O dia parecia calmo na cidade de Cariacica. Ensolarado como tem todas as tardes de verão. Quando o relógio marcou as três horas da tarde, um vento continental formou um grande redemoinho que tomou boa parte da cidade. 

Na altura do bairro Porto de Cariacica, um senhor caminhava lentamente puxando uma pequena carrocinha com troncos de árvores. Iria fazer fogo mais tarde para cozinhar a janta. Aves cantavam na galha das árvores, embelezando a natureza.

A cidade ainda era pouco explorada. Apenas uma estrada, precursora da rodovia José Sette, ligava os bairros do sul até a sede do município. Porto de Cariacica ficava bem no coração da cidade.

Cigarras faziam a festa na mata. Era uma grande festa barulhenta como numa competição pelo canto mais alto e mais belo. Para muita gente, as cigarras cantam até estourar-se (ou pocar, no conhecido verbo capixaba). A verdade &