No dia seguinte, Jasmim foi acordada pela dor.

Apenas hoje ela descobriu que a sensação descrita nos romances sobre o corpo se sentir como se tivesse sido atropelado por um carro após fazer amor não era exagerada.

Ela abriu os olhos confusamente e percebeu que estava sendo abraçada. Se virando de lado, viu Matheus dormindo pacificamente ao seu lado, seu rosto desprovido da usual frieza, exalando apenas carinho.

Jasmim nunca se sentiu tão completa por dentro, como se tivesse encontrado seu verdadeiro lar.

Ela estendeu a mão e tocou de leve o nariz proeminente dele, mas ao retraí-la, foi agarrada de repente, e o homem abriu os olhos:

- Estava me espiando?

Jasmim, surpresa, respondeu:

- Você já estava acordado.

Matheus a apertou mais forte, com uma voz rouca:

- Eu acordo assim que você se mexe.

- No Natal, temos que acordar cedo para visitar o avô.

Sua mão grande desceu sutilmente, apertando sua cintura com um ar brincalhão:

- Consegue levantar?

Jasmim imediatamente corou; ela não esperav