- Mãe, o que eu faço agora? O que eu faço agora? - Maia repetia essa frase vez após outra, com um soluço na voz.

Bruna, comovida, consolava a filha:

- Não se preocupe, minha filha. Em alguns dias, vou te mandar para o exterior. Fique lá por alguns anos, até que esse incidente se acalme e todos se esqueçam. Depois, você pode voltar.

- Mãe, eu não quero ir para o exterior, eu não quero...

- Mas, minha filha, já chegamos a esse ponto. Se você não for, não haverá outra solução. Felizmente, você já desistiu da universidade na Cidade B. Vou pedir ao seu irmão para usar seus contatos e aplicar para uma universidade no exterior. Vá e se dedique aos estudos.

Bruna suspirou.

Seus olhos se encheram de lágrimas.

Maia já tinha os olhos inchados de tanto chorar. De repente, como se tivesse se lembrado de algo, ela parou.

- Mãe, foi a Jasmim, com certeza foi a Jasmim! Ela que me colocou nessa situação.

Bruna não conseguia acreditar.

- O que você disse? Jasmim?

Maia estava tão absorta em sua tristeza