Marcela imediatamente enxugou as lágrimas do rosto e disse com voz abafada: - Vocês viram tudo?Alice segurou a mão de Marcela e disse: - Não chore, madrinha.- Deixe ela chorar. – Disse Ian. – Ela segurou isso por vários dias. Marcela fez um bico, parecia que Ian ainda se importava com ela. Antes que ela pudesse responder, Ian sorriu de lado e acrescentou. – Eu só quero ver como é feio quando você chora.Marcela ficou surpresa. - Você está falando de mim?Ian olhou para Marcela com desdém. - Você está chorando tanto que parece ter perdido o juízo.Marcela rangeu os dentes. - Seu moleque, espere só para ver como vou te ensinar uma lição hoje! - Ah, madrinha vai bater! – Ian fingiu estar assustado e correu.Provocado por Ian, Marcela logo esqueceu Vinícius.Alice inclinou a cabeça, se perguntando se Ian estava consolando ou zombando da madrinha.Depois de pensar por alguns segundos, Alice balançou a cabeça.Deixe para lá, ela não conseguia entender mesmo!Ela também queria se junt
Vinícius não conseguiu argumentar com ele, apenas disse:- Tudo bem, diga o que quiser, se ainda estiver preocupado, observe por mais dois dias. - Mesmo que observe por mais tempo, o resultado será o mesmo, ela simplesmente não me ouve. - Respondeu William.Vinícius sentiu uma dor de cabeça com isso. - William, se você não consegue deixar isso para lá, vá falar com ela diretamente. Ele até pensou em arrastar William até Liliane e dizer a ela que fizessem as pazes! Os dois não se cansavam de atormentar um ao outro?William mergulhou em seus pensamentos novamente e não deu nenhuma resposta à pergunta de Vinícius.Segunda-feira.Carlos chegou cedo ao quarto de Liliane, levando o café da manhã.Ao entrar, Liliane havia acabado de sair do banheiro.Carlos sorriu com gentileza ao entrar.- Está acordada, vamos tomar o café da manhã e depois eu providencio sua alta. - Posso receber alta? - Perguntou Liliane, enquanto se aproximou de Carlos. - As crianças vão perceber?Carlos entregou a e
- Então eu os levarei para fazer o teste à tarde. - Disse Liliane.- Ok, se você não se importa de ter um motorista a mais... - Concordou Carlos.- Claro que não me importo. Nós vamos juntos à tarde. - Respondeu Liliane.Dez horas da manhã.Novitex.William, ao ver os resultados da votação de roupas, ligou para Jason.A ligação foi atendida e Jason perguntou com indiferença: - Eu perdi, não foi?William disse com um sorriso: - Você perdeu. É hora de cumprir o nosso acordo. - Me diga, o que você quer que eu faça? - Ouvi dizer que você já está na Serafim. - William falou em tom sério. - Se possível, gostaria de falar pessoalmente com você sobre isso.- Senhor, você parece saber bastante sobre mim, não é? Vou te enviar a localização de um restaurante, venha até aqui. Assim que Jason terminou de falar, William recebeu o endereço do restaurante em seu celular.- Nos vemos em quinze minutos.William disse e pegou o casaco para sair do escritório do presidente.Restaurante ocidental.Wil
O sorriso no rosto de Jason desapareceu aos poucos. Ela desviou o olhar, pegou o copo e deu um gole de café.- William, você quer que eu prejudique a empresa da minha aprendiz. - Disse Jason, em tom suave, com um leve tom de desagrado em sua voz.- Podemos dizer isso. - William cruzou as pernas longas e se recostou no encosto do sofá.- Me diga o motivo. - Os designers buscam fama, nós empresários buscamos lucro. Estou planejando o futuro da minha empresa, qual é o problema? - Não tenho objeções se você quer prejudicar os outros, mas é um pouco demais me pedir para agir contra minha aprendiz, não acha? - Por que seria demais? - William rebateu. - Você não tem confiança em sua aprendiz?Jason deu um sorriso.- William, ao longo dos anos, também tenho visto suas notícias. Você sabe que eu não tenho chance nesse aspecto. Se você quer minha ajuda para sua empresa, não tenho problemas com isso, mas não deveria ser contra minha aprendiz, essa é a minha linha de base.William pegou com cal
Carlos acariciou os cabelos macios de Alice. - Alice, sentiu minhas saudades? Os pequenos pés de Alice balançaram com animação. - Senti sim! Muita saudade!Ian arqueou as sobrancelhas e disse sorrindo: - Eu nunca te ouvi mencionar o Papai Carlos antes. Alice virou a cabeça rapidamente e olhou irritada para Ian.- Ian, você não sabe o que é guardar algo no coração?Alice resmungou consigo mesma, pensando: “Ian é realmente irritante!”Carlos riu com as brincadeiras das crianças. - Vocês estão nervosos para ir para a escola? Ian se recostou com tranquilidade no banco.- Eu não, mas a Alice com certeza está. - Eu não sou covarde assim! - Resmungou Alice.- Quem sabe? - Ian brincou com um sorriso nos olhos.Liliane soltou uma risada, olhando para os dois pequenos travessos, sentindo que toda a tristeza dos últimos dias tinha desaparecido.Ela desviou o olhar e enviou uma mensagem para o diretor Troy.“Diretor Troy, você está na escola? Gostaria de levar meus filhos para conhecer vo
- Diretor Troy, vim aqui hoje justamente por causa disso. - Falou Liliane, diretamente.Diretor Troy ficou um pouco surpreso. - É mesmo? A criança que sabe computação é o menino? Ou os dois sabem? - É o Ian e mais um, que já está matriculado. Ele se chama Breno. - Respondeu Liliane.O diretor Troy ficou atordoado por um momento. O filho do Sr. William eram realmente filho da Sra. Liliane? Ele deu uma olhada em Carlos e entendeu sem que precisasse perguntar mais.- Sra. Liliane, pode ficar tranquila com seus filhos em nossa escola. Nós certamente trataremos eles com atenção especial. Além disso, alguns dias atrás, recebi o projeto de uniformes escolares da sua empresa, meu pai ficou muito satisfeito. - Continuou o diretor Troy.- Obrigada pelo reconhecimento à minha empresa... - Disse Liliane, sorrindo. Depois de conversarem por meia hora, os dois professores voltaram com as crianças. Eles disseram ao diretor com surpresa: - Diretor, essas duas crianças pediram voluntariamente par
- Eduardo, eu não sou tão delicada assim, estava prestes a ligar para você, assim que percebi que ainda não tinha chegado. - Disse Liliane, com um sorriso.Eduardo olhou para ela com ternura.- Será que eu poderia me perder?- Quem sabe? - Brincou Liliane. - Minha irmã é tão inteligente, como seu irmão, não posso ser muito desajeitado. Vamos, suba. - Ok. - Concordou Liliane.Enquanto isso, do outro lado da rua. As ações de Liliane e Eduardo foram observadas por William, que estava sentado no carro. Seus dedos longos repousavam em seu colo, apertando cada vez mais, seu rosto bonito se tornava cada vez mais sério.Vinícius, ao seu lado, notou a reação de William e rapidamente se virou para Breno.- Breno, devemos sair? Chegamos ao nosso destino. Ao ouvir as palavras de Vinícius, ele ergueu devagar a cabeça, respondendo com uma leve demora: - Tudo bem. Vinícius olhou para William com uma expressão animada. Legal, ele teria outra chance de ver William sentir ciúmes! Vinícius desceu
Vinícius mal podia esperar para que Liliane dissesse isso e logo empurrou Breno para os braços dela. - Então, vou aceitar a gentileza. Com isso, Vinícius foi falar com Marcela.Liliane segurou Breno e olhou friamente para William, dizendo:- Se não se importa, pode se sentar. William lançou um olhar para os três homens que tinham alguma ligação com Liliane. Ele bufou em tom frio: - Onde você acha que eu devo sentar? Liliane franziu a testa e perguntou:- O que você quer dizer?- Devo sentar ao lado do seu atual Eduardo, ou ao lado de Kerry, com quem você tem um relacionamento ambígua? Ou, ainda, ao lado de Carlos, a quem seus filhos chamam de “papai Carlos” e você tem uma relação confusa? - Zombou William.Liliane ficou confusa com as palavras de William. - William, você está... - Antes que pudesse terminar a frase, ela parou e engoliu a palavra “louco” de volta à garganta. Breno estava ali e ela não queria dizer algo tão duro!Kerry revirou os olhos com desdém. - Sr. William,