- O quê?As palavras distorcidas de Ronaldo fizeram com que Ademir franzisse a testa, um brilho assassino passou por seus olhos.Mesmo naquele momento ele tentava manipular os outros.Que detestável!Douglas, surpreso, ficou furioso e sacou uma faca, pronto para avançar.- Está difamando alguém aqui? Vou acabar com você!Ronaldo entrou em pânico e rapidamente se escondeu atrás dela.- Srta. Beatriz! Salve-me!- Espere! - Beatriz deu dois passos à frente, bloqueando Douglas. - Ainda não entendemos tudo, não podemos agir precipitadamente!- Srta. Beatriz, esse sujeito só sabe mentir, tenho que lhe dar uma lição! - Disse Douglas com um olhar assassino.No caminho, ele prometeu que confessaria e admitiria seus crimes.Mas ao chegar, ele estava tentando tirar vantagem da situação.Absolutamente repugnante!- Você quer cometer um assassinato para silenciar alguém, não é? - Quitéria surgiu com uma observação inesperada. - Ronaldo não quer ser um bode expiatório e revelou a verdade, por isso v
O homem falou e imediatamente pegou seu celular, abriu um vídeo e mostrou o conteúdo para as pessoas ao redor. A gravação havia sido feita em uma cafeteria, onde Ronaldo e o homem estavam sentados frente a frente. As vozes deles eram muito claras, e a conversa era sobre como assassinar Carlos e incriminar Ademir. Depois da discussão, Ronaldo até pagou adiantado.Todo o processo havia sido gravado. Todos ficaram atônitos.Eduarda, que antes parecia feroz e intimidadora, agora estava com o rosto cheio de surpresa. Quitéria, sempre irônica, ficou sem palavras. Elas sempre tinham considerado Ademir como o assassino, agora era difícil acreditar que ele era inocente.Ronaldo ficou no chão, pálido como um fantasma. Ele pensou que, se não confessasse, não haveria provas contra ele. Mas não esperava que o homem fosse tão astuto a ponto de gravar um vídeo para se precaver.- Viram só? - Disse Douglas com um tom de indignação. - Vocês estavam todos suspeitando do Sr. Ademir e até o insultaram
Beatriz, segurando seu rosto dolorido e ardente, estava um pouco confusa.Ela não sabia o que tinha feito para ofender a matriarca da família. Quando Beatriz foi atingida, Eduarda imediatamente pulou, pronta para brigar, arregaçando as mangas.- De onde veio essa louca? Ainda ousa bater na minha filha? Eu acho que você está pedindo por uma lição!Nesse momento, um homem alto avançou, dizendo ameaçadoramente.- Que audácia! Ousa falar assim com minha avó, não tem amor à vida?Intimidada pela presença do homem, Eduarda parou imediatamente, mas continuou a falar alto:- O que? Acha que pode intimidar os outros só porque estão em maior número? Acha que eu tenho medo de vocês?!- Seguranças! Expulsem essas pessoas daqui! - Ordenou Quitéria.- Nos expulsar? - O homem sorriu friamente. - Todo o Grupo Silva pertence à minha família, como se atreve a nos expulsar?!- Fala muito, hein? Quem vocês pensam que são para agir assim? - Zombou Quitéria.- Eu sou o neto mais velho da terceira geração da
Ela achava que aquela prova irrefutável pudesse convencer Manuela.Mas ela nem sequer olhou para o celular e o jogou diretamente no chão.Depois, o esmagou com o pé.- Agora, as provas se foram. - Disse Manuela com indiferença.A expressão de todos se tornou sombria.O que significava tudo aquilo?Ela estava destruindo provas na frente de todos!A lei não se aplicava a ela?Beatriz franziu a testa. - Bisavó, o que você está fazendo?Manuela olhou para ela com um ar de julgamento.- Tem alguma objeção? - Se você vai agir assim, só me resta reportar ao bisavô. - Disse Beatriz friamente.- Usar o chefe do clã para me pressionar? Você acha que tem esse direito? - Zombou Manuela.- Como não tenho? Minha filha foi pessoalmente escolhida pelo antigo chefe do clã como sua sucessora e em breve ascenderá ao cargo de nova chefe da família Silva. Nessa hora, todos vocês terão que se curvar diante dela! - Disse Eduarda, confiante.Manuela a olhou como se estivesse vendo uma idiota.- Sucessora? Nov
Ouvindo o baque vindo do andar de baixo, todos ficaram atônitos por um momento, sem reação.Tudo aconteceu tão de repente.No segundo anterior, Ronaldo ria loucamente, mas no instante seguinte ele caiu, se espatifando no chão.- Audacioso! Como você ousa matar alguém em público? Quem lhe deu tanta coragem?Manuela, após um breve momento de surpresa, irrompeu em fúria.Ronaldo não era apenas seu confidente, mas também seu sobrinho. A audácia desse rapaz em matar eke assim, na sua frente, era como se ela não existisse aos seus olhos.- Manuela, não me acuse sem provas. Eu não fiz nada, ele pulou sozinho. - Disse Ademir, calmamente.- Como você ainda ousa negar no meio de tantas testemunhas? - Manuela retrucou, seu rosto expressando desdém.- Quem estava olhando? - Ademir olhou para Douglas e os outros. - Vocês viram algo?- Não, eu não vi nada. - Douglas negou imediatamente.- E você, Beatriz, viu? - Ademir se virou para ela.- Eu também não. - Beatriz também negou.Ronaldo havia matado
- Demitida?! Ao ouvir isso, várias pessoas ficaram imediatamente inquietas.- Com base em quê? A posição da minha filha foi designada pessoalmente pelo ancião da família, você não tem o direito de demitir a Beatriz! - Eduarda disse, indignada.- Exatamente! Desde que minha prima começou a trabalhar, ela trouxe enormes lucros para a empresa. Em apenas um mês, o lucro ultrapassou quinhentos milhões. Com que direito você a demite?! - Quiteria também estava muito insatisfeita.Antes de sua chegada, o Grupo Silva estava sempre no vermelho.Foi a prima que, com grande determinação e reformas audaciosas, revitalizou o grupo.Agora que finalmente haviam alcançado algum sucesso, essas pessoas queriam por tudo a perder?Era como destruir a ponte após atravessar o rio!- Acontece que eu sou a líder interina da família, o que eu digo é lei, vocês não têm o direito de opinar! - Manuela declarou autoritariamente.- Isso é um absurdo! Eduarda e Quiteria estavam furiosas, mas se sentiam impotentes.
Ao sair do Grupo Silva, a expressão de Manuela era sombria.Com sua posição, normalmente, ninguém ousava questionar o que ela dizia ou fazia.Hoje, no entanto, ela foi provocada publicamente e até perdeu um aliado de confiança, o que naturalmente a deixou bastante irritada.Contudo, como estavam no território da Cidade N, para se vingar, precisaria chamar reforços da Cidade S.- Avó, Beatriz foi pessoalmente nomeada presidente do grupo pelo avô. Se a senhora a destitui assim, abertamente, pode ser difícil explicar quando o avô acordar. - Sérgio disse hesitante.Embora se sentisse aliviado por ter se vingado, tal atitude autoritária dava margem para muitas críticas.- O que há para explicar? Se o seu avô vai acordar ou não, ainda é uma incógnita. - Manuela falou indiferente.- O avô só teve uma recaída da doença antiga, não é? Depois de um descanso, ele deve ficar bem, certo? - Sérgio estava confuso.- Ele não teve uma recaída. Fui eu que o envenenei. Ele nunca mais vai acordar. - Manue
- Então é assim, mas por que você mandou o Ronaldo assassinar o Carlos?- Sérgio estava um pouco surpreso.Carlos era apenas um insignificante, seria um completo desperdício de recursos encomendar sua morte.- Carlos? Eu nem sei quem ele é, como eu poderia matar ele? Deve ter sido uma iniciativa própria do Ronaldo, mas agora isso não importa mais. A morte ou a vida dessa pessoa não faz diferença. - Manuela acenou desinteressadamente.Enquanto falava, ela de repente tremeu de frio, e sua respiração se tornou rápida.Ao mesmo tempo, uma sensação aguda de dor começou a se espalhar por todo o seu corpo.- Vovó, você está se sentindo mal? - Sérgio rapidamente percebeu que algo estava errado.- É o meu velho problema, vá ao carro pegar meu remédio, rápido. - Manuela ordenou imediatamente.- Certo.Sérgio, sem hesitar, correu para o carro de luxo à frente, começou a procurar e logo voltou com um frasco de remédio roxo. - Vovó, aqui está seu remédio.Manuela rapidamente abriu o frasco de remédi