- A comida chegou!Alegre com seu presente, Eduarda rapidamente preparou uma mesa cheia de pratos deliciosos. Cinco pratos e uma sopa, um verdadeiro banquete.Ademir estava prestes a sair com uma desculpa, mas foi forçado a ficar por Beatriz. No fim, ele acabou se sentando à mesa com Frederico, algo que pai e filho não faziam há mais de uma década. Enquanto comiam, os olhos de Frederico se umedeceram.Ele havia ansiado por aquele momento durante muito tempo e o dia havia finalmente chegado. Embora ainda não tivesse ganho o perdão do filho, já se sentia muito satisfeito apenas por compartilhar uma refeição.E certamente, poucos poderiam imaginar que Rei A, um homem temido e respeitado em batalha, derramaria lágrimas apenas por causa de um jantar.Após a refeição, Frederico escolheu deixar o lugar. Ficar por mais tempo poderia fazer seu filho se irritar.Ao sair da mansão, ele se sentiu incrivelmente revigorado.- Mestre, como foi? - Perguntou Júlio, sentado no banco do passageiro, a
Ela estava curiosa sobre o passado de Ademir. Depois de descobrir mais coisas sobre ele nos últimos dias, ela percebeu que havia um véu de mistério o envolvendo.- É complicado explicar tudo agora. - Ademir balançou a cabeça.- Tudo bem, então. Quando você estiver pronto para falar, me avise. - Beatriz esboçou um sorriso.- Combinado. - Ademir assentiu.- O clima está ficando mais frio, que tal irmos para o shopping comprar algumas roupas? - Beatriz propôs de repente.- Podemos comprar roupas, mas só para deixar claro, eu não tenho dinheiro. - Ademir deu de ombros.- Olha só para você, tão mesquinho! - Beatriz revirou os olhos. - Não precisa gastar nada, eu vou pagar por tudo hoje!- Muito obrigado, Presidenta Beatriz! - Ademir, querendo agradá-la, correu para ligar o carro.Nos três anos de casamento, as vezes que haviam saído juntos para fazer compras eram muito raras.- Ah, minha preciosa safira! Hoje é realmente o meu dia de sorte! - Assim que eles saíram, Eduarda imediatamente tir
Ao entardecer, na Clínica do Bem-Estar.A deslumbrante Gabriela entrou com um sorriso radiante, segurando uma garrafa de vinho.- Querido, estou de volta! Veja o que trouxe para nós. É um vinho excelente, tenho certeza de que você vai adorar!Enquanto ria, de repente ela parou. Percebeu que Ademir não estava na Clínica do Bem-Estar, no lugar dele havia dois idosos desconhecidos. O habitualmente embriagado Sr. Ivo estava, para surpresa dela, sentado com um semblante sério.- Sr. Ivo, quem são esses senhores?Gabriela perguntou, intrigada.- Você chegou, minha jovem? Deixe-me apresentar... Este é o pai de Ademir, e o outro é um velho amigo meu. Ivo, ao falar, apontou respectivamente para Frederico e Júlio.- Pai? - Os olhos de Gabriela brilharam. - Então é meu sogro que chegou. Peço desculpas por não ter reconhecido.Dizendo isso, ela prontamente pegou o bule de chá e serviu uma xícara para cada um dos presentes, sorrindo docemente:- Sogro, por favor, tome um chá!Frederico ficou um
- Gabriela, você ainda não jantou, certo? Vamos, eu te levo para comer. - Ademir não respondeu, mudando de assunto.- Agora que você mencionou, realmente estou com um pouco de fome. Pai, que tal irmos comer algo lá fora? - Gabriela virou-se.- Não se preocupe com eles, vamos comer sozinhos. - Ademir recusou imediatamente.Gabriela hesitou por um momento.Perceptiva como era, rapidamente notou que algo estava errado.- Gabriela, é o mundo de vocês dois. Nós, velhos, não vamos interferir. Vão lá. Frederico acenou com um sorriso.- Tudo bem, pai, depois eu trago algo para vocês.Gabriela não insistiu. Depois de trocarem algumas palavras, ela saiu com Ademir.Os dois entraram no carro, e depois de um longo silêncio, Gabriela finalmente falou:- Você e seu pai estão em conflito?- Conflito? - Ademir sorriu melancolicamente. - Se fosse só isso, seria simples.- O que está acontecendo? Você pode me contar? - Perguntou Gabriela, suavemente.Ela nunca tinha visto aquela expressão de tristeza n
Ao ver os corpos dos oito mestres renomados da “Lista subterrânea” caídos, a velha senhora ficou completamente atônita. O semblante calmo e sereno que exibia anteriormente desapareceu, substituído por um horror inimaginável. Ela pensou que com aqueles oito mestres contratados, a missão estava praticamente garantida. Quem poderia imaginar que aquelas máquinas de matar seriam aniquiladas em um instante? Nem mesmo tiveram tempo de reagir. Quem diabos era esse sujeito à sua frente?- Então esses são os oito mestres renomados de que você falava? Francamente patéticos. - Ademir balançou a cabeça. Eles nem sequer possuíam o poder da Força do nascimento. Como ousavam tentar assassiná-lo?- O que, o que você fez? - A velha senhora retrocedia, o rosto contorcido em pânico. - Vou perguntar apenas uma vez. quantos outros assassinos vieram? - indagou Ademir com uma voz gelada.- Eu não sei, os assassinos da “Lista subterrânea” agem independentemente, eu...- Tudo bem, você pode morrer agora.
O duelo entre os dois mestres da "Força do Nascimento" era tão intenso que guerreiros comuns nem ousavam se aproximar. Enquanto a batalha pegava fogo, dentro da Clínica do Bem-Estar, Frederico, Ivo e Júlio desfrutavam tranquilamente de suas bebidas.Acostumados com situações grandiosas, eles não davam muita importância a aquela escaramuça. No entanto, Eunice, a jovem que os servia, não compartilhava do mesmo ânimo.Ela espiava pela porta, claramente preocupada. "São tantos deles lá fora, e Moisés está sozinho. Como ele poderia ganhar? Seria ótimo se o Sr. Ademir estivesse aqui..." Em seguida, ela sacudiu a cabeça rapidamente. "Não, não! Eles vieram aqui exatamente para pegar o Sr. Ademir. Se ele estivesse aqui, seria ainda mais perigoso!"- Pare de se preocupar e traga mais uma garrafa de vinho. - Ivo chamou.- Claro, já vou...Ela rapidamente pegou outra garrafa do balcão. Notando a indiferença dos três homens, ela franziu a testa e perguntou:- Sr. Ivo, vocês realmente não estão pre
- Morra!Ao ver Moisés fraquejar, Theo imediatamente agarrou a oportunidade e cortou violentamente com sua espada.Mas, no último instante, uma agulha de prata foi disparada inesperadamente, atravessando a multidão e atingindo a espada de Theo.Acompanhado de um som sutil, a espada se partiu.- Oque? Quem diabos fez isso?!Theo recuou cautelosamente, sua postura em alerta.Uma única agulha quebrando sua espada era suficiente para provar que o atacante tinha um alto nível de habilidade e poder.- Vocês já estão em vantagem numérica e ainda tentam emboscadas? As pessoas da Porta de Basalto são todas tão desonestas? - Uma voz fria ecoou de longe.Todos se viraram e viram um homem extraordinariamente bonito caminhando lentamente para fora da escuridão, postando-se com arrogância sob a luz do poste.- Elias! Esse rapaz é o assassino de César, Ademir!Ao ver quem era, Otávio imediatamente alertou.- Mate! Mate ele agora! Vingue César!Eduardo e Jair, os dois irmãos, ostentavam de suas posiç
A equipe de sete pessoas cooperava perfeitamente, atacando e defendendo de forma magistral, uma complementando a outra, sem qualquer falha visível. Quando a formação mágica se formou, um instante foi suficiente para encher o ar com energia de espadas violentas, ventos furiosos e detritos voando.- Interessante.Ademir ergueu uma sobrancelha, seu corpo começando a cintilar de repente. Era como se fosse um peixe nadando em águas agitadas, se esquivando constantemente na rede de espadas que enchia o ar. Parecia perigoso, mas ele sempre conseguia evitar ataques nos momentos cruciais. A energia cortante das espadas raspava seu corpo sem causar nenhum dano.- Matem, matem ele!Os irmãos Eduardo e Jair apertaram os punhos, suas faces claramente emocionadas. Sempre que Ademir estava em perigo, eles gritavam de excitação. No entanto, quando viam que ele escapava por pouco, batiam os dentes em raiva.- Mantenham a calma. A formação das Sete Estrelas do Norte fica mais forte à medida que enfrenta