Ela respirou fundo e chamou: - Sr. Guilherme.Guilherme hesitou, com a mão cheia de comida para os peixes, olhou para Mavis de lado e continuou alimentando os peixes.Quando Mavis se aproximou dele, ele finalmente falou: - Nunca pensei que você tivesse coragem de me procurar. Mavis disse sorrindo:- Sr. Guilherme, não entendi muito bem o que o senhor quer dizer. Guilherme bufou, com um tom mais sério: - Não pense que eu não sei o que você fez com o meu neto!Mavis arqueou uma sobrancelha e continuou:- Isso já é passado, agora eu sou a pessoa que salvou a vida do Breno. Foi também por causa disso que Guilherme não recusou a entrada de Mavis.Ele colocou a comida dos peixes em uma mesaao lado e se sentou em um banco de pedra. - Fale, o que você veio fazer aqui. Mavis também se sentou, falando diretamente: - Eu vim procurar você por causa do Miguel. Guilherme olhou indiferente para Mavis, como se já soubesse tudo sobre ela e Miguel.- Miguel não tem nada a ver com você, o que v
Mavis também não estava com pressa, apenas se sentou com calma tomando seu chá.Após um tempo, Guilherme disse: - Se você conseguir fazer William não resistir à entrada do Miguel na empresa, eu posso deixar Miguel se casar com você. Embora ele tivesse dito isso, Guilherme já tinha seus planos em mente. Deixar Mavis entrar na família Gabaldo era absolutamente impossível! Mas essa mulher poderia ser útil. Além disso, ele ainda tinha a evidência de Mavis armando para Liliane, a qual poderia usar para recusar a entrada dela na família.- O senhor é realmente um ancião direto. Então, vamos esperar até que Liliane volte e podemos começar a planejar. - Mavis sorriu....À noite.Depois de jantar com Liliane, Marcela voltou para o hotel para arrumar suas coisas e descansar.Por volta das oito horas, Liliane recebeu uma mensagem de Ian, dizendo que eles já estavam em casa e que Dora tinha os levado para dar uma volta.Liliane trocou algumas palavras com as crianças e depois mandou uma mensage
- A Srta. Liliane, não precisa de ninguém para ficar de olho nela? - Jorge perguntou de novo.Com um som, a porta do elevador abriu.William saiu do elevador a passos largos. - Chama o Joaquim pra ficar lá.- Entendi, Sr. William.Dez minutos depois.William chegou na frente da delegacia de polícia do município de Serenidade.Ao entrar, viu imediatamente Vinícius, com a cabeça baixa e o rosto machucado.Do outro lado, estavam os três homens com quem Vinícius tinha brigado. Eles também estavam machucados.William caminhou até Vinícius, que levantou a cabeça e, balançando, olhou para ele. Ao reconhecer William, Vinícius riu.- William, você veio.- Você realmente tem talento! Brigando até em outra cidade! - William, irritado, repreendeu. Depois disso, ele disse para Jorge. - Vai lá e paga a fiança dele.- Um momento. - Disse o policial. - Eles ainda não chegaram a um acordo.William puxou a gravata e, irritado, se sentou ao lado de Vinícius.Vinícius imediatamente se agarrou a William.
Depois de deixar Vinícius no hotel, William fez uma rápida visita ao hospital. Mas ao ver Liliane dormindo, ele decidiu não perturbar ela.No dia seguinte, Marcela e Eduardo chegaram cedo ao hospital para ajudar Liliane com os procedimentos de transferência. Às nove em ponto, tudo estava resolvido.Marcela começou a arrumar as coisas de Liliane e comentou: - Está quase tudo pronto, você não trouxe muita coisa mesmo.Liliane estava sentada em uma cadeira, absorta em seus pensamentos, parecendo não ouvir Marcela.Eduardo, ao lado dela, chamou sua atenção: - Lili? No que está pensando tão profundamente?Liliane voltou ao presente.- Nada, vocês já terminaram de arrumar? Edu, onde estão tio e tia?- Eles estão esperando no carro, lá fora está muito frio. - Respondeu Eduardo. Dizendo isso, ele colocou o novo casaco de plumas recém-comprado em Liliane, depois ainda pegou um gorro e um cachecol para ela.Após tanta confusão, Liliane parecia um urso coberto de tantas camadas. Mas a cabeça
Depois de tomar a sopa de costela, o humor de Liliane melhorou bastante.Dora estava arrumando a louça e sugeriu:- Lili, você deveria ir dormir. Com a cabeça machucada, não pode se descuidar.Liliane assentiu:- Vou subir e dormir um pouco. Me avise quando for hora de buscar as crianças, iremos juntas.- Certo, pode deixar.Liliane subiu as escadas e entrou no banheiro para se lavar um pouco.Depois de vestir o pijama, se deitou na cama.Tinha acabado de fechar os olhos quando o celular tocou.Liliane pegou o celular e viu que era uma ligação de Miguel. Seu olhar mostrou um traço de irritação. Atendeu a ligação e perguntou com um tom desagradável:- O que você quer?- Já voltou? - Miguel perguntou com um sorriso. - Parabéns por sair do hospital.Liliane não entendia como Miguel sabia até mesmo se ela tinha voltado para casa.- Não precisa ficar vigiando cada movimento meu!- Não precisa ser tão hostil comigo. - Miguel riu. - Vou lhe pagar o jantar hoje à noite, que tal?- Não vou! - L
Carlos riu: - Eu aceitaria sem reclamar. Ser responsável pelos próprios sentimentos é o mínimo que se deve fazer.Liliane não esperava que Carlos dissesse isso sem hesitar por um segundo.Ela se virou para ele, surpresa disse:- Você não ficaria ressentido?- Ficaria. - Carlos respondeu calmamente enquanto olhava para a frente. - Mas quando se trata de sentimentos, eu nunca gosto de forçar ninguém.Liliane suspirou:- Você realmente consegue lidar bem com as coisas.- Eu percebo um certo apego na sua voz. - Carlos brincou com um tom leve.Liliane cobriu o rosto com a mão:- Não estou brincando. Sinto que, mesmo depois de tantos anos, não consegui deixar de lado meus sentimentos por William...Carlos comentou:- Sentimentos são uma via de mão dupla. Se ele realmente fosse terrível, você já teria superado isso. No entanto, se ainda não conseguiu é porque ele fez algo que te tocou de alguma forma.Liliane ficou em silêncio. Talvez fosse verdade, mas, ao compartilhar esses pensamentos com
William empurrou o cardápio para Mavis:- Peça algo para comer.Mavis pegou o cardápio, escolheu um filé e devolveu a William:- Você também deve pedir.William recusou friamente:- Eu não vou comer.Depois de falar, ele olhou para o garçom:- Apenas este pedido.O garçom colocou os copos de água na frente dos dois:- Certo, senhor.Depois que o garçom saiu, Mavis olhou para William com dúvida:- William, por que você me chamou aqui?- Agradeço pelo que fez pelo Breno. - William disse. - Vou te pagar o valor estipulado no contrato, mas agora...- Espere! - Mavis o interrompeu, olhando para ele com olhos suplicantes. - William, você vai me descartar assim tão rápido?William respondeu:- Cinco milhões são mais do que suficientes para comprar a medula óssea.- Eu não me importo com o dinheiro! - Mavis exclamou, emocionada. - Eu só quero passar mais tempo com o Breno!Os olhos atentos de William se fixaram em Mavis, mas ele não conseguia detectar nenhuma falsidade em seu rosto.Mavis se i
Kerry, empolgado, comentou: - Ouvi dizer que William treinou artes marciais, mas o Eduardo também é incrível! Normalmente ele parece tão calmo e educado, nunca imaginei que ele ficaria bravo e brigaria!Liliane estava com uma expressão sombria. Ela largou o celular e se levantou: - Agora não é hora de discutir quem é mais forte! Kerry, você vem comigo procurar meu irmão!Ela se virou para as crianças e Carlos: - Carlos, cuide das crianças, eu preciso sair.Carlos assentiu: - Claro, entendi.Liliane se dirigiu à porta e Kerry, atordoado, a seguiu: - Onde você vai procurá-los? Ei, não vá tão rápido! Vista um casaco!Assim que saíram, Alice olhou nervosa para Ian: - Irmão, papai e o tio estão brigando!Ian continuou comendo calmamente: - Não se meta nos assuntos dos adultos.Apesar de não saber o que estava acontecendo, ele também estava preocupado com o tio, mas aquele não era o momento para se envolver.Alice lançou um olhar furtivo para Carlos e depois falou em voz baixa: - Se