- Denis! Acho que você sabe quem eu sou, então por que não pode simplesmente nos deixar ver?Denis parecia estar com problemas, franzindo a testa em preocupação:- Diogo, realmente não posso...Diogo não esperava essa relutância de Denis e estava prestes a dizer algo mais, mas Matheus o interrompeu.Com um ar sereno, Matheus falou calmamente:- Vamos falar primeiro com o policial que cuidou do acidente e depois discutimos isso.A arrogância de Diogo desapareceu instantaneamente:- Claro, líder.A mudança de atitude de Diogo foi tão grande que deixou Denis chocado e ainda mais curioso sobre a identidade de Matheus.Denis passou a tratar Matheus ainda melhor.- Sr. Matheus, por aqui, por favor...Os três entraram na delegacia e, ao abrirem a porta do escritório, um policial uniformizado já os aguardava.- Sr. Matheus, Diogo, este é Luciano - Denis fez as apresentações. - Luciano, este é Diogo. Neste caso, pode falar detalhadamente com o Diogo.Depois de se sentarem, Denis encontrou uma d
Jasmim ergueu os olhos para Luciano.- Você disse que havia dois sobreviventes naquela ocasião, então, além da Rafaela, havia outro sobrevivente, certo?Luciano concordou com a cabeça:- Sim. Era um jovem do sexo masculino, com mais de vinte anos, vindo da Cidade B...- Cidade B?O coração de Jasmim apertou por um instante sem motivo aparente. Ela sempre sentiu que este caso tinha alguma ligação oculta com ela.- Você pode me dizer o nome desse sobrevivente?Luciano sorriu, recusando o pedido de Jasmim:- Desculpa, não posso te dizer o nome dele.Esse resultado deixou Jasmim um tanto desapontada!Porque o outro sobrevivente era um homem! E mesmo que ele fosse da Cidade B, isso não significava que ele tinha alguma relação importante com Rafaela.Foi então que Matheus percebeu algo estranho:- Você disse que três pessoas morreram no local, além dos pais da família Mello, você poderia nos contar sobre a terceira vítima fatal?Luciano não escondeu essa informação:- A terceira vítima també
Ao sair da delegacia, Jasmim estava visivelmente abalada. Matheus, seguindo ao seu lado, ofereceu a ela uma garrafa de água:- Beba um pouco de água e depois tente descansar um pouco.Jasmim balançou a cabeça levemente:- Matheuszinho, eu preciso de um momento sozinha para pensar.Após dizer isso, Jasmim começou a caminhar sozinha pelo caminho, enquanto Matheus ficava parado, acompanhando a silhueta dela com o olhar. Quando Diogo voltou após levar Luciano, se aproximou de Matheus:- Chefe, por que você não foi com a cunhada? E se algo acontecesse com ela?- Vamos dar a ela um pouco de espaço para pensar. Nós só precisamos segui-la de longe.Após dizer isso, Matheus começou a seguir Jasmim, e Diogo, com um suspiro paciente, também seguiu.- Chefe, depois de tantos anos, você e a cunhada ainda não estão juntos? - Diogo olhou na direção de Jasmim. - Chefe, não hesite mais! Se você continuar hesitando, a cunhada pode acabar ficando com outra pessoa.Antes que Diogo terminasse, Matheus lanç
Jasmim estava extremamente confusa."Quem é ele? Por que ele me dá uma sensação tão familiar, especialmente aquele leve aroma de sândalo que ele exala! Parece que eu já senti esse cheiro em algum lugar antes. E o que significam as palavras que ele acabou de dizer? Será que ele é um enviado da Rafaela?"Mas Jasmim podia sentir que ele, aparentemente, não tinha más intenções em relação a ela.Olhando ao redor, as dúvidas em sua mente só aumentavam...- Cunhada, o que houve? - Diogo correu apressado até ela, ofegante.Quando Jasmim de repente correu em direção à multidão, Diogo levou um susto e saiu do carro correndo atrás dela.Jasmim agarrou o braço de Diogo:- Você viu aquele homem?Diogo estava cheio de dúvidas:- Que homem, cunhada? Alguém te incomodou agora há pouco? Me conte, que eu vou lá acertar as contas com ele...Falando assim, Diogo parecia pronto para uma briga.Jasmim balançou levemente a cabeça:- Não, era um homem estranho, ele era...Jasmim pensou por um momento, mas não
Matheus não falou nada, apenas sorriu levemente. Seu sorriso era discreto, mas a mão que ele mantinha ao lado denunciava suas emoções. Matheus observava a tela do computador à sua frente, seus olhos gradualmente se tornando mais sombrios. As imagens e informações ali não eram fruto de sua própria investigação, mas sim enviadas intencionalmente por alguém."Lamentavelmente, a habilidade tecnológica da outra parte é quase equivalente à minha. Não consegui encontrar nenhuma informação sobre ela. Segui o rastro do endereço IP deles pela internet, mas tudo que encontrei foi um número virtual."- Pequeno 4, vamos voltar para a Cidade B! - Matheus de repente falou."A outra parte quer que peguemos as provas rapidamente, incentivando nossa partida daqui. Certamente, há muitos segredos escondidos aqui. No entanto, para descobrirmos a verdade, precisamos seguir as instruções dessa pessoa por ora."Jasmim também estava confusa.Eles tinham investigado essas informações por tanto tempo sem resulta
Matheus sorriu levemente, apertando silenciosamente a mão de Jasmim:- Esta pergunta, eu também tenho curiosidade. Mas, vamos descobrir a verdade sobre tudo isso.Na Cidade B…Rafaela estava deitada ao lado da praia, aproveitando o banho de sol, com uma taça de vinho na mão, balançando o líquido vermelho dentro dela.- Sr. Henrique, por que está tão desanimado? Que tal se sentar e tomarmos um vinho juntos?Henrique olhou para Rafaela de cima.Apesar de Rafaela ter um rosto completamente desconhecido para ele, havia algo estranhamente familiar nela.- Srta. Rafaela, quanto dinheiro você quer? - Henrique falou, sua voz sem um pingo de calor.Rafaela sorriu e levantou as sobrancelhas:- Sr. Henrique, você é direto. Mas eu me pergunto, com que papel você veio me procurar hoje? Lembro que você e Jasmim já estão divorciados.Henrique não queria perder tempo falando.Ele veio procurar Rafaela principalmente para que ela retirasse as acusações contra Jasmim:- Isso é entre ela e eu, não é da s
Henrique balançou a cabeça levemente, sentindo que talvez estivesse pensando demais.Logo em seguida, Henrique disse:- Srta. Rafaela, não importa com que propósito você esteja agindo ou o que planeja fazer, eu só tenho uma exigência: você não pode machucar Jasmim!Rafaela riu alto, seu riso tinha um som forte, quase involuntariamente trazendo um arrepio a quem ouvisse.- Henrique, dizer isso agora já é tarde demais. - Os olhos de Rafaela estavam fixos em Henrique, mas as palavras que saíam de sua boca eram inesperadamente surpreendentes. - A menos que o Sr. Henrique se case comigo! Talvez eu considere, desta vez, poupar Jasmim. Caso contrário, eu definitivamente não deixarei que Jasmim viva bem.Henrique riu friamente:- Você acha que tem o direito de me ameaçar?Os olhos normalmente indiferentes de Henrique mostraram um lampejo de ferocidade mortal. Ele acenou com a mão e Pietro, que estava por perto, se aproximou. Pietro tirou um monte de documentos e os entregou a Rafaela.- Srta.
- Sr. Henrique, o que está acontecendo? Você não disse que íamos ajudar a Srta. Jasmim a conseguir justiça? Por que estamos indo embora assim? - Pietro fez uma série de perguntas, mas Henrique ainda estava em silêncio. - Sr. Henrique, o que está acontecendo?Ele não respondeu, apenas falou:- Pietro, estamos voltando!Pietro apertou os lábios, sem dizer muito. Quando chegaram, Henrique queria fazer justiça por Jasmim, mas agora parecia ter recebido um golpe devastador.Isso deixou Pietro extremamente curioso sobre o que Rafaela poderia ter dito a Henrique. Rafaela conseguiu mudar a atitude de Henrique tão rapidamente!Foi então que Henrique de repente perguntou:- Jasmim já voltou?Pietro respondeu rapidamente:- Sr. Henrique, a Srta. Jasmim ainda não voltou...Henrique pensou por um momento.- Prepare o avião, vamos encontrá-la.Embora surpreso com essa decisão repentina, Pietro seguiu as ordens de Henrique:- Claro, Sr. Henrique!Nos dois dias seguintes, Jasmim e Matheus não fizeram