- O paciente teve um corte na testa causado por vidro, já tratado com curativo, e além de uma concussão cerebral de segundo grau, não teve mais nenhum ferimento grave.Ao ouvir isso, Jasmim finalmente suspirou aliviada."Que bom que Henrique está bem."- Obrigada, doutor, meu filho está bem, isso é o que importa.Bruna agradecia incessantemente, seu coração ansioso finalmente se acalmou.- O paciente já acordou e será levado ao quarto em breve.- Ah, que bom, que bom.Quando o médico saiu, a enfermeira começou a empurrar Henrique para fora.Ele estava com a cabeça enfaixada e ainda havia vestígios de sangue em seu rosto, perdendo o charme de antes.Bruna foi a primeira a correr até ele, com a voz embargada:- Filho, você está bem?Maia, que estava em silêncio, também expressou sua preocupação:- Irmão, você nos assustou, mas que bom que está bem.Henrique olhou para elas.E as tranquilizou:- Eu estou bem, não se preocupem.Mas Bruna ainda estava preocupada.- Como não se preocupar? I
Henrique pensou que, após aquele incidente, a relação deles se tornaria mais tranquila. Porém, para sua surpresa, Jasmim tirou um cheque do bolso.Henrique ficou furioso.- O que significa isso? - Perguntou ele.Jasmim levantou as sobrancelhas.- Um carro de luxo novo não custa mais que cinco milhões. O resto é um agradecimento por Sr. Henrique ter me salvado.Henrique sentiu uma raiva que quase o fez cuspir sangue.Vinte milhões?Ela estava tentando suborná-lo com dinheiro?Ele só agiu por instinto para protegê-la, nada mais.Por que, aos olhos dela, tudo parecia diferente?Vendo que ele estava perturbado, mas sem dizer uma palavra, Jasmim continuou:- Vinte milhões deve ser suficiente. Se Sr. Henrique achar que é pouco, pode dizer um preço.- Jasmim! O que você pensa que eu sou? - Henrique estava extremamente perturbado.Ele ainda estava ferido.Ela não tinha consideração alguma pelo que havia entre eles?Bruna e Maia, que estavam por perto, ficaram chocadas. Vinte milhões pareciam t
Mesmo que Henrique tenha feito isso hoje, não pode apagar as feridas que já causou a ela.- Hélio, leia mais livros, fofoca menos, não se intrometa onde não é chamado! - As palavras de Jasmim carregavam um tom irritado.Sua atitude era clara.Hélio sorriu constrangido:- Ok, vou ver como ele está e depois vou embora. - Disse, antes de fugir rapidamente.Ao sair do hospital, Jasmim recebeu uma ligação de Yago:- Descobri. A dona do carro é Thainá, e foi ela quem dirigiu hoje.Ao ouvir esse nome, Jasmim bufou:- O alvo dela sou eu, não é?- Sim, senhorita! Mas parece mais um crime de paixão do que premeditado.Jasmim mordeu o lábio:- Ela tem mais alguém na família?- Já investiguei. Thainá é órfã! Cresceu no orfanato e conseguiu entrar na Universidade Cidade B graças ao próprio esforço. Durante os estudos, contou com doações de benfeitores e trabalho duro para se manter."Parece até inspirador, não é?"- Onde ela está agora?- Já a temos sob controle. O que você quer fazer com ela?Embo
Jasmim respondeu brevemente:- Merda, ele se arrependeu? Mas mesmo assim, você não vai perdoá-lo facilmente, né?Jasmim balançou a cabeça ligeiramente.- Eu já paguei minha dívida.Nina estava extremamente curiosa:- Com o que você pagou? Não me diga que foi com o seu corpo? Eu te digo, se você ousar perdoar aquele cara, ou voltar para ele, eu me mato.Jasmim rapidamente a segurou:- Calma. - E então falou seriamente. - Eu já disse, não vou repetir o erro...Nina acreditou nessas palavras:- Sobrevivendo ao desastre, vou te levar para afastar o azar.Jasmim, no entanto, pensou em seu encontro com Matheus:- Não posso, eu marquei com o Matheuszinho.- No seu coração só existe o seu Matheuszinho, que tal chamá-lo também?Jasmim hesitou por um momento:- Devo perguntar a ele?- Irmã! Por que perguntar? Mande logo a localização para ele, ele ousa não vir?Jasmim ficou sem palavras.À noite.Nina escolheu um bar e chamou um grupo de amigas.- Eu te digo, neste momento, esqueça todas as preo
- Ela é muito habilidosa! Pessoas comuns não conseguem lidar com ela.Maia atualmente não queria provocar Jasmim, temia que Henrique descobrisse e, provavelmente, não poderia mais ficar em Cidade B.Mônica, por outro lado, estava cheia de ódio.Falou diretamente:- Se não fosse por ela, eu não teria perdido meu emprego. Agora, sem fazer nada, passo os dias no bar, você não acha que ela é realmente odiosa?Maia concordou com a cabeça.Mas ela não disse muito, não queria se envolver nos problemas entre Mônica e Jasmim.- Mônica, se você realmente a odeia tanto, que tal dar-lhe uma lição?Mônica curvou os lábios.Com um sorriso diferente, não continuou o assunto de Maia, mas disse:- Você não a odeia também?Maia balançou a cabeça:- Mesmo que eu odeie, não posso fazer nada, só posso odiar em silêncio.Mônica zombou:- Tão covarde? Ou tem medo de não conseguir vencê-la?Maia foi provocada.Mas ela havia enfrentado Jasmim tantas vezes e nunca vencera, em seu coração ainda havia alguma relu
Após dar as instruções, um brilho implacável passou pelos olhos de Mônica. Naquele momento, ela parecia uma serpente venenosa escondida em uma caverna escura, esperando o momento certo para atacar ferozmente. Mônica deu um tapinha no ombro de Maia e sussurrou perto do ouvido: - Não esqueça de filmar. Eu quero que ela seja desonrada e expulsa para sempre da Cidade B. Maia estremeceu. Essa Mônica lhe deu arrepios.- Eu não posso filmar. Mas Mônica não lhe deu a chance de recusar: - Mesmo que não consiga filmar, somos parceiras no mesmo barco, o que acha? - Disse, com uma ameaça implícita em suas palavras. Maia olhou na direção de Jasmim, seus olhos escureceram. Ela também tomou uma decisão secreta em seu coração. Enquanto isso, no segundo andar do bar, - Matheus, como você veio... - Disse a pessoa que se aproximava casualmente, com um tom de voz zombeteiro. Matheus, ao ver a pessoa que se aproximava, arqueou levemente as sobrancelhas, com uma postura elegante, e estendeu a
Matheus foi o primeiro a reagir. Sem hesitar por um momento, ele rapidamente virou-se e desceu as escadas. Jasmim, sentada em um sofá no lounge, entediada, folheava seu celular quando, nesse momento, um garçom se aproximou com uma bandeja.- Senhorita, esta é uma bebida de cortesia do nosso bar esta noite. Que tal experimentar? - Ddisse ele, sem esperar a recusa de Jasmim e colocando a bebida à sua frente.Jasmim pegou o copo de vidro, mas antes que pudesse bebê-lo, foi interrompida pela súbita voz de Matheus:- Pequeno 4!Matheus estava claramente apressado, avançando rapidamente em direção a Jasmim e arrancando o copo de sua mão. Jasmim olhou para ele com desconfiança. Seus olhares se encontraram. Matheus então passou o braço sobre os ombros dela, parecendo intimamente carinhoso aos olhos dos outros.- Tem algo no copo. - Sussurrou ele em seu ouvido.Com essas simples palavras, Jasmim entendeu.- Matheuszito, onde você estava? Por que demorou tanto para chegar? - Perguntou ela.Mathe
Depois de falar, seus olhos caíram sobre Maia, que estava ao lado, e ela não pôde deixar de resmungar com desdém:- Esses dois não são cúmplices, por acaso?Matheus também viu Maia. Essa mulher repetidamente fez essas coisas, e ele não precisava mais ser misericordioso.- Deixa que eu cuido disso.Jasmim, no entanto, o parou:- Já que elas querem me causar problemas, deixe-me lidar com isso.Ao ver isso, Matheus respondeu:- Tudo bem.Ethan, que estava ao lado, também entendeu a situação.Então perguntou:- Então, Srta. Jasmim, como você pretende lidar com isso? Fique tranquila, qualquer que seja a sua decisão, eu a apoio incondicionalmente.Os olhos de Jasmim gradualmente se tornaram mais sombrios, e suas palavras eram frias como gelo.- É simples, devolver na mesma moeda. - Depois de falar, Jasmim pegou o copo de bebida que tinha algo adicionado, com um sorriso de escárnio no canto dos lábios. - Já que essa coisa é tão boa, por que não deixá-la provar um pouco?Ethan imediatamente en