- Senhores, eu tenho certa influência aqui na capital. Se tiverem problemas no futuro, podem contar comigo.Breno estendeu um cartão de visitas.Enquanto falava, ele lançou um olhar cheio de brilho, especialmente para Beatriz."Essa mulher é simplesmente deslumbrante." – Pensou ele.Não só o corpo, mas o rosto era impecável. Ela era a definição de beleza suprema."Muito melhor do que Quitéria, sem comparação." – Continuou Breno.- Breno é realmente generoso, vamos, vamos, sentem-se. - Eduarda acenou sorrindo. - Garçom, traga a comida!- Espera. - Nesse momento, Beatriz interrompeu. - Ainda falta uma pessoa.- Oi? Quem mais?Eduarda olhou em volta, um pouco confusa.Justo quando Beatriz ia falar, a porta do restaurante se abriu novamente.Ademir entrou de forma imponente.- Estou aqui.Beatriz se levantou para acenar.Quando todos viraram a cabeça, franziram as sobrancelhas instantaneamente.- Por que ele veio?Eduarda parecia descontente.Por preconceitos antigos, ela ainda olhava Ade
- Amigo, esse salário mensal não é nada mal. Se você se sair bem, pode até ganhar uma gorjeta. - Breno disse em tom zombeteiro.- Ademir, ter a chance de ser motorista do meu namorado é uma oportunidade que você não deveria desperdiçar! - Quiteria afirmou, com um ar de superioridade.- Exatamente! Breno é gerente da Grupo Batista. Ele tem um futuro brilhante. Se aceitar, você terá uma vida de luxo. Por que não? - Rosana acrescentou, concordando.- O Grupo Batista é tão impressionante assim? - Ademir não se mostrou impressionado.- Você não conhece o Grupo Batista? É uma empresa gigante, vale bilhões! Um mero fio de cabelo de lá seria suficiente para sustentá-lo pelo resto da vida! - Rosana falou, desdenhosa."Esse cara é mesmo um caipira, não sabe de nada." – Pensaram.- Desculpe, nunca ouvi falar. - Ademir balançou a cabeça novamente, demonstrando desconhecimento quanto ao mundo dos negócios da cidade grande.- Se você nunca ouviu falar do Grupo Batista, deve ao menos conhecer o Sr. E
- Lembrar de mim faria o quê? O que você pode fazer comigo?Breno riu de forma zombeteira, sem nenhum sinal de perceber o perigo iminente.- Eu sou Eusébio, você trabalha sob a bandeira do meu grupo. O que você acha que eu poderia fazer com você? - Eusébio disse friamente.- Continue atuando, você acha que vou acreditar nessa lorota?Breno zombou.- Breno, estou te notificando formalmente que você foi demitido do Grupo Batista. Não precisa aparecer no escritório amanhã.Eusébio não tinha paciência para mais conversa.- Me demitir? Você é muito bom mesmo! - Breno soltou uma gargalhada estrondosa. - Só para te informar, tenho protetores dentro do Grupo Batista. Nem mesmo o Sr. Eusébio tem a autoridade para me demitir, muito menos um impostor como você.- É mesmo? E quem seria essa pessoa que está te protegendo? - Eusébio questionou com frieza.- Quem me protege é algo que você ainda não tem o direito de saber. Em resumo, sou alguém que você não pode se dar ao luxo de ofender. - Breno dec
- Estranho, por que eles estão vindo para cá? Não estão procurando confusão conosco né? Eduarda encolheu o pescoço, inexplicavelmente nervosa.- Eles estão vindo atrás de mim. - Disse Ademir, de repente.- Você arrumou encrenca de novo?Beatriz franziu a testa.Ela percebeu que ultimamente ele parecia estar envolvido em muitos problemas.- Não exatamente. Apenas dei uma surra nele e o ensinei algumas lições de vida. - Falou Ademir, indiferente.- Isso não é como Cidade A, há pessoas poderosas por toda parte aqui. Algumas delas nós simplesmente não podemos nos dar ao luxo de ofender! - Sussurrou Beatriz.Embora ela fosse a presidente de um conglomerado de bilhões, a transição ainda não havia sido concluída. Ela estava sem capital, sem contatos e sem experiência.Neste estágio, o foco era, naturalmente, fazer amigos.Viver discretamente e evitar problemas era a chave para a sobrevivência.- Senhorita Beatriz, não se preocupe. Comigo aqui, ninguém ousará fazer nada hoje.Breno sorriu con
Severino acertou um tapa forte no rosto de Breno.A força monumental fez com que Breno cambaleasse, quase caindo.A marca dos cinco dedos ficou visível em seu rosto.- O que?Ao ver Breno ser golpeado, Quitéria e os demais ficaram perplexos.Eles não podiam acreditar que esses pequenos delinquentes tivessem a audácia de bater no gerente do Grupo Batista.Isso era uma afronta aos céus.- Você ousa me bater? - Breno, segurando o rosto, mal podia acreditar. - Você sabe quem eu sou? Eu sou um executivo do Grupo Batista!- E daí? - Severino, sem dizer mais nada, deu outro tapa em Breno, esbravejando. - Se fosse Eusébio, talvez eu mostrasse algum respeito. Mas você, um mero gerente, quem você pensa que é?- Seu desgraçado! Você está morto! Ousa me bater? Vou fazer você pagar por isso!Breno, furioso e envergonhado, puxou o celular, preparando-se para chamar reforços.- Vá se ferrar! - Severino chutou Breno, fazendo-o cair no chão. - Você ainda tem a audácia de ser tão arrogante? Batam nele!
Acompanhado de um grito angustiante, os capangas caíram no chão, pegos de surpresa.Em um piscar de olhos, havia um amontoado de corpos no chão.Cada um deles tinha um garfo espetado na perna que não se era possível retirá-los.- O que é isso?Ao ver essa cena, Severino ficou inevitavelmente chocado.É preciso entender que esses capangas foram cuidadosamente escolhidos por ele.Todos haviam recebido treinamento especializado e eram bastante habilidosos.Normalmente, com uma dúzia deles, Severino conseguia deter qualquer um. No entanto, ele nunca imaginou que todos os seus homens cairiam após um único confronto.Alguns garfos são realmente tão letais assim?- Não pode ser. Este cara é tão poderoso assim?Vendo o tranquilo Ademir, Rosana ficou surpresa.Em sua mente, ele era apenas um ator secundário.Como ele poderia ter tais habilidades?- Maldição! Você sabe artes marciais afinal? Por que você não agiu mais cedo?Breno rangeu os dentes, sentindo todo o seu corpo dolorido.Se o outro t
- Quem é esse cara, afinal? Ele conseguiu trazer o pai e o filho da família Menezes?Olhando para Giovane e Geovane que se aproximavam, Breno sentiu um calafrio na espinha.Ambos eram renomados especialistas da sociedade.Qualquer um deles podia enfrentar sozinho, centenas de pessoas.Normalmente não era fácil convencê-los a agir.- Breno, quem são esses da família Menezes? São tão poderosos assim? - Quitéria perguntou ao lado.- Poderosos? Esses dois são como feras vorazes! Especialmente o que se chama Giovane, é assustadoramente mortal, ele mata como se estivesse colhendo frutas. As pessoas que morreram em suas mãos não são menos de oitenta, se não cem! Breno estava sério.Como um dos membros-chave do Grupo Batista, ele era bem informado sobre os assuntos da sociedade.- O quê? Isso é assustador!Quitéria recuou e se escondeu imediatamente atrás de Breno.Embora Eduarda e os outros não tenham dito nada, eles também se mantiveram à distância, temendo ser atingidos indiretamente.Eles
O punho dele era muito menor do que o de Geovane.- Está pedindo para morrer!Geovane resmungou friamente e canalizou sua energia interna, liberando-a mais uma vez com um impulso.Seguido por um estampido.Os punhos dos dois se chocaram violentamente.Ademir permaneceu imóvel, apenas o chão sob seus pés se quebrou em pedaços.Por outro lado, Geovane, no instante do impacto, grunhiu abafadamente e foi jogado violentamente contra a parede, fazendo um buraco nela.Seu braço, que foi usado no choque, estava agora ensanguentado, enquanto os ossos estavam quebrados, tornando impossível move-los.Após reprimir a dor por dois segundos, Geovane finalmente cuspiu um bocado de sangue.Ele deslizou pela parede, desmoronando como se fosse um monte de lama.- Como é possível?Vendo isso, Severino ficou completamente atordoado.Embora Geovane não fosse tão habilidoso quanto Giovane, ainda era um dos mestres do "Lista do Inferno".No entanto, ele foi arremessado por um único soco de Ademir.Esse garot