- Verifique quando Miguel voltou para o país! – Ordenou William, com voz fria, reprimindo sua raiva.Jorge ficou atordoado. Sr. Miguel voltou? Isso era complicado. Guilherme realmente cutucou a ferida do Sr. William. Miguel era o primogênito, o queridinho de Guilherme, anteriormente, seria o único herdeiro da família Gabaldo se não fosse pelo escândalo passado.Miguel, mesmo sendo meio-irmão de William, era uma espinha cravada em seu coração. Como assistente pessoal de William, Jorge sabia mais do que ninguém o quanto William desejava tirar a vida de Miguel com as próprias mãos.Pensando nisso, Jorge suspirou em silêncio. Se Miguel conseguisse se manter escondido no exterior, Sr. William provavelmente permitiria que ele vivesse.Mansão Baía.- Ian, você está tão ocupado que nem quer brincar comigo. – Expressou Alice, descontente, observando Ian operando o computador.- Alice, estou fazendo algo muito importante. – Respondeu Ian, parando o que estava fazendo e sorrindo para Alice.-
- Realmente a filha da família Lima, tem uma elegância diferente. – Elogiavam todas, sorrindo. - Mavis não é apenas gentil e amável, mas também tem uma educação elevada... Ouvindo, Mavis sorria com satisfação. Tudo isso era merecido! Somente ela poderia corresponder os elogios!Descendo as escadas, Mavis, com seus saltos altos, caminhava com elegância em direção ao palco, onde sua foto era projetada.Ela se posicionou diante do microfone e começou seu discurso.- Agradeço a todos por virem celebrar meu aniversário... – Falou ela.Enquanto isso, na Mansão Baía.Ian estava sentado diante do computador, observando as câmeras da festa de Mavis, enquanto mantinha contato com Breno pelo fone de ouvido.- Ela realmente sabe falar. – Zombou Ian, ficando impaciente.- Com tantas pessoas bajulando, ela está bastante orgulhosa. – Respondeu Breno, com uma voz inocente, mas indiferente.Ao ouvir isso, Ian sorriu, revelando uma emoção sarcástica.- Ela só poderá ficar orgulhosa pela última vez, a
Liliane ficou em silêncio por um momento, de repente, se levantou e se dirigiu ao quarto dos dois filhos. Ao abrir a porta, Ian se surpreendeu, imediatamente abaixando a tela do laptop.- Ian, o que você está vendo? - Perguntou Liliane, com uma expressão séria, fixando os olhos no laptop.- Estou assistindo desenhos animados, mamãe. - Respondeu Ian, nervoso, sorrindo.- Se é apenas desenhos animados, por que você está tão apressado para fechar o laptop? - Questionou Liliane.A mente de Ian trabalhou rapidamente. - Não quero que você ache que não estou me esforçando. - Disse Ian.Liliane não insistiu em investigar os segredos de Ian, acreditando que as crianças deveriam ter seu próprio espaço privado. No entanto, essa situação era diferente.O conteúdo dentro do laptop, que nem mesmo os adultos deveriam ver, era inadequado para uma criança. Mesmo que Liliane não quisesse forçar saber os segredos de Ian, isso era mais sério do que o normal.Vendo a relutância de Ian em admitir, Lili
- Se as pessoas ao redor dela são tão competentes, como essa situação foi descoberta e vazada? Em outras palavras, estou pagando um alto salário para esse bando de inúteis que contratei? - Questionou William, com voz fria.- O IP é impossível de rastrear e não conseguimos achar vestígios do responsável que colocou as fotos na sala do evento. - Respondeu Jorge.- Isso é o que eu quero ouvir? - William explodiu de raiva. - Diga ao departamento de tecnologia que se não acharem as informações do outro lado em três dias, eles podem se demitir! - Sim, Sr. William... - Concordou Jorge, com pressa.- Espere! - No momento em que Jorge estava prestes a sair, William falou de novo.- O que mais Sr. William deseja? - Perguntou Jorge.- Vá verificar o DNA de Breno. - Disse William, se encostando à cadeira, pensando. - Sr. William, o DNA de Breno foi comparado desde o nascimento, confirmando sua relação de pai e filho... - Comentou Jorge, confuso. No meio da explicação, Jorge de repente entendeu.
Breno, cuidadoso, revelou todos os detalhes do que fez com Mavis para Liliane na noite anterior. Liliane ficou paralisada por um momento, incapaz de se recuperar. Ter um filho que fosse um gênio em hacking já era surpreendente, mas dois filhos?E as habilidades de Breno superavam as de Ian.- Mamãe? - Chamou Breno, tímido, sem obter resposta.- Estou aqui, Breno... Que você e Ian possam fazer isso por mim, me deixa feliz. No entanto, essa é uma questão de ressentimento entre adultos e eu não quero que vocês dois se envolvam ou se machuquem. Só espero que vocês possam ser meus tesouros, felizes, saudáveis e alegres, isso já é suficiente. - Disse Liliane, recobrando os sentidos.- Mamãe, eu entendi. Há mais uma coisa... - Disse Breno.- O quê? - Perguntou Liliane, enquanto descendo das escadas.- Mamãe, quer que eu impeça papai de descobrir nossa relação? - Perguntou Breno.- O que seu pai está planejando? - Questionou Liliane, intrigada.- Ele quer verificar a relação de sangue entre M
- O que quer dizer, papai? - Perguntou Breno, com calma.William pressionou os lábios finos, por um momento, não soube como começar. Se contasse abruptamente a Breno que ele não era filho de Mavis, como Breno reagiria?- Papai. - Sem esperar pela resposta de William, Breno disse. - Eu não gosto da mamãe, eu gosto da mãe do Ian. Ela é carinhosa, se preocupa comigo, ao contrário da minha mãe que sempre me bate e grita comigo. Na verdade, eu sempre desejei que a Mavis não fosse minha mãe biológica. Não consigo sentir nenhum traço de mãe nela. Essas palavras deixaram William atordoado. Uma criança de cinco anos era capaz de expressar esses sentimentos? Mas pensando bem, seu filho, que era notável em hacking, naturalmente seria maduro em outras áreas também. Se fosse assim, ele estava mais aliviado.William se levantou e disse: - Breno, daqui para frente, se quiser ir à casa dela, vá. Vou te buscar. Claro, se quiser morar lá, também pode.- Mas você não disse antes que ela não era uma
Na sala de espera do hospital, eles aguardaram ansiosos por três horas até que as luzes da sala de cirurgia se apagaram e Carlos saiu.Ele olhou para Liliane, que estava sentada no banco, atordoada e sem alma. - Liliane... - Chamou Carlos.Liliane levantou a cabeça mecanicamente e olhou para a sala de cirurgia. - Como está Lucinda? - Perguntou ela, com uma voz rouca.- Lucinda já estava em estado de choque quando foi trazida para o hospital. Embora a cirurgia tenha sido bem-sucedida, ela ainda não saiu do período crítico. Prepare-se para o pior. - Disse Carlos, baixando os olhos.Os lábios de Liliane tremeram e seu corpo todo gelou. - O que você quer dizer? - Questionou Liliane.- Ou seja, há uma grande chance de ela ficar em estado vegetativo. - Disse Carlos, com voz sombria.Ao ouvir isso, Liliane sentiu um apagão em sua visão e seu corpo desabou para o lado.Eduardo rapidamente ergueu a mão segurando ela. - Lili! - Exclamou Eduardo.Liliane recuperou a consciência, lágrimas caír
William estava sentado em seu apartamento, encarando Ian e Alice amarrados à sua frente, com fita adesiva ainda nos lábios. Ao receber a ligação de Liliane, William ficou surpreso. Apesar de um leve sorriso em seus olhos, sua voz estava ligeiramente séria. - Algum problema? - Perguntou ele. - William, preciso da sua ajuda para salvar as crianças! - Disse Liliane.- O quê? - Perguntou William, com interesse. - O que aconteceu com seus filhos? Liliane explicou tudo o que aconteceu para William.- William, qualquer coisa que você pedir, eu aceito, apenas me ajude a trazer as crianças de volta com segurança! - Disse Liliane.- Me dê uma razão convincente para salvar eles. - Respondeu William, com seriedade.- Posso te contar sobre o dia em que dei à luz às crianças há cinco anos! - Disse Liliane, respirando fundo.- Liliane, você está tentando negociar comigo? - Questionou William, em tom frio. Ele podia reconhecer Ian com apenas um olhar. Depois de tudo o que aconteceu, ela ainda e