me entregando ao prazer

Acordei às 4 horas da madrugada, sentindo minha garganta seca. Levantei-me, calcei meu chinelo, que já estava muito gasto, e saí do cubículo. Fui até a geladeira, peguei a garrafa de água, despejei-a no copo e bebi, dando fim à minha sede.

- Gostei da camisola, minha querida amante.

Quase me engasguei ao ouvir a voz grave e sedutora de Adam.

- Quer me matar do coração? Chegando desse jeito, como uma assombração.

Disse, com a mão no peito. Bebi o resto da água e coloquei a garrafa de volta na geladeira.

- Não, quero você viva...

Ele disse, com um brilho de desejo nos olhos.

- Quantas vezes tenho que dizer? Nunca vou ser sua!

Ele tirou o copo das minhas mãos e o deixou na mesa. Aproximou-se, ficando tão próximo que pude ouvir sua respiração.

- Você já é minha!

Disse, com a boca colada no meu ouvido. Fui dominada por um imenso prazer e desejo de estar nos braços dele.

- Me prova que sou sua?

Disse, provocando-o, e mordi o lábio inferior. Adam abriu um sorriso vitorioso e me tirou do chão
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