Após falar, ele fez um gesto e o mordomo ao seu lado entendeu imediatamente.

- Sr. Ademir, por favor, me acompanhe.

- Certo.

Ademir acenou levemente com a cabeça e seguiu o mordomo por um labirinto de corredores, até finalmente entrar no salão de reuniões.

Ao se acomodar, começou uma longa espera.

Só depois de Ademir ter terminado sua terceira xícara de chá, Gonçalo apareceu acompanhado por outros.

- Jovem, agradeço imensamente pelo seu auxílio médico hoje. Aqui está um cheque de dez milhões como sua recompensa.

Gonçalo se sentou despreocupadamente e fez um sinal para um subordinado, que entregou a Ademir um cheque.

- Hum?

Olhando para o cheque, Ademir não pôde deixar de se sentir um tanto confuso.

- Sr. Gonçalo, agradeço pela sua generosidade, mas isso não é o que eu quero.

- Se você quer ou não, não é relevante. O que importa é que esta é a recompensa que estou lhe dando.

Gonçalo pegou sua xícara de chá e deu um gole leve.

- O que você quer dizer com isso?

Ademir estreitou os olhos.