Theo sentia que não podia mais esperar.

Não era apenas porque ele havia prometido ao velho senhor um compromisso dentro de um ano. Mas também porque acabara de ver Cláudio com ela.

A relação deles era tão íntima e natural que ele admitia estar muito ciumento. Ciumento ao ponto de quase morrer.

Se possível, ele realmente preferiria ter sido ele quem esteve ao lado dela todos esses anos, e não Cláudio, no País Y.

Assim, quando soube que hoje era o Dia dos Namorados, num piscar de olhos, decidiu que, de qualquer forma, tinha que se declarar para ela.

Mesmo que a assustasse e a fizesse fugir, ele a reconquistaria, pois não suportava vê-la com outro homem.

Vendo que ela não falava nada, Theo insistiu:

- Podemos ficar juntos?

O coração de Amanda estava completamente confuso, perturbado pela sua repentina declaração e pelo fato de que seu coração ainda podia bater desse jeito.

Claramente, durante cinco anos, ela havia se dito repetidas vezes que Theo era a pessoa que ela não queria mais