Após chegar, não queria incomodar ninguém, eu chamei um táxi para me levar para casa. Sai do táxi e notei que faltava o carro do Luís, bom com certeza minha mãe estaria em casa.
- Luís? - minha mãe pergunta assim que adentrei em casa. Ela percebeu que não era, mas assim que me viu abriu um sorriso e veio até mim. - Liz! Achei que só chegaria amanhã? - perguntou ao me abraçar.
- Eu resolvi fazer uma surpresa. - falei - não há mais nada o que fazer lá, já ganhamos é o que importa. - sorri.
- Meus parabéns, filha. - abraçou outra vez - Bom, então vou preparar algo para comer.
- Tudo bem. E a Sophie? Está dormindo?
- Sim, faz uma hora que ela subiu.
- Vou deixar as coisas lá em
... Algum Tempo Depois ...• Liz,Tudo estava mais calmo. Sophie realmente tinha se afastado do Rafael, o que pra mim era um grande alívio.Ela estava chegando já ao oitavo mês de gestação, e estávamos todas em paz, bom, a não ser algumas coisas estranhas que eu estava reparando na Sophie. Ela andava recusando ligações insistentes e havia trocado a senha do celular, não me deixava ver de jeito nenhum. Dizia que aquele aparelho tinha sua privacidade e eu respeitava. Mas eu estava desconfiada, pois ela nunca havia feito isso.O Luís havia transformado a pequena biblioteca que tínhamos no quarto de cima, para virar o quarto da Hellen.Estava a coisa mais linda do mundo. Sophie estava linda, e
Sophie,Caminhamos mais um tempo pelo shopping até que eu já não aguentava mais e pedi para me sentar um pouco.Liz havia comprado um urso, e era enorme. Ela queria dar de presente a Hellen quando ela nascesse. Muito fofa.- Eu vou levar ao carro daqui a pouco, vou ficar aqui até você descansar.- Mas, amor acho melhor leva isso para o carro, ta todo mundo olhando. - falei e ela riu.- Ok. Vou levar. – Levantou-se, pegou o urso e me encarou.- Será que dá para te deixar sozinha aqui? – Liz perguntou receosa.- Sim, tem muita gente por aqui, acho que ninguém iria me esfaquear no meio do shopping center. – Falei olhando ao redor. – Eu sei que você voltara logo, então tudo bem. Pode ir. – Ela assentiu e pegou um celular e apontou para mim.- Fique com meu celular que eu estou com o s
• Liz,Saber daquelas mensagens que a Sophie andava recebendo não me deixou nada bem, e ainda mais saber que um homem que ela encontrou no shopping poderia ser o suspeito, fiquei mais nervosa e com raiva.Como a polícia não servia pra nada mesmo, não dava a mínima e não fazia nada pra ajudar, resolvi tentar ir atrás do suspeito e de provas, pois é eu mesma. Falei a Tina e ao MB que eram os mais chegados, e lhes pedi ajuda e sigilo sobre isso. Tentaríamos enfim pegar o que fez isso com nós e o que anda fazendo com a Sop.O primeiro suspeito era o Rafael. Ele sempre estava enchendo nossa paciência, e estava muito próximo da Sophie. E nessas últimas semanas, ele andava fazendo ligações insistentes a Sophie ela as ignorava como assim eu também o fazia quan
Liz,Eu estava a exatamente há uma semana tomando calmantes todos dias para conseguir dormir, e também procurando o Arthur, dizia que ia dar um passeio ou dizia que iria ajudar o MB em algo e já o arrastava para me ajudar na busca. Graças a Deus que a Sophie havia virado amiga do MB, assim não tinha ciúmes e nem desconfiava de nada. Eu estava inconformada com tudo que estava acontecendo, eu queria e precisava encontra-lo, pois eu precisava descontar todo meu estresse nele, pois ele era o culpado de tudo isso.Passei toda a tarde entretendo e mimando a Sophie. Ela estava calma e até estava comendo direitinho, jantamos, assistimos um tempo juntas, para então ela finalmente dormir, decidi sair, precisava continuar à procura de Arthur, eu sabia que em algum momento ele iria a sua casa, mesmo que durante toda a semana eu não tenha visto nenhum m
• Sophie,Nos dias 8, 16 e 24 de fevereiro de 2018 eu tive três alarmes falsos. Hellen estava nos trollando, e eu confesso que aquilo estava me assustando bastante, mas a doutora disse que era assim, e que era apenas ela se preparando para o grande dia que com toda certeza seria em breve.Liz por sua vez, havia surtado todas as vezes, estava louca com tudo. Ela estava mais ansiosa para a chegada da pequena do que eu.No dia 5 de março, eu acordei às 5 horas manhã sentindo dores. Fiquei deitada alisando minha barriga e vez ou outra olhando as horas no celular, esperando que passasse, como da outra vez, mas só estava ficando mais intenso.- Liz! – chamei Liz que dormia na cama ao lado e tentei me levantar, mas não estava conseguindo, devido as dores e a posição que eu estava. &ndas
A anestesia não adiantou nada, era como se eu tivesse tomado água e nada mais que isso, não fez nenhuma mudança em mim. Pelo contrário, tudo só parecia aumentar. Já haviam se passado 3 horas, Liz não havia me deixado, estava a meu lado o tempo inteiro segurando minha mão, Mônica por sua vez, saiu e voltou várias vezes.- Vamos lá mais uma vez! – A doutora Selma disse entrando na sala animada. – Já está chegando às nove horas da manhã, e se você estiver pronta Sophie, prepare-se que pode ser a hora. – Disse se aproximando da cama. – Como se sente?- Eu não aguento mais... – Sussurrei e senti Liz dá um pequeno aperto em minha mão.- Vai dar tudo certo, Sophie. – A doutora disse colocando a máscara em seu rosto e caminhando para
• Liz,Quando sai do quarto, fui até a recepção e vi a Mãe de Sophie inquieta, estava louca para ver a filha, aproveitei a ocasião e pedi os documentos de Sophie ao Seu Marcelo. Ele nem se quer fez questionamentos, ele estava muito entretido falando da Hellen.- Krisia, você está de carro? – Perguntei próximo ao ouvido de Krisia.- Por quê? – Perguntou com a testa franzida.- O da Sophie está com seus pais caso precise, e eu não quero falar o que vou fazer a eles.- Eu vim com a Tina, a mãe dela emprestou o carro, quer ajuda? – Eu assenti. – Vou falar com ela, espera aí. – Krisia se afastou de mim e foi até a Tina, disse algo próximo a sua orelha e em seguida vieram juntas até mim
Me informei com algumas enfermeiras como chegar ao quarto aonde Sophie havia sido levada e para minha sorte nem se quer passou perto de onde meus pais e provavelmente a família de Sophie ainda estava.Na porta do quarto havia o nome de Hellen e Sophie, com um desenho de uma princesa. Eu sorri e abri a porta.- Ei... – Sussurrei chamando atenção de Sophie que estava acompanhada da enfermeira Lívia. – Cheguei. – Fechei a porta e me aproximei de Sophie. Ela estava amamentando a Hellen.- Amor, eu trouxe os documentos. – Ela abriu os olhos e me olhou. – Eu consegui. – Ela sorriu de orelha a orelha.- Deixe-me ver! – Pediu animada e voltou a fazer careta. – Vai doer sempre, Lívia?- Não, querida. É só um tempo, irá se acostumar em breve!Enquanto elas conversavam sobre as dores da amamentação, eu tirava a certidão de