Uma rajada de vento forte atingiu Fábio diretamente, deformando sua expressão facial. Ele olhou fixamente e viu que o punho de Ademir havia parado bem à frente de seu peito. Embora ainda houvesse alguns centímetros de distância, a aterradora corrente de ar do soco ainda fazia seu corpo estremecer. Em seguida, ele cuspiu um bocado de sangue.

Apenas a força do vento do soco já o tinha ferido internamente; dava para imaginar o quão grave seriam as consequências se o golpe realmente acertasse ele! Graças a Deus que ele se ajoelhou a tempo; caso contrário, estaria morto.

- Por favor, me poupe! Me poupe! - Fábio, agora coberto de suor frio, se ajoelhou no chão implorando desesperadamente, perdendo toda a sua postura anterior. Mais do que surpreso, ele estava agora dominado pelo medo! Porque, no momento do impacto do soco, seu tão orgulhoso "poder interno" foi esmagado como se fosse feito de papel, sem qualquer capacidade de resistência. Toda a rede de meridianos em seu corpo também sofreu u