Um silêncio mortal tomou conta de todo o lugar!Quando o homem de terno se ajoelhou diante de Ademir, todos ficaram estupefatos, com os olhos arregalados e a boca aberta.Ninguém esperava que a grande figura, que fez Cesar se curvar e se ajoelhar, se ajoelhasse diante de Ademir!A postura era como a de um servo encontrando seu mestre.O que estava acontecendo?!Marcelo ficou totalmente paralisado, com um olhar de incredulidade estampado no rosto.Ele pensava que Ademir era apenas um guerreiro poderoso, mas acabou descobrindo que este tinha um passado incrivelmente forte!A posição de Cesar já era alta o suficiente. Mas diante do homem de terno, ele ainda tinha que se rebaixar e se curvar.O homem de terno era impressionante. No entanto, ao encarar Ademir, se ajoelhou!Era como um golpe de outra dimensão!Isso mostrava o quão aterrorizante era Ademir, a quem Vitor sempre desprezava.- Impossível! Não pode ser! - Vitor estava petrificado de medo.Desde o momento em que viu o homem de ter
Dois dias depois, na Clínica do Bem-Estar.Beatriz finalmente acordou do coma lentamente.O que ela viu foi um quarto muito simples.Uma mesa, duas cadeiras, e uma cama.Parecia familiar, como se ela já estivesse ali antes.- Você acordou? - Disse Ademir, entrando de repente na sala.Ele estava carregando uma tigela de sopa.Embora fosse muito leve, era irresistível para Beatriz, que não havia comido o tempo todo que ficou desacordada.Tão irresistível que seu estômago começou a roncar vergonhosamente.- Foi você quem me salvou? - Perguntou Beatriz, um pouco envergonhada, tomando a iniciativa.- Você estava ferida, desmaiada na estrada, então eu te trouxe para cá. - Disse Ademir, indiferentemente.- Me trouxe para cá? - Beatriz franziu a testa, reagiu de repente, e perguntou. - Quanto tempo fiquei desmaiada? Como está a família Mello? Meus pais estão em perigo?Suas perguntas contínuas e rápidas deixaram Ademir perplexo.Ele respondeu pacientemente:- Você esteve ficou em coma por dois
Depois de uma certa confusão, Beatriz ficou com o rosto vermelho, suada e exausta.Aquele olhar melancólico, fez Ademir ficar arrepiado."É só uma aplicar um pouco de medicamento, por que você está tão envergonhada?"- Você já olhou o suficiente? Se sim, já pode sair!Beatriz cobriu o corpo com um cobertor.A cintura fina e nádegas empinadas complementavam uma a outra, desenhando uma curva extremamente atraente.- Pegue esse remédio, aplique por três a cinco dias, e a cicatriz desaparecerá.Ademir não ousou dizer mais nada, colocou o frasco do remédio e saiu envergonhado.Passados cerca de dez minutos.Beatriz, já vestida, também saiu do quarto.Comparada com a indignação anterior, ela havia voltado ao seu comportamento habitual.Como se nada tivesse acontecido.- Me empresta o celular, preciso fazer uma ligação.Beatriz estendeu a mão para Ademir, que estava tomando sopa.Ele não disse nada, apenas entregou o celular à ela.- Qual a senha? - Beatriz perguntou novamente.- Seu aniversá
- Vadia! Eu vou te matar!Tocando o rosto ardente de raiva, Zacarias ficou furioso e avançou.Beatriz reagiu rapidamente, chutando Zacarias na virilha com força.- Ah! - Zacarias gritou de dor, imediatamente segurando sua virilha e agachando.O rosto dele ficou vermelho como sangue.- Nojento! - Beatriz resmungou e saiu.Topou com Ademir, que estava ouvindo às escondidas na porta, e perguntou com irritação:- O que você está fazendo?- Nada, só estava preocupado que você pudesse ser prejudicada. - Ademir deu de ombros.Ele olhou para Zacarias, que estava caído no chão e lamentando, e um lampejo frio passou por seus olhos.Ainda bem que Beatriz venceu sem muito esforço, senão ele teria que intervir, e as duas mãos daquele gordinho seriam inutilizadas!- Eu terminei o que tinha que fazer. Vamos embora.Beatriz, não querendo dizer mais, saiu.O humor dela estava péssimo.- Você, espere aí! - Zacarias se levantou com um rosto feroz. - Bateu em mim e quer fugir? Você está achando que isso é
- Quem ousa causar problemas no meu território? Estão cansados de viver?João entrou, ostentando e segurando um charuto na boca.Por onde passava, a multidão se dispersava, temendo provocar aquele homem.Mesmo Beatriz ficou com uma expressão séria.Oscar podia ter morrido, mas João ainda havia herdado toda a sua influência, ele parecia mais resplandecente do que nunca.Com a presença de Thiago, poucos ousavam enfrentá-lo.- Vá pela porta dos fundos, vou te proteger! - Beatriz deu um passo à frente, ficando entre João e Ademir.Com sua posição, mesmo o arrogante João não ousaria fazer nada com ela.Mas Ademir era diferente, sem status nem apoio, se caísse nas mãos de João, seria morto ou mutilado!- Ir para onde?- Sr. João chegou, nem mesmo Jesus poderia te salvar! Prepare-se para morrer! - Zacarias zombou e correu para cumprimentá-lo. - Sr. João! Você finalmente chegou? Olhe para o meu rosto, veja o que fizeram comigo!João murmurou e lançou um olhar oblíquo:- O que aconteceu?- Bem,
Não!Impossível!O pensamento de Beatriz mal havia surgido quando ela o negou a si mesma."Ademir é apenas uma pessoa comum, além de ser bonito, quase não tem outras habilidades. Quanto a João, ele não apenas sucedeu o Sr. Oscar, mas também assumiu o controle do Grupo Mello, manteve até algumas centenas de capangas sob seu controle. Como ele poderia temer Ademir? Deve ser apenas minha imaginação.”João continuava a chutar e socar, fazendo Zacarias vomitar sangue.Ele não parava de bater, temendo verdadeiramente que Ademir ficasse com raiva e o matasse sem mais nem menos.- Sr. João! Me desculpe, eu estava errado! Pare de bater, por favor, eu imploro que pare! - Zacarias chorava e lamentava.João roubou um olhar para Ademir e, percebendo que a expressão deste se suavizou, finalmente parou de bater."Ainda bem que tenho alguém em quem descontar, senão estaria em apuros!"- Pedir desculpas a mim não adianta nada! Se a Presidente Beatriz não te perdoar, você morrerá hoje mesmo! - João berr
Ao meio-dia, no Jardim de Fragrância Celestial.Gabriela estava tomando chá com Sergio.- Gabriela, você se lembra da nossa aposta? Três dias já se passaram, e eu continuo ileso. Não é hora de cumprir sua promessa? - Sergio disse, sorrindo após dar um gole no chá.- Sr. Sergio, por que tanta pressa? Ainda falta doze horas para terminar o prazo dos três dias da aposta. - Gabriela respondeu calmamente.- Não me diga... Você realmente acredita naquele charlatão? - Sergio achou a situação um tanto engraçada. - Treinei artes marciais por anos. Acha que não sei como está meu próprio corpo? Olhe para mim agora. Pareço estar doente?- Não sei se parece ou não, mas confio no julgamento do Ademir. - Gabriela disse, com um leve sorriso.- Não consigo imaginar o que aquele charlatão te disse para você confiar tanto nele. - Sergio bufou, claramente sem conseguir compreeender.- Quem sabe? Talvez seja o destino... - Ao pensar em Ademir, Gabriela não pôde deixar de sorrir.- De qualquer forma, ainda
Ao ouvir as palavras de Ademir, todos ficaram momentaneamente perplexos. Ninguém esperava que ele fosse tão arrogante.- Garoto! Você sabe o que está dizendo? - Sergio rangeu os dentes, o rosto se contorcendo de dor.Fosse na pequena Cidade A ou em toda a província, ele era uma figura importante.Um mero Ademir ousava falar com ele daquela maneira?Ele estava sendo excessivamente audacioso!- Claro que sei o que estou dizendo, mas você ainda não percebeu a gravidade da situação. Essa sua doença, ninguém além de mim pode curar! - Ademir respondeu friamente.- Garoto! Não pense que, por saber algumas trapaças de beira de estrada, é um médico divino! Enquanto eu ainda estiver sendo paciente, é melhor você ser sensato! - Sergio gritou.- Isso! Se você não tratar meu chefe, vou acabar com você hoje! - Ameaçou o guarda-costas.- Vai acabar comigo hoje? Você pode tentar. - Ademir sorriu friamente.- Você realmente não chora sem ver o caixão!O guarda-costas ficou furioso, de repente avançou