Capítulo 3

Augusto

O meu pai era o grande Senhor dessas terras, que fica aqui, localizado em Minas Gerais.

Senhor Lourenço Alcântara e minha amada mãe Dona Zélia, morreram em um acidente de carro e me deixaram sozinho, o único herdeiro, eu tinha vinte e dois anos.

Bom... digamos que eu era um rapaz estranho, não tinha amigos nem namorada e olha que tinha muitas que se jogavam em cima de mim, essas apareciam quando eu saia de casa pra alguma boate ou festas de conhecidos dos meus pais, na época que eles ainda eram vivos.

Depois disso me isolei, fiquei em depressão... Aí chegaram o casal: Thomas e Carla Albuquerque, vieram trabalhar e morar aqui na fazenda dos Alcântaras, eu fiquei amigo de Thomas, assim melhorei um pouco, mas quando anunciou que sua esposa estava grávida, meio que fiquei pensando: se me casasse e tivesse filhos, se seria mais feliz. Mas logo tirei isso do meu pensamento.

Não era nenhum menino... perdi a virgindade numa idade satisfatória, com uma mulher da vida paga pelo meu pai, e quando a menina nasceu havia parado de me aliviar com a minha mão, e tinha começado a procurar por mulheres para desfrutar da vida sexual, prostitutas, é lógico, pois não conseguia me relacionar com ninguém, embora a primeira quenga tivesse sido uma experiência terrível, as outras foram ótimas.

Teve uma vez que constatei que eu era um desgraçado. Estava numa situação deplorável. Chorei no chuveiro, chorei muito, porque sabia que era uma pessoa doente, precisava de tratamento e de uma única mulher, foi ali que tomei a decisão de ficar noivo de Lúcia, filha de um fazendeiro daqui da região.

Porém, o tratamento com o psicólogo e ficar noivo de Lúcia não estava dando o resultado esperado.

Eu e Lúcia brigávamos muito, estava ficando insuportável ficar ao lado dela. Era uma mulher atraente para muitos homens, mas para mim ela era normal, então nós não tinhamos relações sexuais, pois eu dizia que respeitava ela e a sua família!

Teve um dia que Lúcia quis passar uma noite aqui na fazenda com a autorização dos seus pais. Tinha consciencia de que não era mais virgem, mas não me importava, só queria uma esposa pra me casar e depois me separar.

Naquela noite eu a rejeitei, ela viu nos meus olhos que pra mim não me atraia em nada, e olha que Lúcia se esforçou muito. Nada aconteceu, sentia asco por aquela mulher.

Estava no meu quarto indo para minha cama quando Lúcia tentou me seduzir mais uma vez...

Apareceu de robe e as abriu na minha frente, vi a sua nudez e nada senti,  ela se sentiu humilhada e me enfrentou...

"— Eu sei Augusto do que realmente você gosta!! Sei do seu segredinho sujo!! —Disse ela aos berros."

Agi de maneira impulsiva, eu nunca tinha feito isso antes, mas naquele momento me deu muito ódio dela, ela dizendo isso em voz alta me deixou em um estado de depressão.

"— Você nunca mais vai agir assim Augusto!! Eu o proíbo seu monstro!!! Não me interessa o que você fez no passado. E por hoje vou perdoar esse desatino, mas nunca mais fará isso!!! — Apontava o dedo acusador com muita raiva."

”— Me perdoe Lúcia, você têm razão, vou me afastar completamente. — Falei quase chorando.“

E assim eu fiz... Mas mesmo assim não deu certo, porque as brigas continuaram e por fim Lúcia foi embora, carregando uma boa grana pelo seu silêncio, aliás, além de me acusar ela encontrou várias evidências, provas da minha maldição. E poderia abrir o bico.

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