Capitulo Cento e Vinte e Oito

Tia Rosa serviu a nossa refeição e foi chamar Lidi para jantar, ela desceu e disse que minha amiga estava indisposta o que acho estranho, pois ela adora a comida da tia Rosa e no carro Lidi havia me dito que estava faminta, peço licença a eles e vou até o seu quarto, bati em sua porta e ela não me respondeu, então bati mais uma vez.

— Tia Rosa, não estou com fome. – Pela voz embargada eu sabia que ela estava chorando.

— Amiga sou eu, vou entrar. – Abro a porta e a encontro com o rosto todo banhado em lágrimas. — O que houve meu amor? – Perguntei a ela que me abraça e continua chorando.

— Por que a vida tem que ser tão injusta conosco? – Ela diz entre lágrimas.

— O que está acontecendo meu bem? Me explica? – Ela respira fundo e limpa as lágrimas.

— Tudo que eu almejava era ser feliz, você sabe o quanto eu sonhava em ter uma família para cuidar e amar e agora olha para mim prestes a fazer trinta anos, sem ninguém.

— Lidiane, eu até entendo o que está falando, por que as vezes me senti a
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