Vendo que Marcela não queria mais discutir, Liliane também não insistiu.— Lili...— Hm?— Eu sinto inveja de você. — Marcela suspirou.Liliane abriu os olhos e virou a cabeça para olhá-la, — Como assim?— Porque eu posso ver que o William realmente te ama. — Marcela disse, — O olhar de alguém que ama é algo que não se pode controlar.Marcela acabou voltando a um assunto que deixou Liliane sem saber como responder.— Mas mudando de assunto.— O quê?Marcela disse, — Naquele dia, você e o William ficaram tanto tempo lá em cima, e o Carlos parecia não estar incomodado.Liliane olhou para o teto, — Talvez ele tenha superado?— Não é isso. — Marcela sacudiu a cabeça, — Ele gostou de você por seis anos e esteve ao seu lado por seis anos. Uma pessoa normal, mesmo que tenha superado e decidido seguir em frente, pelo menos ficaria triste e com o coração apertado, não? Mas a expressão dele era de pura calma.Liliane disse, — Eu nunca tentei adivinhar os sentimentos do Carlos, só sei que me sint
William ergueu a mão, desabotoando a manga, — Totalmente desnecessário.Vinícius franziu a testa, — Então, na sua opinião, o que as mulheres gostam?— Não seria melhor simplesmente dar dinheiro? — William lançou um olhar para ele, — Conseguem o que querem assim.Vinícius soltou uma risada forçada, — Você realmente não tem um pingo de romantismo, não é à toa que nem correndo atrás da Liliane você consegue algo.O olhar de William esfriou, — Cala a boca!Vinícius, de mau humor, desviou o olhar, — Vamos trabalhar, vamos trabalhar!Tarde, cinco e meia.Marcela e Liliane foram acordadas pelo massagista.Ambas se levantaram da cama, ainda meio sonolentas.Liliane pegou o celular para ver as horas, — Cinco e meia…Marcela, bocejando, disse, — Vou ver se o Vinícius já terminou.— Ele está ocupado? — Liliane franziu a testa, confusa, — Ele não estava fazendo massagem?Marcela, surpresa com seu próprio erro, apressou-se em corrigir, — Ah, me enganei, quis dizer ver se a massagem dele acabou.Lil
Ainda sem reação, todas as luzes se apagaram subitamente.A luz tremulante das velas iluminava todo o corredor.Era sombrio, mas romântico.O gerente sorriu e disse, — Por favor, sigam-me.Liliane e Marcela, pisando sobre as pétalas de rosa, continuaram caminhando.Atravessando o corredor e o salão cuidadosamente decorados, chegaram ao jardim dos fundos.Ao longo do caminho, havia delicadas lanternas.A trilha iluminada pelas lanternas serpenteava até o morro atrás da casa.O coração de Liliane batia aceleradamente, ela tinha a sensação de que William estava no final da trilha.Marcela, — Lili, de repente, estou com medo de continuar.Liliane olhou para ela, — O que foi?Marcela apontou para a trilha que subia a montanha, com um olhar assustado, — Aquele caminho parece tão assustador... tão sombrio.Liliane segurou a mão de Marcela, — Não tenha medo, o gerente está aqui, e eu também.Marcela, agarrando-se a Liliane e protegendo a barriga, disse, — Ok, ok...Elas caminhavam lentamente,
— Você acha que um homem de verdade sentiria frio? — William perguntou com um sorriso.Liliane reprimiu um sorriso, — Você realmente não tem um pingo de romantismo, a organização de hoje definitivamente não foi ideia sua, né?William estava prestes a admitir, quando Vinícius interveio.— Liliane, você está subestimando o William, ele passou muito tempo pesquisando na internet, viu? — Vinícius entrou na conversa.William lançou um olhar para ele, como se tivesse perdido tempo pesquisando isso?Liliane ponderou por um momento, — Suponho que você esteja certo, afinal, você já me deu um jardim inteiro de rosas antes.William ficou sem palavras, isso tinha alguma relação com o evento de hoje?No entanto, vendo a alegria nos olhos de Liliane, ele não se importou que ela tivesse entendido errado.— Aliás, Vinícius. — Marcela, limpando os olhos, disse, — Por que todo esse esforço?— Ah? — Vinícius hesitou, — Bem, claro que tinha, tinha algo a ser feito.As bochechas de Vinícius coraram visivel
As palavras de William deixaram Liliane sem saber como responder.Ela desviou o olhar, pensativa.Ela estava realmente pronta para isso?De repente, uma brisa fria soprou, fazendo as rosas ao redor oscilarem e liberarem um suave perfume.O coração perturbado de Liliane começou a se acalmar.Ela levantou o olhar para as luzes da cidade ao pé da montanha.Ela também precisava daquela luz que brilhasse apenas para ela.O coração de Liliane de repente se acalmou.Ela gostava dele.Por esse sentimento, ela poderia tentar ser corajosa e aceitar novamente!Liliane ergueu os olhos, olhando calmamente para William. — Eu...— Lili!A voz de Marcela a interrompeu antes que ela pudesse terminar.A coragem que Liliane tinha reunido foi dissipada por Marcela.Ela olhou, resignada, para Marcela. — O que foi?— Vinícius preparou bebidas quentes, você quer tomar um pouco para aquecer?Marcela mexia numa mochila que tinha trazido, não se sabe de onde.Liliane também sentia frio e concordou. — Sim.Viníc
Eduardo franziu a testa, perguntando com frieza, — Tem certeza?— Certíssimo! — disse o assistente. — As declarações daqueles indivíduos foram praticamente iguais, e você pediu que eu levasse um psicólogo comigo, que também disse que eles não mostraram sinais de mentira.Eduardo disse, — Vá e descubra como exatamente eles foram coagidos!O assistente respondeu, — Entendido, Sr. Eduardo.— Espere! — Eduardo, após um momento de reflexão, disse, — Me dê o endereço, eu mesmo vou até lá.— Certo.Em breve, Eduardo recebeu a localização.Ele pegou duas mudas de roupa e as colocou na mala, deixando o quarto.Ao descer, Eduardo encontrou-se com João Lima.Ao ver Eduardo saindo, João perguntou, — Eduardo, para onde você está indo?Com uma expressão séria, Eduardo disse, — Tio, eu vou encontrar as pessoas que participaram da licitação com meu pai.João, surpreso, perguntou excitadamente, — Você encontrou alguma pista?!— Encontrei! — admitiu Eduardo.— Quem foi?!Eduardo disse, — A Família Gabal
O mordomo com uma expressão de dificuldade, — Srta. Mavis, por favor, não me coloque nesta posição difícil. Eu tenho minha família para sustentar, se eu perder meu emprego, não conseguirei nem mesmo manter minha casa.Mavis, com os olhos vermelhos.Vendo que o apelo emocional não funcionava, ela mudou de tática, — Você realmente não vai me ajudar? Tem certeza que não quer reconsiderar quem realmente manda aqui?!O mordomo sorriu, — Srta. Mavis, quem vai comandar esta casa no futuro ainda está para ser decidido.Após dizer isso, o mordomo pegou a chaleira, enchendo a xícara de Mavis com água quente.Mavis olhou aterrorizada enquanto a água transbordava, escorrendo sobre sua mão.O mordomo, como se quisesse ser 'gentil', lembrou-a, — Srta. Mavis, você não pode deixar a xícara cair no chão, essa é uma peça favorita do Velho Senhor.A água escaldante fez Mavis desejar poder simplesmente bater a cabeça na parede até morrer.Ela olhou furiosamente para o mordomo, rosnando entre os dentes, —
— É impossível localizar o endereço IP do adversário com precisão, essa pessoa é muito astuta.Lan falou assim, mas seus olhos brilhavam de excitação.— Lan, deixa que eu tento agora? — Breno deu um tapinha no ombro de Lan. — Você está se esforçando demais.Lan, — Não estou cansado, é raro encontrar alguém tão desafiador!Breno o observou por um momento. — Sua atitude em relação ao papai parece ter mudado bastante.Lan parou de digitar e olhou para Breno. — Como assim?— O firewall da Novitex foi atacado, e você está ocupado investigando essa pessoa até agora. — Breno disse.Lan sorriu levemente. — Não me importo com o que acontecerá com a Novitex, só quero descobrir quem é essa pessoa complicada!Breno olhou para Lan, sem intenção de desmascará-lo.Desde que ele soubesse que Lan mudou sua atitude em relação ao pai, estava tudo bem.Breno ficou ao lado de Lan, observando atentamente as localizações piscando na tela.Mas, quem seria essa pessoa?E por que querem hackear o firewall da No