Liliane repreendendo William na frente de tantas pessoas fez o rosto dele escurecer num instante.- Você levou meu filho sem minha permissão e agora está me culpando? – Retrucou William, encarando ela com frieza.- Sinto muito por não ter te avisado com antecedência! – Desculpou Liliane, apertando os dentes. - Mascomo pai, questionar a criança assim logo de cara, você não acha que isso poderia assustar ele? Você não sabe a situação atual de Breno? Pode pelo menos dar um pouco de calor e carinho para a criança?- Ele é meu filho, por que você está tão agitada? – Questionou William, semicerrando os olhos.Liliane ficou sem palavras. Oh não, ela estava tão preocupada com a criança que esqueceu que William ainda não sabia sobre sua relação com Breno.- Eu só estou te aconselhando a não deixar a criança se sentir rejeitada. – Disse ela, mudando rapidamente de assunto. William soltou um sorriso frio, se aproximando de Liliane. - Agora estou curioso para saber por que você se preocupa tant
- Você nunca ouviu falar de que as crianças acabam puxando quem convivem? O que significa “Ian parecido com você”? Você é o único com olhos em formas de pêssego neste mundo? – Retrucou Liliane, sem rodeios e depois olhou para as duas crianças. – Vamos para casa! Ela não podia mais ficar ali, senão com a desconfiança de William, ele certamente perceberia algo! Ela poderia enganar ele por enquanto, mas agora não era o momento de disputar as crianças com ele.Observando Liliane fugir apressadamente com as crianças, William ficou com uma expressão sombria....No caminho de volta, William olhou para Breno, que permanecia em silêncio. - Você gostou de brincar na casa dela? – Perguntou William, com uma voz séria.- Gostei. – Respondeu Breno, assentindo com os lábios cerrados.- Sua mãe e Liliane tiveram conflitos. Você não tem medo de que ela faça algo com você? - Continuou William. Ele estava preocupado com a segurança de Breno. Embora não se importasse com Mavis, ele se importava com
Liliane segurou o peito dolorido e tirou o edredom antes de sair da cama. Ela abriu a porta e se dirigiu ao quarto das crianças. Ao empurrar a porta, viu os rostinhos adormecidos dos dois pequenos, o que tranquilizou ela.Liliane fechou de leve a porta, deslizando para dentro da cama das crianças. Ela se inclinou para beijar a testa de Ian e Alice, envolvendo eles em seus braços. Aquele sonho era sem dúvida um lembrete de que ela negligenciou a segurança das crianças ultimamente.Desde que voltou ao país, ela estava ocupada planejando como lidar com Mavis, sem considerar a segurança de Ian e Alice na Serafim. Nos próximos dias, ela precisaria arranjar alguns guarda-costas para ficarem de olho nas crianças o tempo todo.Quando Liliane fechou os olhos, Ian, sonolento, abriu os olhos. O que havia de errado com mamãe? Por que ela veio dormir com eles?Ele lembrava do pai irresponsável mencionando Mavis na entrada da mansão. Mamãe tinha algum problema com ela?“Amanhã, preciso descob
Liliane franziu a testa. Era claro que Mavis apareceu na frente da escola infantil para ver ela. Como ela sabia? - Tem coragem de voltar, mas não de descer e conversar? Liliane, está se escondendo como uma tartaruga! - Zombou Mavis.Observando a pressa de Mavis, Liliane entendeu. Os policiais que procuraram ela ontem provavelmente foram resultado da denúncia de Mavis. Será que Mavis queria que ela admitisse algo durante a conversa para gravar e apresentar à polícia?Ela não era boba de cair na sua armadilha Discussões e palavras afiadas não iam resolver a rixa delas, então nem valia a pena descer do carro.Liliane pegou o celular e rapidamente os seguranças desceram do carro, impedindo a intrusão de Mavis. Observando Mavis sendo levada como uma louca, Liliane partiu em direção à empresa.Ao chegar, a secretária Ana entrou e relatou o cronograma do dia para Liliane. - Sra. Liliane, há uma reunião pela manhã e à tarde você precisa ir à fábrica, pois as novas máquinas chegaram. - A
Liliane nem teve chance de interromper o discurso incessante de Vinícius. Forçada a ouvir sobre a vida de William, ela apertou a mão que segurava o café. Ele bebeu por dois anos por ela? Era verdade que ele a procurou por cinco anos. No entanto, ela não acreditava que ele bebesse por ela por dois anos.- Você sabe por que William cancelou o noivado com Mavis? - Questionou Vinícius, encarou Liliane. - Sr. Vinícius, eu não tenho o menor interesse nos sentimentos entre os dois. - Respondeu Liliane.- Por sua causa. - Respondeu Vinícius a si mesmo. - Ele descobriu que foi você que salvou ele naquela época. Ele começou a se confessar quando estava bêbado, dizendo que não deveria ter agido daquela forma com você, que se você voltasse, ele dariaa vida por você. Liliane apertou os lábios. William sabia disso...?Contudo, o que isso mudaria? As coisas já aconteceram. Será que esses cinco anos foram fáceis para ela?- Sr. Vinícius, eu e ele já somos coisa do passado. - Respondeu Liliane,
- Está louca. - Comentou Liliane, ignorando ela e se dirigindo à escola infantil.- Com medo de admitir, é isso? - Gritou Mavis, às costas de Liliane. - Se não admitir, eu tenho meios de fazer você confessar!Imagens assustadoras invadiram a mente de Liliane, apertando seu coração. Com uma expressão séria, ela se virou para Mavis. - O que você pretende fazer? - Questionou Liliane.- Está com medo de que as crianças sejam levadas por mim? - Retrucou Mavis, sorrindo de maneira maliciosa.- Você não tem esse poder. - Falou Liliane, mantendo a calma.- Se eu tenho ou não, quem decide sou eu. Liliane, se posso vencer você uma vez, posso vencer de novo! - Disse Mavis, sorrindo com frieza.Liliane tentou argumentar, mas de repente viu uma figura familiar se aproximando.- Mavis, o que você pretende? Continuar me sequestrando e criar cenários de assassinato para me incriminar? - Perguntou Liliane, com calma, sorrindo.- Você acha que vou usar o mesmo truque duas vezes? - Mavis sorriu alto, a
À noite.Liliane se dirigiu ao restaurante ao ar livre para o encontro.Ao chegar, Kerry já estava sentado esperando.Ao avistar Liliane, ele puxou a cadeira para ela.- Minha querida G, por favor, sente-se. - Disse Kerry, sorrindo de maneira maliciosa.- Kerry, pare com essas formalidades, não estou acostumada. - Disse Liliane, imponente, olhando para ele.- E aí, estou me saindo bem? - Falou Kerry, abrindo um sorriso.Saindo bem?- Saindo bem em quê? - Perguntou Liliane, confusa, olhando para ele.Kerry fez um gesto com os lábios na direção de alguém. - Veja, não é aquele homem que você ama e odeia? - Comentou Kerry.Liliane ficou surpresa e olhou na direção indicada por Kerry.Apenas uma olhar, ela avistou William sentado não muito longe, encarando ela com frieza.Seus lábios tremeram, Liliane mal percebeu quando entrou. Se soubesse que William estava ali, nunca teria vindo!Liliane, segurando a onda, desviou o olhar e encarou Kerry com respeito.- Como você sabia que eu amo e ode
- Ela é minha deusa! - Exclamou Kerry, animado.- Conta mais? - Provocou Vinícius, intrigado.- Lili passou por muitas dificuldades. Quando conheci ela, mal podia se dar ao luxo de comer. Trabalhava duro, estudava e cuidava de dois filhos. Ela dava o melhor para as crianças, enquanto se contentava com pão. Nos conhecemos em um concurso de design de moda. Ela me disse algo que nunca esqueci: Eu ajudo você a vencer o concurso e você me dá mil e quinhentos dólares. Era crucial para minha reputação e eu teria dado até dez mil dólares. Depois disso, ela fez umas modificações no meu projeto e nas roupas, fazendo aquele que copiou meu trabalho perder a competição. A partir daquele momento, Lili se tornou minha deusa! - Revelou Kerry, suspirando.As palavras deixaram William e Vinícius em silêncio. Vinícius agora entendia o significado das palavras de Liliane naquela tarde. Comparado com a vida difícil dela, o sofrimento de William parecia superficial.William, cheio de culpa, se levantou ab