119- A fera ainda não cedeu

Quando me aproximei da sala de jantar e ele estava sentado comendo. Ele estava com fome, aparentemente.

Passei-lhe os guardanapos e também me sentei.

-Você se dedicou a decorar e arrumar sua casa enquanto eu me dediquei a esconder o que você fez na mansão na Itália – falou sem olhar para mim.

Engoli

-Você queria me encontrar destruída? - perguntei a ele, colocando um pedaço de panqueca na boca.

-Não, claro que não – respondeu ele.

-Bem, é o que parece. Tudo te incomodava, mas eu tive que me levantar, e embora você veja tudo muito bonito agora, não foi fácil. Trabalhei em uma biblioteca das sete da manhã às três da tarde e tive aulas na universidade das quatro às nove da noite. Fiz outros trabalhos extras como dar aulas de inglês aos sábados para alguns netos de uma mulher que acabara de se mudar para Nova York, e aos domingos também cobria um salão para a menina que lava cabelo, porque meu amigo Marcos trabalha nesse cargo e quando eu tive que ir ver a mãe dele, ele me disse
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