Ao entardecer, na Clínica do Bem-Estar.Enquanto Ademir estava ocupado desenvolvendo um novo medicamento, um Bentley prateado parou abruptamente na frente da clínica.A porta do carro se abriu, e Gabriela, vestindo um vestido prateado justíssimo que realçava suas curvas, saiu graciosamente do veículo.- Amor, cheguei. - Disse ela, entrando pela porta com um sorriso encantador e imediatamente segurando o braço de Ademir. - Vamos, tenho uma surpresa gastronômica para você esta noite!- Uma surpresa gastronômica? Onde?Ademir estava claramente curioso.- Você saberá quando chegarmos lá.Sem mais explicações, Gabriela puxou Ademir para dentro do carro.O veículo seguiu a uma velocidade constante e, cerca de quarenta minutos depois, parou em frente a um sofisticado clube de lazer.- Srta. Gabriela, bem-vinda! Por favor, entrem!Os recepcionistas à porta se curvaram imediatamente ao ver que ela tinha chegado. Um deles tomou a iniciativa e conduziu o casal para dentro.Ao chegarem no restaura
Arthur fez uma expressão desdenhosa.- Não é apenas o fato de não ter se formado em uma universidade renomada, ele nem mesmo frequentou a faculdade. Esse tipo de pessoa é digno de Gabriela?Lívia exibiu um semblante de desagrado.- Um simples médico dono de uma clínica qualquer, como ele se qualifica para jantar conosco?- Não exagerem, Ademir é incrivelmente talentoso. Vocês vão descobrir isso mais cedo ou mais tarde.Gabriela sorriu com orgulho.- Gabriela, não leve a mal, mas em vez de pensar neste pequeno médico, por que não considera me dar uma chance? - Disse Heitor, sentado ao lado, meio que em tom de brincadeira. Houve um tempo em que ele também tinha interesse por Gabriela, mas foi cruelmente rejeitado. Agora, vendo que ela estava disposta a namorar um qualquer, Heitor, que se considerava infinitamente superior, sentiu que talvez ainda tivesse uma chance. Afinal, sua família era uma das mais ricas na Cidade N.- Sim, Gabriela, eu acho que o Heitor é uma ótima opção. Ele fico
- Vamos lá! Levem ela embora! Ao comando do homem de meia-idade, dois seguranças se aproximaram, prontos para agir. - Espera aí! - Arthur de repente se levanta, com um olhar ameaçador. - Sarah é minha amiga. Não me importa quem vocês são, saiam imediatamente, senão não me responsabilizo pelas consequências!- Exatamente! Tentar prender alguém na nossa frente? Que audácia! - Heitor se levanta, emanando autoridade. Sarah era uma estrela em ascensão, uma rainha do entretenimento, e sua beleza não ficava atrás de Gabriela. Oportunidades de ser o herói não deveriam ser perdidas.- Os dois aí, isso não é da conta de vocês. Melhor não se meterem onde não foram chamados! - O homem de meia-idade os alerta friamente.- Hoje nós decidimos nos meter mesmo! Se não quer morrer, é melhor sair correndo! - Arthur exclama, enfurecido.- Sem respeito nenhum! Joguem esses dois pra fora! - O homem de meia-idade bradou irritado.Sem hesitar, os seguranças avançam. Arthur e Heitor não demonstram nenhum sin
Se não tivesse alguém ali para a proteger, ela teria caído no "abismo".- Esses desgraçados! Forçando você a fazer esse tipo de negócio sujo, é o cúmulo da desfaçatez!Ao ouvir isso, Arthur estava visivelmente indignado.- Uma simples empresa de entretenimento ousa ser tão cretina, pensam que podem dominar o mundo com uma mão?Heitor também mostrava um semblante de raiva:- Sarah, fique tranquila, vamos resolver isso, não importa quem seja o seu chefe, nós vamos fazer com que ele se arrependa!- Exatamente! Vamos dar um basta nessa injustiça em seu nome!Todos concordaram, como se estivessem preparados para uma grande batalha.- Obrigada a todos vocês.Sarah se emocionou a ponto de chorar.- Aliás, Sarah, qual é o nome do seu chefe? - Gabriela perguntou de repente.- O sobrenome do meu chefe é Marques, quanto ao nome, eu realmente não sei. - Sarah respondeu.- Marques?Todos trocaram olhares preocupados, como se tivessem percebido algo e suas expressões mudaram imediatamente:- Não pod
O homem de meia-idade desferiu um tapa que fez Arthur cambalear, quase o derrubando. - Você...Arthur cerrou os dentes, o rosto se tornando extremamente desagradável. Ser estapeado em público assim era uma enorme humilhação. No entanto, diante da superioridade numérica e do apoio da família Marques, ele não se atreveu a revidar. - Amigo, a gentileza gera gentileza. Por que ser tão agressivo? - Disse Heitor, franzindo a testa. - Vá se ferrar!O homem de meia-idade pegou uma garrafa de bebida e a quebrou na cabeça de Heitor. Sangue espirrou, e o álcool salpicou para todos os lados.- Isso é um ultraje! Ao ver a cena, Lívia saltou:- Você tem noção de quem você acabou de atacar? Heitor vem de uma família de enorme prestígio! - Não me importa a que família você pertence. Se mexeu com a família Marques, vai pagar com a vida!O rosto do homem de meia-idade estava feroz. - Você não deveria abusar assim da própria sorte! Lívia estava furiosa. - E se eu abusar, o que você vai fazer? S
O homem de meia-idade tinha uma expressão hostil:- Estou avisando, não se meta ou vou quebrar as suas pernas!- Você pode mexer com qualquer um deles, mas com ela, não.Ademir se posicionou na frente de Gabriela, com um olhar indiferente.- E se eu insistir?O homem de meia-idade deu uma risada fria.- Então vou te destroçar.Ademir sorriu.- Insolente, acho que você já viveu demais! - O homem de meia-idade finalmente explodiu de raiva. - Venham, batam nele! Batam forte! Se ele morrer, eu assumo a responsabilidade!- Sim, senhor!Recebendo as ordens, os seguranças não hesitaram e avançaram com suas lâminas em direção a Ademir.Ademir, com um breve toque, fez todos os utensílios da mesa saltarem, e com um movimento do seu braço, os lançou.Acompanhado pelo sussurro do vento cortante, os utensílios funcionaram como armas ocultas, perfurando diretamente os joelhos dos seguranças.Num piscar de olhos, o grupo de seguranças que estivera tão arrogante agora jazia no chão.- O quê?! O homem
- Fique tranquilo, se eu faço algo, eu assumo as consequências sozinho. Não vou envolver vocês dois. Claro, se estão com medo, podem ir embora antes de tudo começar. Fingirei que nem vi vocês por aqui. - Ademir falou de forma despretensiosa.Essas palavras simples fizeram Heitor e Arthur se sentirem humilhados e indignados. Os olhares das três mulheres tornaram a situação ainda mais desconfortável, deixando suas faces queimando em vergonha.Ser menosprezado por um pobretão desses era uma grande humilhação!- Garoto! Você está condenado! Todos vocês estão condenados! - Exclamou o homem de meia-idade enquanto se levantava do chão, seu rosto distorcido por uma raiva animalesca.- Condenado? Quer repetir? - Ademir ergueu a mão e acertou o homem com mais alguns tapas.- Você... - O homem de meia-idade mal conseguiu abrir a boca, que já estava sem vários dentes, antes de receber outro golpe.Ele grunhiu e finalmente desmaiou, incapaz de suportar mais.Lívia e as outras estavam chocadas. Ni
O semblante de Lívia se iluminou, e ela exclamou:- Sarah, agora você está salva! Basta que o Heitor convença o Sr. Martim e você certamente vai sair dessa encrenca de uma vez por todas!- Se isso for verdade, serei eternamente grata, Heitor!Sarah fez uma reverência profunda, expondo mais do que deveria do seu decote.- Não precisa agradecer, somos todos amigos. Uma pequena ajuda não é nada mais que minha obrigação?Heitor gesticulou de forma gentil com a mão.- Muito bem, muito bem, já que o problema foi resolvido, que tal irmos ao bar para bebermos mais um pouco?Arthur ligou para o motorista e sinalizou para que todos entrassem no carro e partissem.Justamente quando o motor de seu veículo rugiu para a vida, uma frota de cerca de dez carros de negócios pretos fez uma entrada barulhenta, cercando completamente o restaurante. À medida que as portas dos carros se abriam, um exército de homens armados com cassetetes invadiu o restaurante, exalando um ar mortal.- Merda! Esses caras não