Nos próximos dois dias, mesmo ao ir ao hospital, Liliane estava acompanhada por dois seguranças. No entanto, ela não se incomodava, afinal, ainda não sabia quem era o assassino. A única complicação era que ela não podia fazer o exame de gravidez no departamento de ginecologia.Depois de pensar bastante, Liliane enviou uma mensagem para Marcela.“Marcela, você poderia me ajudar?”A resposta de Marcela foi rápida. “Claro, o que você precisa?”Liliane explicou brevemente a situação e o que gostaria de fazer. “Preciso ir agora?”- Perguntou Marcela.“Sim, pode ser?” - Respondeu Liliane. “É claro, às dez horas, nos encontramos na entrada do hospital.”- Disse Marcela.Vendo que já eram nove horas, Liliane trocou de roupa e saiu. Ao chegar à entrada do hospital, Marcela olhou fixamente para os seguranças robustos atrás de Liliane e comentou: - O chefe realmente tem um gosto único em selecionar pessoas, ninguém ousaria se aproximar...- Vamos entrar. - Disse Liliane, suspirando.Sob o pret
Após a ligação, Mavis saiu do corredor de emergência e coincidentemente encontrou Liliane, que segurava documentos enquanto esperava o elevador. - Que coincidência, secretária Liliane. - Disse Mavis e se aproximou sorrindo.Liliane ignorou o cumprimento. Sem se importar, Mavis, com uma postura arrogante, sugeriu: - Ouvi dizer que você não está se sentindo bem ultimamente. Que tal eu substituir você amanhã na bebida com William? Liliane continuou ignorando. Diante da indiferença de Liliane, Mavis começou a perder a paciência. - Liliane, por que é tão arrogante? - Perguntou Mavis, baixando a voz.- Você não consegue se controlar? - Disse Liliane, com desdém, dando a ela um olhar frio. - Eu te avisei que sua alegria seria passageira. Amanhã à noite, estarei ao lado de William! - Ameaçou Mavis, irritada.- Você realmente quer se fazer parecer uma amante? - Retrucou Liliane, perplexa. Além disso, William não costumava beber na festa anual.Mesmo que ele bebesse, não tinha a ver co
Liliane, confusa, foi arrastada até William. - Srta. Mavis, deixe as tarefas cansativas para a secretária Liliane cuidar. - Disse Vinícius a Mavis.Liliane ficava atônita.Por que ela tinha que lidar com algo tão ingrato?Ela olhou para William, que já estava inerte após meia hora de bebedeira e ficou meio surpresa.Quantas bebidas eles tinham dado a ele?Mavis ficou surpresa ao ver Liliane ser chamada por Vinícius. - Sr. Vinícius, deixe William sob minha responsabilidade. A secretária Liliane não está se sentindo bem ultimamente, então não quero incomodar ela. - Disse Mavis, contendo seu desagrado e forçando um sorriso.- Srta. Mavis, há muitas coisas a serem consideradas quando William bebe. Você tem certeza de que está à altura? - Perguntou Vinícius.- Claro, posso lidar com isso. - Insistiu Mavis.Liliane parmaneceu em silêncio.Ela não entendia por que Vinícius insistia tanto para que ela fizesse isso. Afinal, William e Mavis acabariam juntos tarde ou cedo. No fundo, ela era ap
Com passos decididos em seus saltos altos, Mavis entrou no quarto. Ao ver o homem dormindo na cama, ela tirou a roupa, a jogando no chão e subiu na cama cuidadosamente. Ao fechar os olhos, eram sete da manhã.William acordou devido a desconfortos estomacais, ao perceber que estava no hotel, franziu a testa. - Ah... William, você acordou? - Disse Mavis.William se virou rapidamente na direção da voz, apenas viu Mavis, sonolenta, olhando para ele com um rosto corado.Em um piscar de olhos, as lembranças da noite anterior inundaram sua mente. Quando ele estava inconsciente devido à embriaguez, ouviu alguém tocar a campainha. Ao abrir a porta, reconheceu uma voz familiar e a puxou para dentro, pensando que era Liliane, no entanto, para sua surpresa, era Mavis!William, irritado, jogou o cobertor para o lado e Mavis rapidamente se sentou.- William, você me odeia? Não quer nada comigo? - Disse Mavis, com uma voz desapontada.O rosto bonito de William ficou tenso.- Você me trouxe para c
- Mavis, você chegou. Rápido, se sente. - Disse Murilo, forçando um sorrio.- Mavis, quem é esse? - Perguntou Inês, de propósito, lançando um olhar para William.- Mãe, ele é William de quem eu sempre falo para você. - Respondeu Mavis, com um sorriso tímido.- Ah, então é o Sr. William, se sente logo. - Concordou Inês, com surpresa. William ocupou o lugar vago, olhando em segredo para o casal que apareceu do nada à sua frente.Ambos ajudaram a servir água e trocaram cortesias.No final, chamaram o garçom para trazer os pratos antes de sentarem.- Mavis, Sr. William parece confiável. Com você ao lado dele, podemos ficar tranquilos quando estivermos fora. - Disse Murilo.- Inegavelmente! - Respondeu Inês, olhando para William. - Sr. William, quando vocês dois confirmam relação? William, secando com calma as mãos com um guardanapo, respondeu em tom indiferente: - Que tipo de relação vocês estão esperando que confirmemos?- É claro que estamos falando de noivado. - Disse Inês.- Ainda n
O rosto de Fátima se contraiu, sua respiração acelerou de raiva. - Impossível! Isso é difamação! Eu posso te processar! - Comentou Fátima, com fúria.Mavis, fingindo indignação, se levantou e disse:- Sra. Fátima, se não acredita em mim, pode ligar para Liliane! A palavra está com você. Deixe Liliane resolver seus próprios problemas! Dito isso, Mavis saiu do quarto com saltos altos. Enquanto isso, Fátima, inquieta, ficou inundada pelas palavras de Mavis.Quanto mais pensava, mais ela não conseguia conter a dúvida e a raiva. Decidiu pegar o celular e ligar para Liliane. Enquanto isso, no quarto do Jardim Azul, o clima estava romântico.O celular vibrou, fazendo Liliane olhar para a mesa de cabeceira. Ela deu um tapinha no peito de William. - Meu celular está tocando... Ah... - Falou Liliane.Antes que pudesse terminar, William se inclinou e beijou os lábios sedutores de Liliane.Sem escolha, Liliane deixou o celular de lado. Após o ato, ela se levantou rapidamente da cama, pegou o
- Rápido, dê espaço, talvez ela tenha contraído HIV.- Sem vergonha, subindo na vida por dinheiro! - Saia!!! Todos, saiam!! - De repente, o grito desesperado de Fátima ecoou do quarto.Os pensamentos de Liliane se recuperaram um pouco e ela correu pela multidão, abrindo a porta e entrando no quarto.O quarto estava uma bagunça, com cacos de vidro espalhados por toda parte.Liliane sentiu como se tivesse um nó na garganta, tornando até difícil engolir saliva.Ela olhou para Fátima, sentada na cama, pálida, respirando pesadamente.As lágrimas começaram a rolar num instante em seus olhos. - Mãe... - Chamou Liliane.- Não me chame!!! - Fátima gritou com raiva para Liliane.- Mãe, não fique nervosa, me ouça explicar, por favor. - Implorou Liliane, tremendo.Fátima, com o rosto coberto de lágrimas, apontou para Liliane. - Por que você fez isso? Por quê? - Questionou Fátima.- Mãe, não é como você pensa. Se acalme, vamos conversar, tudo bem? - Soluçou Liliane, com lágrimas escorrendo.- Li
Liliane olhou com surpresa para Fátima, cujos lábios se moviam, mas ela não conseguia ouvir o que sua mãe dizia. O som contínuo de “beep” vindo dos aparelhos ao redor preenchia seus ouvidos. O coração de Liliane gelou completamente...Quando William chegou, antes mesmo de alcançar a porta do quarto, ouviu os gritos dilacerantes de Liliane. Seu coração deu um solavanco e seus passos se apressaram. Antes de entrar, viu Carlos acalmando Liliane com leves batidas nas costas. As mãos de William se cerraram em punhos ao lado dele, a preocupação sendo substituída por raiva.Vendo o rosto de William ficar sombrio, Jorge, ao lado dele, estava com medo.- Sr. William, precisamos entrar? - Perguntou Jorge, com cautela.- Investigue, descubra quem fez isso. - William, com o rosto sério, instruiu Jorge. Jorge assentiu e estava prestes a sair quando William acrescentou. - Leve alguns homens para vigiar a capela, não quero problemas....Fátima não tinha muitos amigos, então Liliane simplificou o