Sebastian RouxAssistir ao nascimento da minha filha, foi o momento mais importante e especial da minha vida, Isis foi tão guerreira, mesmo com os problemas ela conseguiu trazer a nossa princesa ao mundo. A vi transcender o seu limite, após o parto finalizado o enfermeiro me entrega a câmera que trouxe para registrar esse momento. O médico havia pedido para me retirar pois eles iriam cuidar de Isis, dei mais um beijo em sua testa e fui ao encontro do pessoal, assim que me aproximei nossos amigos e família vieram correndo e me perguntaram como foi e sorri avisando a eles que Julietta chegou ao mundo.— Parabéns meu filho. – Meu pai me abraçou.— Pai, não fiz nada, Isis que foi perfeita só pude estar ao lado dela enquanto ela fazia todo o trabalho. – Digo a ele que sorri.— O mais importante é que você estava lá. – Foi a vez de minha mãe me abraçar. – Agradeci a ela e um por um vieram me abraçar.— Sebastian tem notícias de Lidi? – Joana pergunta e nego.— O parto da Isis acabou de term
Estava tão irritado que dei um soco na mesa no escritório do diretor.— Como uma mulher consegue tirar dois bebês de uma maternidade e ninguém questina, porra nenhuma? Para que pagamos a conta? EXIJO UMA EXPLICAÇÃO IMEDIATAMENTE – grito a última frase a plenos pulmões já estava tão irritado que seria capaz de matar alguém nesse momento.— Senhor Roux, se acalme, por favor. – O diretor pede e juro que se ele vir com esse papo de se acalmar novamente mato ele.— Não irei me acalmar, quero minha filha e meu sobrinho de volta em segurança e pelo visto você não pode me ajudar com isso.— Já contatei a polícia, em breve eles estarão aqui e poderemos resolver essa questão. – Esse cara está pedindo.Como percebi que essa conversa não levaria a lugar algum eu me levantei, ele me olhou esperando algum ataque de fúria, mas dessa vez eu não me exaltei, apenas peguei meu celular e fui me encaminhando para a porta.— Senhor Sebastian Roux, precisamos conversar? – Nem me dou ao trabalho de me virar
Isis HernandezSe passaram três dias e nós ainda não temos informações sobre os bebês, eu quero muito ir para casa, porém os médicos acharam por bem nos manter presas aqui onde estavamos sendo monitoradas, eles dizem que querem nos acompanhar de perto por conta da situação, mas minha vontade é de quebrar toda a porra desse hospital e tocar fogo em tudo, ainda não acredito que ninguém nessa merda de hospital viu uma pessoa carregando dois bebês e não acharam suspeito, eles restringiram a nossa visita, agora Lidi e eu só podemos receber a visita da minha mãe, isso é um saco tentamos argumentar dizendo que não podiamos ficar separadas dos nossos amigos, mas o hospital foi taxativo quanto a isso, pelo menos ainda tinhamos os celulares e podiamos nos comunicar sempre, Lidi não cansava de pedir perdão e mesmo eu dizendo que não era sua culpa ela aceitava. A enfermeira Mary que me ajudou no partou entrou trazendo duas bombinhas para retirar nosso leite, meus seios doem e vazam como bica, só
Sebastian Roux.— Sebastian, você não pode desferir socos em um presidiário, para sua sorte o policial que te escoltou é um velho conhecido meu e ele vai fazer vista grossa. – Bruno ralhou comigo, como se eu fosse uma criança.— O desgraçado estava rindo, ele sabe exatamente onde estão as crianças,eu preciso da ajuda de vocês para encontrá-los.— Nós iremos te ajudar a encontrar as crianças, mas se você ficar fazendo idiotices vai acabar sendo detido e aí vai ficar difícil, eu já estou com as fitas do hospital, agora precisamos identificar quem retirou as crianças do berçário.Estávamos verificando as fitas de segurança quando o celular de Travis tocou, ele atendeu rapidamente e olhou para mim de uma forma muito estranha, ele olhou para Bruno que me chamou para verificar as fitas enquanto ele se afastava, se ele achou que eu não iria perceber se enganou. Travis passou tempo demais ao telefone e aqui estava me dando agonia, me pergunto o que será que aconteceu? Ele retornou sentou-se n
Não sei por quanto tempo fiquei dentro daquele quarto, mas quando voltei a mim, me recompus não posso me dar ao luxo de ficar sentado reclamando da vida, enquanto a minha mulher está em estado catatonico e minha filha sumida. Me levantei abruptamente e assustei minha prima.— O que houve, Sebastian? – Ela me perguntou preocupada.— Obrigado pelo consolo prima, mas eu não posso me dar ao luxo de ficar aqui sentado reclamando da minha vida miserável,enquanto tenho pessoas que dependem de mim.Scarlett abriu a boca para falar algo, mas meu telefone e rapidamente atendi, Bruno me disse que conseguiu identificar a mulher que tirou as crianças do berçário, ele me avisou que a mulher estava vestida de enfermeira.Meu amigo mandou a foto para mim e rapidamente sai da sala e encontrei Travis a minha procura, fomos perguntando a todos se eles conheciam a tal enfermeira e ninguém conseguiu identificá-la.— Talvez alguém na troca do turno a reconheça, vamos aguardar. – Meu primo diz batendo em
Isis HernandezEu queria tanto levantar da cama para atrás dos desgraçados que fizeram mais a minha filha, mas infelizmente eu não consigo mexer, por mais força que que eu faça e essa sensação eu não desejo para ninguém de verdade o pior de tudo é escutar todos ao meu redor e não poder responder, ontem mesmo ouvi umas enfermeiras a respeito de mim e de Lidi.*Flashback on*— Tenho uma pena dessas meninas Luana, fiquei sabendo que elas foram sequestradas no início do ano e ficaram um mês e pouco sofrendo horrores e agora as mesmas meninas perderam seus filhos, chega ser triste ver duas mulheres bonitas nesse estado. – Uma enfermeira falava enquanto me limpava.— Coitadas mesmo bate na madeira, essas duas são azaradas demais, credo se eu tivesse amigas assim fugiria para longe para não atrair isso para mim. – A outra falou ao lado. — O marido da loirinha é um gato, tenho é pena dele tadinho correndo de um lado pro outro tentando achar dois bebês que a essa altura estão mortos se ele pre
Sebastian RouxNo dia seguinte Bruno e Travis conseguiram fazer retrato falado da tal de Danila, acionei Marlon que é amigo das meninas e ele rapidamente procurou pela mulher, ruiva com cabelos e não achou nada no sistema, Bruno disse que falaria com um contato, não demorou muito chegou uma foto de uma mulher que bate com a descrição, porém seu cabelo está castanho e seu nome é Andressa Cunha.— Será que é a mesma pessoa? – Pergunto e os dois assentem.— Sem sombra de dúvidas são a mesma pessoa, Travis vai começar a procurar por sua localização, creio que não será tão difícil encontrá-la, já que ela não sabe que descobrimos a seu respeito.Travis encontrou um endereço, mas quando chegamos lá era um galpão e estava completamente vazio e não havia sinal que alguém havia estado no local recentemente.— Voltamos à estaca zero. – Digo cabisbaixo.— Calma meu amigo, você não acreditou que encontraríamos o local de primeira, não é? – Bruno bateu em meu ombro.— Eu sinceramente acreditei que
Sebastian RouxChegamos ao local indicado, Travis saiu do carro com Bruno e logo atrás eu saí estava indo a passadas largas e sou puxado por Travis.— Sebastian, nós cercamos o perímetro, agora como Bruno e eu já dissemos a você, por favor não cometa estupidez, aguarde nossa instrução. – Meu primo pede e eu concordo, mesmo que a contra gosto.— Vamos no três. – Ele dá sinal para as pessoas e todos se movem.Quando arrombamos a porta encontramos quatro recém-nascidos e duas crianças de aproximadamente três anos, procuramos ao redor e não encontramos minha filha e meu sobrinho e aquilo me deixou irado, eu jurei que encontraríamos as crianças, mas nenhum sinal deles.— E agora?– Pergunto para Bruno e Travis que tentam disfarçar a frustração.— Senhor, encontramos um suspeito tentando fugir pelos fundos. – Um dos homens de Travis, trás um homem algemado.— Não fiz nada. – O cara dizia assustado.— Só estava tentando fugir pelos fundos. – Um outro homem Travis diz para o cara que se estre