Observando o Demônio Negro pendurado no teto, todos ficaram estupefatos.Ninguém esperava que tal reviravolta acontecesse.Afinal, ele era o terceiro na Lista do Paraíso, conhecido como o Demônio Negro!Um lutador de tal calibre não deveria varrer tudo em seu caminho? Principalmente em um lugar como a Cidade N!Como ele havia sido derrotado com um soco?E ainda por cima, metade do seu corpo estava preso no teto em uma derrota humilhante.Aquele Demônio Negro devia ser um farsante.Senão, como poderia ser tão facilmente derrotado?- Eu não estou vendo isso direito? O Demônio Negro... Foi realmente lançado ao ar?- Caramba! Quem é esse monstro? Nem mesmo o Demônio Negro é adversário para ele!- Absurdo... Isso é simplesmente absurdo!Após um breve silêncio, o ambiente inteiro explodiu em alvoroço.Todos olhavam para Ademir como se ele fosse um monstro.Assustados, recuaram o máximo possível, temendo serem os próximos.Naquele momento, o sorriso no rosto de Thomas desapareceu completament
Nesse momento, Beatriz subitamente se colocou à frente de Ademir e exclamou:- Pare! Ademir! O que você está fazendo? Hoje é o aniversário da minha mãe, e você começa a brigar assim, sem mais nem menos, nem me considera?!Ademir respondeu friamente:- Isso é um assunto pessoal entre mim e o Thomas, não tem nada a ver com você.- Como não tem nada a ver comigo? Você bate na minha mãe e vem fazer escândalo aqui, isso é inaceitável! - Disse Beatriz com raiva.Se deixasse Ademir continuar com aquela baderna, o dia estaria arruinado.- Beatriz, nossas desavenças podemos resolver depois, agora, por favor, saia da frente! - Disse Ademir com severidade.Naquele momento, ele já estava começando a perder a paciência.- E se eu não sair? Você vai me bater também? - Desafiou Beatriz.Ademir franziu levemente a testa, seu olhar era excepcionalmente frio.- Não me force!Beatriz arregalou os olhos, incrédula.- Ademir, quando foi que você mudou tanto? Você ainda é a pessoa que eu conhecia?Ela realm
Dentro de um luxuoso carro preto em alta velocidade, Thomas não parava de instigar o motorista, e olhava para trás de tempos em tempos.- Mais rápido! Aquele garoto está quase nos alcançando, acelere!Seu rosto mostrava um visível pânico.Tinham acabado de escapar por pouco, mas não haviam dirigido muito longe quando perceberam que estavam sendo seguidos.Havia um carro atrás deles que de jeito nenhum conseguiam despistar.Ele só podia pedir ao motorista que acelerasse mais e mais.Porque sabia muito bem que se Ademir, aquele louco, os alcançasse, provavelmente perderia a vida.- Droga! Esse louco! Por uma vida miserável, precisa perseguir assim tão implacavelmente? Quando eu voltar para Cidade YJ, vou mobilizar o exército imediatamente para exterminar essa tal de Gangue do Kirin! - Praguejou Thomas.Nunca havia passado por uma situação tão desesperadora.Como descendente direto da família Peixoto, major do País A, nunca havia se sentido indefeso.Mas do nada se sentia impotente, sua g
Thomas estava furioso, completamente fora de si.Já era uma questão de vida ou morte, e sem combustível ele estava perdido!- Jovem mestre, o que fazemos agora?Olhando para o tanque quase vazio, o motorista estava suando profusamente.Naquela região desolada, nem sequer havia um lugar para se esconder.- Vamos aguentar mais um pouco, o reforço está a caminho! - Disse Thomas.Com os dentes cerrados, ele só podia rezar para que a ajuda chegasse a tempo, caso contrário, as consequências seriam inimagináveis.Dez minutos depois, a velocidade do luxuoso carro preto começou a diminuir e, finalmente, parou na beira da estrada, sem alternativa.Ao mesmo tempo, uma dúzia de vans chegaram rugindo e rapidamente cercaram o carro de luxo.As portas se abriram, e dezenas de membros da elite da Gangue do Kirin saíram correndo.Alguns armados, outros com facas, todos tinham olhares ferozes.Ademir pegou a faca das mãos de Antônio e caminhou até a frente do carro de luxo, pisou no capô do motor fixo
- Agora você percebe o erro? Quando você prejudicava os outros, nunca pensou que este dia chegaria?Olhando para Thomas, que estava de joelhos implorando, Ademir mantinha um rosto inexpressivo, e a intenção assassina em seus olhos não diminuiu nem um pouco.Thomas implorava loucamente, humilde como um cão:- Foi um lapso momentâneo, peço desculpas a você. Espero que você, como um homem superior, possa esquecer as minhas falhas e me dar outra chance! Eu garanto, se você me deixar ir, vou mudar minha vida!Naquele momento, ele havia abandonado completamente sua dignidade.Ele faria qualquer coisa para salvar sua vida.- O que te faz pensar que ainda tem uma chance de recomeçar? - Perguntou Ademir com uma voz fria.- Eu... Eu tenho dinheiro, tenho contatos. Se você não me matar, posso satisfazer qualquer uma das suas exigências! - Disse Thomas.- Eu não tenho outras exigências, só quero que você morra. - Disse Ademir, olhando ele de cima.Thomas estava desesperado, e chorava profusamente.
Pontos de luz infravermelha estavam espalhados por todo o corpo de Ademir.Cristóvão levantou a mão e começou a contagem regressiva.- Três...A velocidade da sua fala era muito lenta, mas carregava uma pressão imensa.Thomas riu malevolamente.- Rapaz, você realmente não tem capacidade de me matar! Mesmo que você me torture até ficar coberto de feridas, enquanto eu não morrer, com os recursos da minha família, logo estarei recuperado! E você? Agora você está como peixe na tábua, à minha mercê! Sabe por que acabou assim? Porque você é apenas um miserável! Não importa quanto você lute, isso não muda os fatos. Miseráveis devem ter a consciência de sua insignificância!A presença de Cristóvão lhe deu uma grande coragem, como se já tivesse a vitória nas mãos.- Thomas, algumas coisas que você disse estão corretas, mas infelizmente, você errou em uma coisa. - Disse Ademir.Thomas ficou perplexo.- O que?- A decisão sobre sua vida, cabe a mim.Assim que terminou de falar, Ademir desferiu um
- Não adianta resistir, vocês não vão escapar. Confessem e aceitem a punição, talvez ainda possam salvar suas vidas! - Gritou Cristóvão.A família Peixoto, um poderoso clã da cidade YJ, tinha uma influência profunda e conexões extensas.Desafiar tal gigante era, sem dúvida, um convite à morte.- Cale a boca!Antônio deu um tapa na cara de Cristóvão, quebrando um de seus dentes frontais.Cristóvão, impotente, apenas engoliu sua raiva.O helicóptero se aproximava rapidamente.À medida que a porta da cabine se abria, Flávio, com seus trinta e seis guerreiros, saiu com imponência.Embora a família Peixoto não estivesse com todo seu exército, cada guerreiro presente um era um lutador de elite, destemido e disposto a morrer por sua causa.Com uma ordem de Flávio, aqueles guerreiros sacrificariam suas vidas sem hesitação.Ao ver Flávio, Cristóvão gritou:- Flávio! Você finalmente chegou! Me salve! Esses homens são audaciosos e desrespeitam a lei, você tem que capturá-los e torturá-los severame
Uma cena dramática se desenrolou.Ademir tomou Cristóvão como refém, Flávio queria matar Ademir, e, para se proteger, Cristóvão foi forçado a virar suas tropas contra Flávio.Três forças em impasse, presas no momento.- Cristóvão! Você ousa me desafiar?! - Flávio disse com uma expressão feroz.- Você me forçou! Se eu não sobreviver, todos nós morreremos juntos! - Retrucou Cristóvão com uma voz feroz, mas claramente amedrontado.Com a vida em jogo, ele não se importava mais com as aparências.- Bom! Muito bom! Já que você quer procurar a morte, eu vou facilitar para você! - Flávio fez um gesto. - Primeiro vamos nos livrar desses incômodos!Trinta e seis assassinos subitamente viraram suas lâminas, e como tigres ferozes, atacaram os soldados da Cidade N.Cristóvão gritou furiosamente:- Atirem!s duas forças entraram em confronto direto ao som de facadas e tiros.Embora os soldados de Cidade N fossem em maior número, cada um dos assassinos da família Peixoto era um mestre.Com velocidade