Salão de festas.Depois de voltar, Marcela agarrou o braço de Liliane. - Lili, você precisa ouvir isso! Vinícius não bebeu o vinho, olha para o copo dele... – Disse Marcela, empolgada. No meio da frase, Marcela parou abruptamente, olhando para a boca de Liliane, seus olhos se arregalaram, perguntando:- Lili, por que seus lábios estão tão inchados e vermelhos? Ao ouvir isso, Vinícius olhou para William, que acabava de voltar.Ao ver que até os lábios finos dele estavam avermelhados, Vinícius entendeu o que aconteceu.Esses dois definitivamente aprontaram algo!Liliane olhou de maneira impaciente para o homem sentado na cadeira, com um sorriso malicioso, que parecia estar de bom humor, apertando os dentes. - Não é nada, provavelmente uma reação alérgica! – Mentiu Liliane.- Oh, então pare de beber. – Disse Marcela, sem pensar muito sobre isso e continuou reclamando sobre Vinícius.A festa acabou.Liliane, carregando Marcela, que estava embriagada, estava prestes a levar seus dois fil
Mansão Baía.Ao voltar para casa, Eduardo preparou um macarrão para Liliane e outro para si mesmo. Depois de cuidar rapidamente das crianças adormecidas, Liliane desceu para se juntar a Eduardo à mesa.- Lili, por que William estava lá esta noite? – Perguntou Eduardo. Ao ouvir isso, Liliane se lembrou da imagem de William beijando ela à força no banheiro.- Vinícius contou a William, então ele veio, me deu um relógio valioso. – Respondeu Liliane, com uma expressão de dor de cabeça.- William é realmente generoso, sem piscar os olhos. – Comentou Eduardo, soltando uma risada leve.- Eduardo, pare de brincar. Em vez de falar sobre mim aqui, pense em como vai enfrentar ele. – Disse Liliane, mexendo a comida em seu prato.- Oh? Como você acha que devo enfrentar ele? – Perguntou Eduardo, sem se importar.- Você está tão relaxado. Se ele souber que você manteve contato comigo e não informou ele, definitivamente virá atrás de você. – Respondeu Liliane.- Isso não é um grande problema. – Diss
A ligação foi atendida.- Eduardo! Alice e Ian foram levados por Guilherme! – Gritou Liliane, chorando e segurando seu corpo trêmulo.- Guilherme? – Exclamou Eduardo, atônito.Liliane chorou enquanto contava ao Eduardo o que aconteceu de manhã.- Eduardo, o que devo fazer? Com o poder de Guilherme, ele pode descobrir com facilidade a verdade sobre Alice e Ian! – Disse Liliane.- Não entre em pânico, Lili, eu vou arrumar uma solução! Espere minhas notícias! – Consolou Eduardo.Dizendo isso, Eduardo rapidamente encerrou a ligação.Liliane, perdida, caiu no chão, envolvida por um medo sem fim.Como ela poderia lutar contra a poderosa família Gabaldo?Eduardo, já se vestindo para ir à família Gabaldo, mal saiu de casa quando William ligou.- O que é? – Perguntou Eduardo, franzindo a testa ao atender.- Onde você está? – Questionou William, com voz severa.- Se não for algo importante, eu vou desligar! – Respondeu Eduardo.- Eu quero perguntar sobre os filhos de Liliane! Onde você está? – P
William limpou o sangue de seus lábios, seu rosto desarrumado ainda mantinha uma beleza fria. - Um é meu amigo, outro é a mulher que busquei por mais de vinte anos! – Disse William.Ele soltou um sorriso frio, seus olhos pretos, agora tingidos de vermelho, revelando uma melancolia que não podia ser ocultada.- Beleza! – William deu um passo para trás, comentando. – Vocês dois são realmente incríveis!Dizendo isso, ele apertou o rosto, com uma expressão tensa, saiu da mansão.Vendo sua figura solitária e melancólica, o peito de Liliane doeu tanto que ela mal conseguia respirar.- Srta. Liliane, o Sr. William tem sofrido muito nos últimos cinco anos. – Disse Jorge, suspirando.Deixando essas palavras, Jorge rapidamente seguiu os passos de William.Liliane abaixou os olhos, escondendo a tristeza e amargura em seus olhos.Ele ainda era assim.Ele só acreditou em seu mal-entendido, sem dar a ela a chance de se explicar.- Lili... – Chamou Eduardo, com feições doloridas, se levantou devagar
Naquele momento.Antiga Mansão da família Gabaldo.Alice estava debruçada nos braços de Ian, incapaz de conter o choro. Enquanto isso, Ian agia com calma, nada parecido com uma criança de cinco anos.Guilherme, ao observar, ficou cada vez mais surpreso. Se esse garoto realmente fosse filho de William, ele precisava manter ele por perto e cultivar ele bem. Quando ele crescesse, seria sem dúvida uma presença dominante!Guilherme não conseguia esconder sua satisfação. - Pequeno, me diga, quem é seu pai afinal? – Perguntou Guilherme.Ian, acariciando de leve as costas de Alice, ergueu os olhos provocadores para Guilherme. - Eu tenho o direito de recusar a responder todas as suas perguntas. Além disso, se está tão ansioso para saber, por que não investiga por si só? – Disse Ian.- Oh, Fabiano, olhe para esse garoto! Corajoso e cheio de energia! – Comentou Guilherme, empolgado, conversando com o mordomo Fabiano.- Sim, Sr. Guilherme, cada gesto e palavra dele são como uma cópia fiel do S
No jantar.Alice, fora do comum, acompanhou Ian e Guilherme para o jantar sem chorar ou fazer birra. Diante dessa mudança de atitude, Guilherme ficou intrigado.- Será que você está cansada de chorar, Alice? – Perguntou Guilherme, mostrando preocupação.Alice, ao olhar para Guilherme, inclinou a cabeça. - Sim, eu estou cansada de chorar, mas não posso garantir que não chorarei novamente. – Respondei Alice.- O que você quer dizer? – Questionou Guilherme, perplexo.- Se Breno não vier, eu choro. Se ele vier brincar, eu não choro. Eu estava prestes a procurar ele. – Disse Alice.Alice fez questão de colocar as palavras que Ian havia instruído na segunda metade da frase, enfatizando elas.- É por causa disso? Você quer que Breno venha brincar? – Perguntou Guilherme.Alice respondeu: - Sim, eu gosto do Breno. – Respondeu Alice.Ao olhar para o relógio, Guilherme franziu a testa.- A essa hora, acho que ele não poderá vir. – Disse ele.Essa afirmação fez Alice franzir os lábios e seus gr
- Eles não são meus filhos! – Explicou William, com frieza. Alice, ao ouvir isso, apertou com firmeza a mão de Ian.- Veja, o papai não é só irresponsável, mas também é burro! – Sussurrou ela.Ian permaneceu em silêncio, contemplando o canto dos lábios de William. - Então você fez o teste de DNA? – Perguntou Guilherme, com uma expressão tensa. William estava prestes a responder quando ele interrompeu com um riso frio. – Nunca imaginei que você também teria um dia de tentativa de esperteza! Ian se parece tanto com você, você diz que ele não é seu filho?Os elegantes olhos de William expressaram um leve aborrecimento.- Você acha que o DNA pode cometer erros? – Retrucou William.- Algumas pessoas têm medo de que a gente tente recuperar a guarda, então fazem movimentos para confundir as coisas. Por isso, mandei comprar uma máquina de DNA para garantir se eles são ou não descendentes da família Gabaldo. – Disse Guilherme, dando um gole em sua água. Recuperar a guarda? William franziu o
- Não é que não haja outras opções. Você pode ficar com William. – Sugeriu Eduardo.Assim que ela ficasse com William, ela podia ver as crianças?Liliane soltou um sorriso amargo, incapaz de deixar de lado as mágoas do passado.No dia seguinte, ao meio-dia, na Novitex.Vinícius foi procurar William. Ao entrar no escritório e ver o rosto de William, não pôde evitar rir.- William, você se rebaixou a ponto de brigar pessoalmente? Quem tem tanto poder assim? – Brincou Vinícius.- Só você tem tanto papo? – Disse William, lançando a ele um olhar frio.Vinícius, segurando o riso, se sentou no sofá.- Deixe eu adivinhar quem conseguiu te provocar! Hum... Eduardo? – Disse Vinícius.- Como você ficaria se eu fosse até seu pai para uma conversa? – Provocou William, o belo rosto dele escureceu.Vinícius ficou sem palavras. - Estou apenas dando uma sugestão, não precisa se chatear. – Vinícius tentou amenizar.- Preciso da sua ajuda para planejar alguma coisa? – Disse William, em tom sarcástico.-