- Sr. Ademir, acho que você está exagerando. - O sorriso de Ethan desapareceu lentamente, substituído por um ar mais frio em seu rosto. Por mais paciência que tivesse, não aguentava tal provocação.- Somos amigos, não é? Se você não pode, por que não posso ajudar? Ajudar é a verdadeira fonte de alegria. - O sorriso de Ademir permanecia inalterado, assim como, a expressão de todos que acompanhavam a conversa.- Sr. Ademir, não preciso da sua ajuda para isso, posso me virar sozinho. Vamos beber. - Com algum esforço, Ethan forçou um sorriso, tentando mudar o assunto.No entanto, Ademir continuou implacável:- Por que você não pergunta a ela primeiro? Talvez ela concorde com a sugestão.Ao ouvir isso, algumas mulheres bonitas finalmente perderam a paciência. - Chega! -- Você até parece bom, mas não esperava que fosse tão desprezível, fixando seus olhos na esposa de outro!- Exatamente! Você pode ter algum poder, mas isso não lhe dá o direito de insultar as pessoas assim! Isso é demais!-
Algumas mulheres belíssimas estavam tão assustadas que perderam toda a cor, se afastando imediatamente da mesa. Douglas também agiu como se tivesse visto um fantasma, colocando uma distância segura entre ele e os outros. Todos temiam que Ademir, em um impulso, decidisse matá-los ali mesmo. Na mesa inteira, apenas Elder permaneceu sentado com uma expressão calma.- Ademir, você tem algum rancor contra Ethan? - Perguntou Elder, com um ar de frieza.- Nenhum. - Ademir sacudiu a cabeça.- Alguma queixa? – Elder continuou.- Nenhuma. – Ademir respondeu. - Então por que o matou? – Elder indagou.- Porque ele merecia morrer. – Ademir não mostrava nenhum arrependimento.- Qual é o motivo? - Elder insistiu, sua impaciência crescendo. Elder detestava pessoas que matavam por impulso. Mesmo que fossem fortes, não eram dignas de sua amizade.- Sr. Elder, o vinho está bom? - Ademir optou por não responder diretamente, fazendo uma pergunta em troca.- O que isso importa se está ou não? - Elder franz
Ethan estava morto, e o vice-líder Douglas havia assumido com sucesso, tomando as rédeas da Gangue do Dragão Vermelho de Ademir. Com mais de mil membros e centenas entre a elite, a gangue era uma força considerável em toda a cidade provincial. Essa base dava a Ademir muito mais facilidade para agir na cidade no futuro.- Ademir, mesmo que você seja agora o líder da Gangue do Dragão Vermelho, pode haver problemas pela frente. - Alertou Elder ao saírem do hotel.- Problemas? Como assim? - Ademir estava curioso.- Ethan não começou do nada. Sempre teve alguém por trás dele. Matando Ethan, você certamente ofenderá essa pessoa. - Disse Elder.- Quem é? - Ademir perguntou imediatamente.- Raul Reis, da família Reis. – Elder completou.- Raul? Nunca ouvi falar. - Ademir balançou a cabeça.- É perceptível que você não é daqui, então é normal não ter ouvido falar de Raul. Mas eu preciso te dizer, esse cara é complicado. - Elder falou, com um semblante sério. - A família Reis é uma das cinco gra
Assim que Ademir entrou no apartamento, viu Violeta correr em sua direção como um vendaval, gritando enquanto corria:- Tio! Eu consegui, eu consegui!- Conseguiu o quê? - Ademir estava confuso. - Você está grávida?- Grávida? Eu ainda sou virgem! – Violeta revirou os olhos, claramente irritada.- Se você não está grávida, por que toda essa agitação? - Ademir estava sem palavras. Ela estava sempre criando um alvoroço, suficiente para assustar alguém até a morte.- Não foi você que me enviou aquele método de cultivo ontem à noite? Estou aqui para anunciar oficialmente que cultivei minha energia interna! - Violeta estava visivelmente animada.- O quê? Tão rápido? - Ademir arqueou uma sobrancelha, bastante surpreso. Normalmente, para um praticante de artes marciais cultivar energia interna, levaria pelo menos um ano ou até mais. Mesmo aqueles com grande talento levariam um ou dois meses para ter uma primeira visão. Ademir estava um pouco cético e estendeu a mão para sentir o pulso dela, e
- O quê? Três minutos? – Violeta ficou completamente atônita. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu em um perfeito O. Ela não conseguia acreditar no que estava ouvindo. - Não é dito que um guerreiro comum levaria meses, senão anos, para começar? – Ela perguntou, sua voz saindo como um sussurro. -Sim. – Ademir respondeu, seu rosto impassível. - Mesmo sendo um gênio raro que só aparece uma vez em um século, você levou um dia inteiro para cultivar sua energia interna, mas eu levei três minutos.Violeta sentiu seu coração afundar. Ela já estava orgulhosa de ser chamada de gênio, mas agora, isso parecia insignificante. -Então, o que seria conseguir em três minutos? – Ela perguntou, sua voz cheia de incerteza. – Um monstro?Ademir deu de ombros. -Não sei. – Ele disse. Violeta sentiu uma onda de choque percorrer seu corpo. Ela não conseguia imaginar o quão forte uma pessoa que pudesse cultivar sua energia interna em três minutos seria. - Tio, você está brincando, certo? – Ela per
- O ouro realmente é tentador, mas não me agrada. Portanto, não posso aceitar a proposta que você fez agora. - Ademir balançou a cabeça.- Não gosta de ouro? Então, faça a sua oferta. - Edson ergueu levemente o queixo.- Sr. Edson, com todo o respeito, me desculpe a intromissão, mas, casamento é um assunto sério que deve ser decidido pela própria Gabriela. Vocês, como seus mais velhos, não deveriam interferir à força. - Ademir argumentou.- Você está me dando lições sobre como agir? Edson levantou uma sobrancelha. - Estou apenas dizendo a verdade. - Ademir falou com moderação. - Como pais, não deveríamos querer a felicidade de nossos filhos, no geral? - O que você sabe? - Ursula, que estava ao lado, finalmente não pôde se conter. - Você sabe quem é o noivo de Gabriela? É o talentoso Samuel, a futura estrela do País A! Casar com ele é o melhor destino para Gabriela!- O que é bom ou ruim deve ser decidido pela própria Gabriela. Se ela não quiser casar, vocês não podem forçá-la a isso.
Observando o carro que se afastava, Ademir apertou os olhos involuntariamente. Era claro que se tratava de um casamento arranjado entre duas famílias poderosas. E Gabriela era a vítima desse arranjo. Nascida em uma família rica, ela desfrutava de luxo e riqueza, mas perdia sua liberdade pessoal. Até havia momentos em que ela precisava se sacrificar pelos interesses da família. Naturalmente, ele jamais permitiria que isso acontecesse. Pensando nisso, pegou o celular e discou um número.- Douglas, preciso que você investigue alguém para mim.- Claro, posso saber quem Sr. Ademir deseja investigar? - Perguntou Douglas.- Samuel. – Ademir disse. - Samuel? - Ao ouvir isso, o tom de Douglas subiu significativamente. - Sr. Ademir, por que você quer investigá-lo?- Para combater ele, é claro. Você acha que vou convidá-lo para jantar? - Respondeu Ademir, irritado.- O quê? - Douglas ficou paralisado, sua voz tremendo. - Sr. Ademir, você não está me assustando, não é? Eu sou muito medroso!- O q
- Pare de falar besteiras! - Caué lançou um olhar fulminante, seus olhos brilhando de raiva.- Tio, eu tenho aqui uma pílula de cura. Que tal experimentarmos no vovô? - Elder surgiu de repente da multidão, segurando uma "Pílula do Corvo Dourado" nas mãos. Ele estava tão preocupado com o estado do avô que estava disposto a arriscar tudo.- Uma pílula de cura? - Bear franziu a testa, desconfiado. - Isso parece muito suspeito. Onde você conseguiu isso?- Um amigo me deu. – Elder disse, sendo franco.- Amigos como os seus? O que eles poderiam fazer? - Bear retorquiu, desdenhoso. - Melhor tirar essa pílula daqui antes que faça papel de bobo!- O estado do vovô não é dos melhores agora, então, eu gostaria de tentar. Vai que funciona? Não custa nada tentarmos. - Elder argumentou.- Se eu digo que não vai funcionar, não vai. Tire isso daqui! - Bear esbofeteou a "Pílula do Corvo Dourado" da mão de Elder.- Você... - Elder franziu a testa, sentindo uma onda de raiva se apossar dele.- O que? Não