Ao despertar na manhã seguinte, Amanda percebeu que a pessoa já não estava ao seu lado, apenas a intimidade da noite anterior permanecia.A porta do banheiro se abriu e Theo saiu em grandes passos.Com apenas uma toalha de banho amarrada na cintura, seu torso estava nu diante de Amanda.Ombros largos, cintura estreita, um abdômen definido. Embora já tivessem tido contato íntimo antes, era a primeira vez que Amanda o via dessa forma tão abertamente.Ela ficou hipnotizada.- Bonito, não é? - Theo falou de repente, com um tom de zombaria em sua voz.Apenas então Amanda percebeu que estava olhando o corpo do homem por um bom tempo, então rapidamente desviou o olhar. - O que você gostaria de comer no café da manhã? Posso preparar para você.- Não se preocupe, Michel irá providenciar. - Respondeu Theo.- Ok! - Amanda hesitou por um momento. - Então eu vou te acompanhar até a porta!Após dizer isso, ela tentou se sentar. O cobertor deslizou e revelou seus ombros redondos. Ela só então lembro
- Amanda, não se pode falar assim, afinal, é seu pai, você é tão cruel. - Disse Nanda.Através do telefone, a voz de Pietro, tossindo intermitentemente, chegou até Amanda, que, afinal, não resistiu e saiu de casa segurando o celular....Ao entrar em casa, Amanda logo viu Susana parada na porta. Assim que Susana a viu, foi direto até ela e deu um tapa em Amanda.A bofetada foi bastante forte, pegando Amanda desprevenida, quase a derrubando.Assim que identificou que era Susana, Amanda não hesitou em retribuir com outro tapa.Susana tentou revidar, mas Amanda segurou seu braço com firmeza:- Susana, você se atreve a tentar me tocar de novo?Essa versão de Amanda era algo que Susana nunca tinha visto antes. A Amanda de antes já era bastante autoritária, era verdade. Mas, pelo menos em casa, por causa da reputação do pai, ela não ousava ser tão arrogante.Agora as coisas eram diferentes.Susana se sentiu amedrontada e começou a chorar:- Pai, mãe...- Isso é um absurdo! - Pietro se levant
Amanda apertou os dentes e cobriu a ferida, desesperada, fechando os olhos.“Bem, vou considerar que o herói em meu coração está morto! Afinal, desde que minha mãe partiu, ele praticamente desapareceu aos poucos.” Pensou Amanda.Após um momento, ela abriu os olhos e soltou suas últimas palavras:- Diga a Catarina que, se Gustavo não assinar o acordo do divórcio, eu lutarei contra ele até o fim.Dito isso, ela se virou e saiu correndo da casa da família Martins.Pietro instintivamente deu alguns passos para a seguir, mas foi impedido por Susana:- Papai, a irmã foi longe demais. Agora ela é amante do Theo e, claro, não tem olhos para o cunhado.Pietro franzia a testa:- Que tragédia para a família!...Depois de sair, Amanda continuou caminhando sem rumo.Sem saber por quanto tempo ela caminhou, seu celular na bolsa começou a tocar novamente, mas ela não tinha vontade alguma de atender. Quem mais poderia ser além de Pietro, querendo que ela voltasse?Mas o celular continuava persistente
Theo era muito esperto. Como ele pode ser enganado por essa desculpa tão fraca?- Onde você foi esta tarde? Você pode não dizer, mas eu posso descobrir por conta própria. - Perguntou Theo.Amanda finalmente falou: - Eu fui à família Martins.Ao ouvir isso, os olhos de Theo se escureceram:- Eles te maltrataram?- Está tudo bem! - Amanda balançou a cabeça, mas, por alguma razão, diante do olhar preocupado de Theo, seu nariz começou a ficar irritado.Assim que terminou de falar, ele percebeu a marca de mão em sua bochecha e os vestígios de sangue em seu braço.- Você está machucada? - Ele segurou o sangrento braço de Amanda. - Amanda, até quando você vai querer ser forte?Assim que terminou de falar, Amanda sentiu seus olhos se encherem de lágrimas e não conseguiu mais segurar o choro, se apoiando no ombro de Theo.Era a segunda vez que ela chorava em seus braços. Mesmo ele parecendo tão assustador, ela não sabia por que, toda vez que se sentia injustiçada, só queria chorar ao ver ele.
No escritório do presidente do Grupo Reis.Quando Pietro entrou, ele viu Theo apoiado de forma preguiçosa na cadeira do chefe, com um pequeno cachorro marrom gemendo deitado em suas pernas.A mão do homem acariciava suavemente o pelo do cãozinho.Diante dele, um homem desgrenhado se ajoelhava diante de Theo, se esbofeteando com força. Pietro o reconheceu como o proprietário de uma grande empresa bem conhecida na Cidade J, chamado Kevin.Antes, quando o Grupo Martins de Kevin estava prestes a falir, Pietro tinha ido pedir ajuda a ele. Naquele momento, Kevin estava cheio de si e não deu a menor atenção a Pietro.Mas quem diria que, diante de Theo, ele se mostraria tão humilde.- Sr. Theo, eu não tinha enxergado bem, não percebi que era o seu cachorrinho. Por favor, não leve em conta o erro de uma pessoa insignificante e me perdoe desta vez!Mas Theo nem sequer dava a ele atenção, deixando-o continuar a se esbofetear repetidamente.Pietro sentiu um arrepio. Como não entender o que estava
De fato, era isso. As pernas dele enfraqueceram, e ele disse:- Esta coisa...Ele repetiu várias vezes, mas demorou a conseguir formar uma frase completa. Theo, vendo que tinha assustado o suficiente, finalmente falou com um sorriso frio:- Considerando que você é o pai da Amanda, eu não vou fazer nada com você desta vez. Mas quero que saiba que, de agora em diante, Amanda é minha mulher, Theo, e ninguém tem permissão para tocar sequer um fio de cabelo dela!- Sim, sim, sim! - Pietro concordava com a cabeça repetidamente.Depois que a situação se acalmou um pouco, Michel entrou e levou Pietro para fora.Um momento depois, Michel voltou e disse:- O Sr. Pietro pareceu bastante assustado. Quando saiu, se sentou diretamente no chão.Theo respondeu com um som de reconhecimento.Michel continuou:- Inicialmente, o Kevin tentou nos enganar com produtos falsificados e foi pego por sonegação de impostos. Se entregássemos ele, já seria suficiente para deixá-lo em perigo. Por que você só pediu a
O sol estava perfeito, iluminando os dois através da grande janela de vidro, adicionando um toque de calor ao ambiente. Talvez por causa do cuidado que Theo demonstrou por ela nessas duas ocasiões, Amanda se sentiu inexplicavelmente próxima dele. Seu corpo, agora mais relaxado e não tão rígido como antes, respondeu com uma doçura repentina, despertando completamente a paixão de Theo.Theo, com um olhar sombrio, segurou a nuca dela e aprofundou o beijo. O pequeno Pepsi, que estava no colo de Amanda, se mexeu, fazendo-a perceber que havia se deixado levar.- Sr. Theo.- Me chame de Theo! - Theo sussurrou sedutoramente.- Theo...- Hum! - Ele colocou o pequeno Pepsi no chão, e o animalzinho, agora livre, correu para longe, feliz.Theo então segurou a mão de Amanda e a sentou no sofá. Seu olhar percorria seu corpo belo e atraente sem qualquer inibição. Amanda corou e se virou de lado, envergonhada. Theo a virou de volta para ele:- Amanda, olha para mim.O rosto masculino e bem definido de
Susana estava furiosa ao telefone, rindo friamente:- Amanda, você é esperta, hein? Agora que escalou até o Theo, um grande nome, não se importa com mais ninguém. Você acha que é a amante do Theo? No máximo, você é como um cachorro, igual ao que ele defendeu esta manhã! Estou esperando para ver o dia em que ele te abandonará.Amanda, se sentindo irritada, desligou o telefone antes de Susana terminar de falar. Com a palma da mão coçando, Pepsi delicadamente lambeu sua mão. Amanda, olhando para Pepsi, de repente lembrou do que Susana disse , que alguém chutou Pepsi e acabou com uma perna quebrada. Theo era Theo, ele nunca foi um homem simples.Mesmo agora, sendo gentil na frente dela, isso não mudava o fato de que as mulheres ao seu redor sempre acabavam mal. Talvez Susana estivesse certa. Tudo o que Theo fazia era porque ela era apenas um animal de estimação para ele? Sem diferença de Pepsi! Ela estava iludida, Amanda sorri amargamente e coloca Pepsi de volta em seu lugar.À noite, quan