- Você está entediado? - William lançou um olhar frio para Vinícius.- Ai, eu só estava brincando, cara. - Vinícius esfregou o nariz. - O treinador de cavalos está perseguindo Liliane? - Marcela perguntou surpresa. William e Vinícius olharam juntos para o treinador de cavalos e perceberam que algo estava errado ao ver a expressão ansiosa em seu rosto. Logo depois, dois outros treinadores de cavalos montaram e se juntaram à perseguição saindo do estábulo. Diante dessa cena, William se levantou abruptamente de sua posição, indo na direção do funcionário com uma expressão sombria. Vinícius e Marcela apressadamente o seguiram.Chegando na frente do funcionário, William perguntou com voz gélida: - O que está acontecendo? O funcionário tremia enquanto dizia: - O cavalo daquela senhora é o mais arisco do estábulo...Antes que o funcionário pudesse terminar, um estrondo alto veio de longe, acompanhado pelos gritos de Liliane. William e os outros se viraram rapidamente e viram que o ca
O coração de Liliane apertou abruptamente, ela se sentou apressadamente e gritou com desespero: - William?As sobrancelhas franzidas de William se mexeram um pouco. Liliane, vendo que ele ainda estava consciente, continuou chamando com urgência.- William? Você pode me ouvir? Responda!William moveu os dedos algumas vezes, abrindo difícil e lentamente os olhos. Ao ver que Liliane estava bem, a preocupação em seus olhos gradualmente desapareceu.- Não grite mais, eu não morri...Ouvindo a resposta, lágrimas indomáveis escorregaram dos olhos de Liliane. Com a voz engasgada, ela perguntou: - Eu não disse para você não vir? Por que não ouviu? William, com um sorriso, falou com a voz baixa e rouca: - Eu não posso suportar te ver desaparecer da minha frente pela segunda vez...Liliane ficou atônita, seu coração pulou duas batidas com essa declaração. Quando ela recuperou a compostura, ela enxugou as lágrimas do rosto e estendeu a mão para ajudar William: - Precisa se sentar primeiro,
Liliane estendeu a mão em direção à testa de William, sentindo uma onda de calor. Imediatamente, ela colocou as mãos no rosto dele.William abriu os olhos lentamente. - O que você está fazendo?Liliane encontrou seus olhos.- Sua temperatura está alta. Minhas mãos estão frias, estou tentando ajudar a baixar a sua febre.William soltou um leve som de desprezo entre os dentes, puxando a mão fria de Liliane para dentro da sua própria mão e a cobrindo.- Não gaste energia à toa.- Não é em vão!Liliane retirou a mão e tirou seu casaco, cobrindo a cabeça de William com ele.William franziu a testa, olhando para as roupas finas de Liliane, e disse com firmeza.- Você quer congelar?- Não. - Liliane respondeu. - Só não quero ver você morrer aqui.William abriu os olhos escuros, olhando para Liliane por um momento antes de agarrar a mão dela novamente. Liliane ficou surpresa por um momento antes de ser puxada para os braços dele. No próximo instante, os lábios ligeiramente frios dele se enc
Marcela soltou Liliane surpresa e rapidamente olhou para William, que tinha um semblante pálido, como se estivesse claramente incomodado. Ela perguntou baixinho: - Vocês brigaram de novo?Liliane, ao lembrar do beijo recente, ficou com o rosto vermelho e disse: - Não, vocês têm um veículo do acampamento? Vamos levar ele para o hospital o mais rápido possível.- O que aconteceu com William? - Perguntou Vinícius, que estava prestes a apoiar William.- Ele quebrou as costelas, a ferida no braço que foi costurada se abriu e ele está com febre. Precisamos o levar para o hospital imediatamente. - Liliane respondeu.Vinícius arregalou os olhos ao olhar para William. - Caramba, você não desmaiou?William olhou friamente para Vinícius, rangendo os dentes: - Cale a boca!Vinícius não entendeu o que ele fez para irritar tanto esse cara.O aniversário de Marcela terminou com William sendo levado para o hospital. Como as crianças não podiam ficar no hospital, Marcela e Vinícius os levaram de
Mavis ficou animada e imediatamente pegou o celular para verificar, mas descobriu que não era Miguel quem estava ligando, mas sim o Sr. Giovane. O Sr. Giovane era uma pessoa misteriosa com quem ela nunca se encontrou pessoalmente, mas que a ajudou secretamente várias vezes, Mavis não se atreveu a ser muito insolente. Ela atendeu o telefone com cautela.- Sr. Giovane, ainda não foi descansar?- Ficou preguiçosa? Ou desistiu de lidar com a Liliane? - Sr. Giovane respondeu friamente.Mavis ficou surpresa. Antes, sempre foi ela quem procurou o Sr. Giovane em busca de ajuda para lidar com Liliane. Por que agora ele estava a procurando, a pedindo para enfrentar Liliane?- Sr. Giovane, você me entendeu errado. Eu a detesto tanto, como eu não iria querer a ver morta? Apenas ainda não tive a oportunidade. - Mavis disse com cuidado. - Sem oportunidade? Será que você não quer ver o William se machucar? - Sr. Giovane riu friamente.Mavis ficou perplexa. Como de repente a conversa se voltou para
Liliane sentiu um calor reconfortante em seu coração ao receber a sopa de gengibre. Ela pegou a tigela e agradeceu: - Marta, obrigada.Marta coçou a cabeça, sorriu timidamente e se sentou. - Ficar na chuva não é bom, pegar um resfriado é ainda pior. Eu sei que tomar injeção dói muito, então não quero que você fique doente.Liliane levantou a colher.- Entendi. Mas, Marta, o William também ficou na chuva e está no hospital agora. Você não quer ir visitar ele?Ao mencionar William, Marta teve um momento de confusão. Depois de pensar um minuto, ela disse:- Meu filho? Não se preocupe, os meninos são fortes, são as meninas que precisam de mais cuidado.Ouvindo as palavras de Marta, Liliane não pôde deixar de se sentir triste. Parecia que o pensamento de Marta ainda estava na infância de William.Liliane comeu uma colherada da sopa de gengibre, sentindo o calor se espalhar da garganta até o estômago, aliviando a tensão de seu corpo.Enquanto Liliane tomava, Marta a observava atentamente.
Ao ler a resposta da Dra. Daise, Liliane ficou atordoada por um bom tempo. Talvez Marta evitasse retomar seu relacionamento com William porque temia que o ver pudesse trazer à tona lembranças dolorosas do passado.À tarde.Após uma reunião na empresa, Liliane saiu mais cedo e foi ao supermercado. Comprou uma variedade de mantimentos antes de buscar as crianças na escola. Como William estava internado, Breno ficaria na casa de Liliane por um tempo, exatamente como ela desejava. Ao chegar em casa com as crianças, Marta já estava lá, recuperando sua expressão inocente e radiante.Depois de preparar uma grande variedade de pratos deliciosos para o jantar, Liliane reuniu as crianças e Marta à mesa. Alice, empolgada, perguntou com seus grandes olhos brilhantes.- Mamãe, hoje é o aniversário de quem? Tem tantos pratos deliciosos.Liliane riu enquanto tirava Alice da mesa.- Você ainda não lavou suas mãos sujas, não pode comer antes disso, querida.Alice sorriu, se virou e puxou a saia de
Neste momento, Kerry entrou pela porta.Ao ver tantas comidas deliciosas, ele caminhou até Liliane reclamando com raiva: - Nix, fez tantas coisas boas para comer e nem me chamou para voltar e comer!Liliane puxou a cadeira ao lado dela, rindo: Eu pensei que você não fosse voltar hoje.Kerry se sentou com um baque.- Você, mulher sem coração, me abandonou para sair sozinha e não me cumprimentou quando voltou! Correr entre a empresa e a fábrica é muito cansativo...Antes que Kerry terminasse suas reclamações, Marta já havia enfiado comida em sua boca. Kerry ficou parado, rapidamente mastigou e engoliu. Ele ainda estava um pouco intimidado por Marta, pois ainda não havia esquecido a última vez que foi sufocado.Kerry coçou a cabeça embaraçado- Obrigado, Marta! Liliane bateu na cabeça de Kerry.- Ela é a mãe do William.- O quê?! Kerry se levantou abruptamente da cadeira, chocado, e perguntou incrédulo: - A mãe do homem fedorento?!- Não chame ele asssim, sente e fale direito. - Lili