Num quarto escuro, um menino de cerca de dez anos, todo machucado, estava acorrentado a um poste de ferro erguido no meio da sala.Uma mulher de máscara, com um sorriso sinistro, começou a tirar lentamente as roupas do menino, como se ele fosse um peixe prestes a ser cozido em uma tábua de cortar.Nos olhos do menino, um ódio lento emerge, justamente no momento crítico.De repente, uma figura pequena surgiu das sombras. Ela atingiu com força a mulher mascarada, que, furiosa e envergonhada, começou a chicotear a menina pequena com força.Os gritos agudos da menina ecoaram por todo o porão.Ela foi espancada até ficar irreconhecível, com o rosto e o corpo cobertos de sangue, até que a mulher de máscara, cansada, se afastou.O menino olhou preocupado para a pequena figura, agora silenciosamente deitada no chão, pensando que ela estava morta.Mas, depois de um momento, os dedos da menina se moveram. Ela levantou a cabeça e deu um sorriso radiante.Esse sorriso transformou tudo ao redor, fa
Amanda não conseguiu se segurar e soltou uma risada:- Você sabe com o que você se parece agora?- Com o quê? - Theo ficou um pouco confuso.- Um CEO arrogante! Hahaha! Quando eu era mais jovem, lia romances sobre CEOs arrogantes, e eles não eram todos assim? Meu cartão está com você, pode gastar à vontade!Vendo a alegria da pequena mulher, Theo curvou levemente os lábios:- Eu já sou um CEO! Mas, serei um CEO arrogante só para você.- Então tá bom! Isso é o que você disse, se você voltar atrás, hum...Ameaçando ele? A coragem da pequena mulher cresceu?- E aí? Vai me matar?- Claro que não, matar alguém é crime. Se você voltar atrás, eu vou embora sem hesitar.- Então você nunca vai conseguir fugir de mim! - Theo a abraçou pela cintura.Depois de se acariciarem no carro por um tempo, eles saíram para fazer compras. Amanda não comprou roupas, mas adquiriu muitos itens de decoração para a casa. A casa em Villa Doce é bonita, mas muito fria e impessoal.Tudo é preto ou cinza, nada acolh
Vendo a situação, a vendedora perguntou apressadamente:- A senhora ainda quer comprar o anel?- Claro que sim! - Amanda se aproximou rapidamente, escolhendo finalmente um anel que parecia mais discreto e simples."A aliança de casamento é para usar a vida toda, né? Eu não quero nada muito extravagante."Depois de escolher, a vendedora trouxe o anel para Amanda experimentar. Mas, assim que ela colocou, o anel caiu.Amanda sentiu um aperto no coração, sem saber por que, mas sentindo que aquilo não era um bom presságio.A alegria que enchia seu coração desapareceu quase que completamente. Ela disse, sem muito ânimo:- Melhor deixar pra lá.- Senhorita, este é o maior tamanho que temos, mas é ajustável. Se a senhora gosta deste modelo, posso pedir para o designer ajustar especialmente para a senhora. Se for urgente, podemos contatar o designer agora mesmo, e no mais tardar até amanhã à tarde...- Então que seja amanhã à tarde! - Theo decidiu na hora, pagou o sinal e saiu com Amanda.No ca
Theo franziu a testa, parecendo estar refletindo em sua mente se a pequena mulher gostaria de um ambiente com muitas pessoas. Após um momento, ele concordou:- Vamos.Michel e Joaquim trocaram um olhar e sorriram, prestes a sair, quando o celular de Michel tocou de repente.- Desculpe, Presidente Theo, vou atender esta chamada.Joaquim continuou brincando:- Agora podemos chamar oficialmente de cunhada, não é? Eu realmente não esperava que você, um homem tão frio como um iceberg, se casasse antes de mim. Eu pensei que pessoas como você não ansiariam por uma vida com esposa e filhos.Esposa e filhos juntos? Essa frase soava bem.Enquanto ele pensava, a expressão de Michel de repente mudou:- Presidente Theo, temos um problema.- O que aconteceu? - Theo franziu a testa.- Notícias de Brooklyn, Mário se envolveu nos nossos assuntos.Joaquim escureceu o olhar:- Esse Mário, quando eu pegar as provas contra ele, ele vai ver só.Theo, no entanto, olhou novamente para Michel:- É só essa a no
Assim que a ligação foi atendida, uma voz feminina mecânica veio do outro lado:"Desculpe, o telefone que você discou está desligado."- Desligado? - Amanda murmurou para si mesma.Marina se apressou em dizer:- Deve ser que o celular do senhor está sem bateria, né? Olhando para o céu, ele deve estar voltando agora. Não se preocupe, vamos esperar mais um pouco.- Tá bom! - Amanda concordou com a cabeça, tirou o bolo do lugar e o colocou na mesa.As duas então se sentaram e começaram a conversar casualmente.Pepsi correu para lá, pulou no sofá e se sentou ao lado de Amanda, com a cabecinha apoiada na perna dela.À medida que a noite caía, a mente de Amanda se enchia de confusão.Ela até começou a esquecer de responder ao que Marina dizia.De repente, ela se levantou, perguntando a Marina, em pânico:- Você acha que ele pode ter se envolvido em algum acidente?Marina ficou surpresa:- Acho que não, né? Tem muita gente protegendo o senhor, como ele se envolveria em um acidente?Talvez.Ma
- Não posso! Amanda ainda balança a cabeça:- A estrutura de madeira foi molhada pela água, com certeza vai se deformar amanhã, preciso terminar isso hoje à noite.Marina não conseguiu persuadi-la e só pôde ajudá-la a limpar de qualquer maneira:- Então eu te ajudo!- Não precisa! - Amanda balançou a cabeça. - Isso é meu, eu faço.- Senhorita... - Marina franziu a testa. - Você vai ficar fazendo isso até que horas?- Tudo bem! - Amanda sorriu. - A noite ainda é longa, não se preocupe comigo, vá descansar! Você não disse que tem um netinho em casa? Já te atrasei muito hoje.Marina não morava aqui, seu horário de trabalho é antes do café da manhã até depois do jantar.Além disso, Theo não gostava de ter pessoas morando aqui, então isso é perfeito.Marina realmente estava um pouco preocupada com seu netinho, e vendo que o humor de Amanda pareceu melhorar, ela concordou:- Então eu vou indo, preparei chá de gengibre, você precisa beber.- Sim! - Amanda concordou com a cabeça.Marina ainda
No dia seguinte, quando Marina chegou, viu Amanda ainda encostada no sofá. Ela ainda estava usando as mesmas roupas da noite anterior, que ela tinha secado. E as coisas na mesa já haviam sido arrumadas. Marina se apressou em acordar Amanda:- Senhorita, você está bem?Amanda balançou a cabeça, olhando vagamente para o céu claro lá fora:- Theo voltou?Marina balançou a cabeça:- Se o senhor foi para o País B, acho que ele não vai voltar tão cedo.Também, era ela quem estava confusa.Ela se levantou apressadamente:- Tenho que trabalhar hoje.Assim que se levantou, sentiu uma tontura. Marina rapidamente a segurou:- Talvez você não deva trabalhar hoje. Você não parece estar muito bem.- Não tem problema! - Amanda balançou a cabeça.No escritório, assim que Amanda voltou, Cláudio veio com alguns documentos.- Eu vi o seu design, basicamente não há problemas, vamos começar com este plano!- Tudo bem! - Amanda assentiu, mas se levantou novamente. - Preciso ir ao canteiro de obras, há algun
É, só trabalho mesmo.Sob a proteção de Theo, um senso de segurança que custou tanto a surgir foi completamente desfeito naquele momento.Pensando nisso, ela pegou a régua do chão mais uma vez e começou a medir novamente.Quando chegou perto da janela, que não tinha grades, a tontura da altura fez com que Amanda, que já não se sentia bem, tivesse a visão escurecida e caísse direto pela janela....Brooklyn, hospital.Theo sentado ao lado da cama, observava a mulher que ainda estava inconsciente.Ouvia as palavras do médico:- É terrível, a paciente não só está desnutrida, mas também tem múltiplas feridas pelo corpo, claramente vítima de abuso prolongado...Enquanto pensava, a pessoa na cama se mexeu de repente, o rosto cheio de terror:- Não, por favor, não me bata...Theo ficou alarmado e se aproximou rapidamente. No segundo seguinte, a pessoa na cama agarrou sua mão.Ela segurava forte, seus dedos magros e ossudos como se agarrassem a uma tábua de salvação. Theo tentou se soltar, mas