colunas, cada um portando duas armas Micro Uzzi. A roupa era dourada inclusive o chapéu com o símbolo dos caçadores, a marca bronzeada.O Makoyer levou um controle remoto que perto das miniaturas descansava.
"A morte não é o fim do caçador, o fim é a morte da arma do caçador." Morte - Delkiiry†††— Ele não era um Caçador, mas eu o considerava um, e da forma como enterramos os caçadores ele também assim será — disse o grande Caçador agora segurando o seu dourado gato com a mão direita e com a outra afagando o animal.A cada carícia o homem sentia a sua dor sendo filtrada pelo bicho dourado e fiel. O animal olhava para ele como se estivesse preparando palavras de consolo para amenizar a dor do caçador que não ilustrava o mesmo sentimento ensanguentado no seu mais interior.— Ele deve ter sido muito especial para o Oyer.— Claro que foi e eu contava com ele para a gente encontrar a cura dessa maldita doença desenvolvida pelo Holdon.A relação dos dois era forte e muitos caminhos viáveis eram por eles conhecidos. Michael Paradise era um par perfeito para a eliminação dos mostrengos pela raiz em Moamba em geral.— Mas, graças a Deus que existe
"Demonkoy Dark está dotado de obstinação, que os caçadores abram os olhos para as armadilhas desta criatura ardilosa." — Carhumy Ashlem.★★★— Wow, você atira muito bem, não errou nem sequer uma vez. — disse Sheron Milzy quando assistia a atuação de Ashlem.O Caçador vestia umas calças jeans azuis, uma camisa castanho-escuro e um par de botas pretas. Na cabeça ostentava um corte que deixava em níveis diferentes o seu cabelo, tendo nas laterais cabelo quase escasso e o restante tamanho médio. Em cada mão portava um Glock prateado.No céu havia uma ameaça de chuva por cair, notava-se nas nuvens carregadas de negro.— Que bom que você gostou. — disse Ashlem recarregando a sua arma para mais uma sessão de balas nos alvos.As garrafas eram muitas naquele espaço que parecia um armazém. Estavam em uma enorme fila e o homem estava decidido a acabar com tudo aquilo. Esticou os dois braços com determinação como sempre e não quisera impressionar a jove
A academia se encontrava organizada e dois caçadores subiam numa das enormes naves às escondidas enquanto a maioria dos outros estavam ocupados com o processo do Kombatoy-Grumuvich. O barulho dos oyers e os intactos era tão alto que isso deu chance aos dois caçadores saírem a vontade fugindo para fazer uma missão muito importante para a salvação de todos os intactos e mesmo os outros caçadores da cidade de Orge.─ Tens certeza que era o Sam? ─ perguntou Doughton organizando os óculos escuros quando subiam na nave.─ Eu, não sei. Não tenho nenhuma certeza, ele veio de um modo bem estranho sabe, se não existissem entidades com habilidades sobrenaturais eu diria que ele praticou com eficácia o Intirrén.─ Então há uma grande probabilidade de ter sido Demonkoy Dark.─ Acho que sim. ─ disse Kent já movendo a alavanca para os dois partir
"O Intirrén é uma das forças supremas" – MissãoAshlem parou no umbral da porta com os pensamentos rodando a mil na sua mente, por um bom tempo que aguardava pelo Kombatoy-Grhumuvich no Kombatoy-Skitoy e agora era a hora. Os oyers lá no espaço organizavam e deixavam a sua ansiedade eclodir nos seus gestos, por muito tempo aguardavam por aquele momento único e especial.Ele respirou fundo, meteu a mão no seu enorme casaco, tirou um chiclete e meteu na boca, assim começando a mascar com os pensamentos em curso. As lembranças horríveis lhe invadiram a mente justamente no momento que queria presidir o Kombatoy-Ghrumuvich. Os olhos da irmã lhe vieram na memória de um modo absurdo, aqueles olhos tinham no seu interior palavras deprimentes que foram pronunciadas no passado pela consciência da falecida.