Nos subúrbios, Mansão Stormy.Agora, este lugar havia se tornado a sede da Gangue do Kirin.Desde que deixou a família Moraes, Ademir foi para lá, se abrigar do vendaval.As pessoas da família Moraes estavam furiosas, e explicar definitivamente não esclareceria a situação.O plano agora era investigar rapidamente a verdade.Quem matou Dimitri?E por que essa pessoa queria o incriminar?Com essas dúvidas, Ademir mobilizou toda a força da Gangue do Kirin.Todos que podiam se mover foram enviados.Agora era uma corrida contra o tempo, tentando estabilizar a situação antes que as coisas piorassem completamente.- Sr. Ademir. - Ecoou uma voz masculina. Nesse momento, Douglas entrou correndo no salão de reuniões, suando sem parar.- Sr. Ademir! Trago uma má notícia, a família Moraes está vindo para a Mansão Stormy com um grande grupo! - Exclamou Douglas. - Como eles chegaram tão rápido? - Indagou Ademir. Ademir franziu a testa ligeiramente.A Mansão Stormy tinha acabado de ser colocada em
Olhando para a adaga que caiu em seus pés, Ademir não pôde deixar de ficar ligeiramente atordoado.Essa adaga, de fato, era um presente de Lourenço, mas, depois de beber na noite anterior, ele a havia colocado em seu quarto.Quando foi à família Moraes pela manhã, ele não prestou atenção nisso e não imaginava que agora, esse objeto se tornaria a arma do crime que matou Dimitri.Em outras palavras, agora, ele era o suspeito principal e havia provas contra ele. - O que houve? Perdeu a fala? Você está tentando me dizer que a adaga foi roubada? - Indagou Caué, com o rosto sombrio.Ademir franziu a testa, as palavras que chegaram à sua boca foram forçadas a voltar.Ele realmente queria dizer que havia sido roubado, mas neste momento, provavelmente ninguém acreditaria.- Agora as evidências são claras, quero ver como você vai se defender! - Gritou Cauã, furioso.- Pai, pare de falar e acabe logo com ele! Vingue meu avô! - Incitou Bear, escondido atrás dele.- Ademir, foi realmente você quem
A Federação Caminho Marcial tinha pouco mais de mil pessoas. Já a totalidade da Gangue do Kirin somava quatro a cinco mil pessoas. Sem considerar a qualidade, apenas o vasto ímpeto já era suficiente para intimidar. Alguns que anteriormente gritavam querendo executar Ademir, ao verem tal formação, se calaram completamente. Era preciso saber que as pessoas da Gangue do Kirin não tinham apenas facas, mas uma parte das elites também possuíam armas de fogo. Uma rajada de balas e os artistas marciais abaixo da Força do Nascimento simplesmente não poderiam resistir.- Sr. Ademir, está tudo bem? - Perguntou Antônio, acompanhado de um grupo de elites da Gangue do Kirin, correndo à frente de Ademir, agindo como um escudo humano.- Estou bem. - Respondeu Ademir. Ele poderia ir embora se quisesse, ninguém conseguiria o deter, mas temia que no futuro teria que carregar uma infâmia eterna.- Ademir! Você não acha que com esses lixos conseguirá bloquear os guarda-sombras da família Moraes, né?
- Pílula Seven Days to Kill? - Murmurou alguém. Observando aquela cápsula de cor negra, muitas pessoas mostraram uma expressão de receio.Esse objeto era conhecido por ser extremamente venenoso, uma vez ingerido, se não houvesse antídoto, só restaria a morte.Mesmo que alguém tivesse habilidades incríveis, seria inútil, pertencia ao tipo de veneno que fazia as pessoas se assustarem só de ouvir falar.- Ademir! Se você tem a consciência limpa, então engula essa pílula! - Exclamou Caué.- Isso mesmo! Se hoje você não tomar o veneno para provar sua inocência, nós não vamos descansar! - Disse as pessoas da família Moraes, em uníssono.Eles naturalmente não estavam dispostos a deixar Ademir ir assim tão facilmente.Mas, se tivessem a pílula Seven Days to Kill, a situação seria diferente.Não importava o que o outro lado tentasse, sem dar a eles uma explicação satisfatória, no final, não poderia escapar da morte!- Tudo bem, eu vou tomar. - Disse Ademir, pegando a cápsula e a colocando na b
Se não fosse por Lourenço ter enfrentado a oposição e dado tempo para investigar, hoje, provavelmente, não teria sido possível evitar uma batalha sangrenta.A essa altura, a situação se tornaria incontrolável.- Ademir, embora eu não possa te ajudar abertamente, se você tiver algum problema, pode me procurar em segredo. - Disse Lourenço com grande peso em suas palavras.- Muito obrigado, Sr. Lourenço. - Assentiu Ademir, fazendo um gesto de agradecimento com os punhos.- Cuide bem de si mesmo. - Disse Lourenço.Em seguida, ele balançou a cabeça, suspirou e se foi.As três forças chegaram rápido e partiram rápido também.No momento em que viram Ademir tomar a pílula dos Sete Dias para Matar, todos sabiam que ele estava condenado à morte.Portanto, se era o assassino ou não, já não importava.- Sr. Ademir, você está sendo insensato! - Ecoou uma voz masculina. - Por que arriscar sua vida assim, sem mais nem menos? - Indagou outro. António suspirou profundamente, claramente confuso.- Os
Não se sabe quanto tempo passou.Quando Ademir abriu os olhos novamente, já estava no hospital.O veneno em seu corpo havia sido temporariamente estabilizado, mas a situação ainda não era das melhores.- Marido! Finalmente você acordou! - Soou uma voz surpresa ao lado.Ademir olhou para trás e viu Gabriela sentada ao lado da cama, seu rosto bonito carregava uma expressão preocupada.- Gabriela, como você chegou até aqui? - Perguntou Ademir, surpreso.- Ouvi Douglas dizer que você desmaiou de repente, claro que eu tinha que vir ver como você estava. O que exatamente está sentindo? - Perguntou Gabriela, preocupada.- Eu estou bem, só estava excessivamente cansado e dormi um pouco, só isso. - Respondeu Ademir, tentando parecer relaxado.- Cansado? Você claramente foi envenenado. - Murmurou Douglas ao lado.- Fique quieto! - Exclamou Ademir, o lançando um olhar fulminante.- Envenenado? Como assim? - Questionou Gabriela, franzindo a testa ligeiramente.- É só um pouco de veneno, não é gran
- Oba! Amanhã podemos ir juntos ao parque de diversões! - Exclamou Valentina. Ao ouvir isso, Valentina imediatamente pulou de alegria, sem esquecer de agradecer a Ademir.- Obrigada, Sr. Ademir, que você tenha uma vida mais longa que a flor da noite! - Desejou Valentina. - Flor da noite? - Indagou Ademir. Gabriela inicialmente ficou surpresa, seguida de um sorriso.Essa pequena era realmente muito engraçada.- O que está falando? Se deve dizer que tenha uma vida mais longa que as montanhas! - Corrigiu Douglas, lançando a ela um olhar severo.- Sr. Ademir, mil desculpas, ela é só uma criança e não sabe falar direito, por favor, não leve a mal. - Disse a grávida se apressando em pedir desculpas.Dizer algo assim enquanto Ademir está doente e hospitalizado é realmente muito ofensivo.- Não tem problema, as crianças falam sem pensar. - Disse Ademir, sorrindo levemente, sem se importar.Se alguém realmente tivesse uma vida mais curta que a flor da noite, não morreria amanhã?- Sr. Ademir
- Pronto, fica tranquila, Valentina, não faça isso com o seu Sr. Ademir, olha só a testa dele, já está quase pingando. - Brincou Gabriela, não conseguindo conter o riso, tentando desfazer a situação embaraçosa de Ademir.Ser intimidado por uma criança assim, ninguém merece.- Sr. Ademir, você está suando? Me deixe limpar para você. - Disse Valentina, muito atenciosa, puxando dois lenços de papel e começando a enxugar o suor de Ademir.- Está bem, Valentina, já está ficando tarde, você e sua mãe devem ir agora. - Interrompeu Douglas no momento certo.- Mas eu ainda quero conversar mais com o Sr. Ademir. - Insistiu Valentina.- Amanhã é seu aniversário, e eu prometo conversar mais com você. - Disse Ademir rapidamente.- Sério? - Indagou Valentina, abrindo um grande sorriso de surpresa.- Claro. - Afirmou Ademir com seriedade.- Então está combinado. - Disse Valentina, estendendo o dedinho.Ademir sorriu, entrelaçou seu dedinho com o dela e depois deu um leve aperto com o polegar.- Sr. A