Capítulo 148ClaraOwen e Tess chegam e começam a circular dando atenção para os amigos deles o que faz todos na recepção, prestar atenção no belíssimo casal que caminha como se fossem imãs, ligados um ao outro, pois, até o caminhar deles é igual, sempre em sincronia. É incrível como eles se comportam, como agem e como todos reagem a sua volta. Eles carregam uma luz interior tão forte, que ilumina tudo onde quer que eles estejam.***Tudo estava indo bem até que Dalton de repente, fica estático ao meu lado como se estivesse se segurando para não matar um e quando sigo o seu olhar, percebo que na verdade ele está mesmo se segurando.Liz está conversando com um carinha lindo e pelo jeito da conversa deles, eu posso até jurar que sei de quem se trata.Segurando minha mão Dalton me puxa em direção ao irmão e os dois começam uma discursão chata. Eu fico calada vendo meu namorado surtar, morrendo de ciúmes de sua irmãzinha, que já deixou de ser uma menininha faz tempo.Somos praticamente da
Capítulo 149 OwenDias depois...— Posso entrar? — Levanto a cabeça de onde estava concentrado nos papeis que estava lendo e olho para a porta onde Dalton está escorado me encarando.Estamos no finalzinho do domingo e passamos o dia todo sem nos ver, a Clara o levou para o apartamento dela e pelo visto só agora ele está retornando para casa.— Claro que pode. O que aconteceu?— Preciso falar com você. — Encaro ele me perguntando qual a merda que ele fez agora. Dalton é um cara extrovertido, não vive de mal humor, se dá bem com todo mundo, porém ultimamente está um porre.— Sente-se aí. — Aponto para a cadeira na frente da mesa e ele se senta.Estamos no escritório de casa, Tess mamãe e Liz estão fofocando e mimando a Andy, então aproveitei e vim trabalhar um pouco. Agora é saber o que tanto Dalton quer conversar e torcer para que ele não tenha aprontado mais nada.— Quero me desculpar com você pôr ontem.— Já passou. — Digo, encarando-o.— Não. Eu sei que não passou. Eu não deveri
Capítulo 150 Tessália Quando Douglas voltou para onde estávamos e disse que meu marido ainda estava trabalhando em plena tarde de domingo, eu decidi que estava na hora de um resgate a moda Tessália. Enquanto fui descendo as escadas e me encaminhando para o escritório fui pensando em como fazer para tirar meu marido do mundo dos negócios e curtir um pouco esse restinho de tarde. Ao entrar no escritório, me deparo com ele, sentado em sua cadeira, olhando para fora através da janela envidraçada que fica para o jardim, longe em seus pensamentos. Admiro sua beleza, seu rosto lindo, com a barba começando a aparecer, seu nariz fino, os lábios que tanto amo beijar... mordo meu lábio só em pensar no que aquela boca faz comigo. Esfrego minhas coxas uma na outra sentindo meu ventre se contrair apenas por pensar nas safadezas que já fizemos e as que ainda iremos fazer. Quando o chamo e o tenho olhando para mim, é como se pudéssemos ler a mente um do outro, pois, o desejo que emana dos nosso
Capítulo 151OwenO que dizer da tarde magnifica, e esplendorosa que tive com minha esposa dentro daquele escritório!? Eu não tenho palavras que possam transmitir o quanto amo e venero essa mulher. Minha mulher!Minha esposa. Meu amor. Linda, delicada e ao mesmo tempo decidida e forte. O meu ser conhece cada gesto seu, palavras que não precisam ser ditas, pensamentos que entendemos apenas com o olhar, uma sincronia perfeita, que só quem tem sua alma gêmea é capaz de explicar.— Pronta?— Para encarar Dalton e Liz juntos, fazendo gracinha? Acho que não. Mas fazer o que!— Deixa eles. E não acho que Liz vá dizer nada.— Como se você não conhecesse seus irmãos.Terminamos de nos arrumar e descemos, encontrando-os nos mesmos lugares onde estavam quando subimos.— Até que o banho foi rápido hein!— Vai ver se eu estou lá na esquina, Dalton! Gabriel! — Cumprimento o meu cunhado... ugrr! Que palavra feia! E sento-me junto com Tess no mesmo sofá onde está minha mãe.— Porque eu devo ir até a
Capítulo 152TessáliaDias depois...Sol, piscina, marido, família, amigos... definição de felicidade.Hoje é domingo e resolvemos fazer aquele churrasco, já que o sol resolveu dá o ar da graça aqui em Seattle. Coisa rara de acontecer.Pense numa cidade chuvosa!Sabiam que por ano só faz sol em Seattle por aproximadamente 2.170 horas? 300 horas (+/-) só no mês de julho. O que deixam em média, 226 dias nublados por ano e em alguns meses até chega a nevar. Pois é! Se você gosta do frio e quer curtir um pouco de neve aqui na minha terrinha, vem nos visitar entre os meses de novembro e março!Seattle é assim, em média temos 226 dias nublados ou chuvosos no ano, o que faz ela ser a cidade mais chuvosa dos EUA. Quando digo mais chuvosa, me refiro ao tempo de chuva e não a quantidade.Então, quando coincidentemente acontece de sermos agraciados com um dia ensolarado no final de semana, temos mais é que aproveitar.Por isso estamos aqui, desfrutando desse dia lindo... Uau! Esquece o que eu es
Capítulo 153Tessália— Mãe, ligou para a médica? — Pergunta Owen quando estamos descendo as escadas.Graças a Deus, estou conseguindo andar sem cair feito manga madura, ou ele estaria mais louco ainda.Misericórdia!— Já sim filho. Como você está, Tess? Sentiu mais alguma coisa?— Estou bem, tia Lindsay. Graças a Deus, não senti mais nada.— Que bom, filha! Mesmo assim antes de saírem, tome um copo de suco. Falei com Miranda e ela encaixou você para daqui meia hora. Ainda bem que ela estava de plantão hoje.— Obrigada! Vou tomar o suco e já vamos. — Respondo enquanto vou indo para a cozinha.— Seu padrinho já está esperando lá no carro, ele ficou todo preocupado quando viu você sendo carregada nos braços. Mas já acalmei ele. Agora tome esse suco. — Diz minha madrinha e sorrio para seu jeito.Tomo meu suco que, aparentemente parece ser bem-vindo em meu estômago, já que não desejei colocá-lo para fora. Quando termino pego minha bolsa e sigo com Owen para a garagem onde meu padrinho já
Capítulo 154OwenOh céus! Que não tenha nada de errado com meu bebê!Meu bebê!Eu ainda nem acredito que vou ser papai. Eu vou ser pai! — Deus! Meu coração está batendo em um ritmo estranho.Estou em um misto de felicidade e apreensão. Felicidade por saber que no ventre da minha mulher, cresce uma vidinha, um pedacinho nosso, fruto do nosso amor. Mas também estou apreensivo, com as caras e bocas dessa médica, eu deveria ter procurado outra obstetra, essa já está idosa, vai ver ela está ficando esclerosada ou quem sabe ela seja míope, porém ela é a médica da minha mãe, então, o jeito é confiar que ela sabe o que está fazendo. Minha mãe não ia indicar uma pessoa desqualificada para ser a médica da Tess.— Só um minuto que já volto, não se mecha Tess. — Que porra deu nessa mulher? Onde ela pensa que vai?Olho para Tess que me olha parecendo assustada e instintivamente leva a mão a sua barriga lisa.— Eu estou com medo, ursinho. — Sua voz está trêmula e tento ao máximo me controlar para
Capítulo 155 Owen — Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer conosco! — Diz Tess quando já está entrando no carro. Dou a volta entrando do outro lado, voltando a segurar sua mão entre a minha. — Nem eu, minha coelhinha. — Estou parecendo uma coelha, mesmo! — Sorrio — Padrinho, o senhor não vai acreditar! — O que foi filha? Você está bem? Estava ansioso para saber, mas estava esperando vocês terminarem a conversa para poder perguntar. — Torres, eu vou ser papai! — Digo, sentindo-me “o cara”. — Ah! Então era isso! Parabéns, para os dois! Um filho é sempre uma benção. — A questão padrinho, é que não é só um filho! — Diz Tess. — Como assim? Você está doente? É algo grave? Mas o Sr. Palmer acabou de dizer que será pai! O que tem de errado? — São quatro! — Fala Tess. — Quatro o que, Tess? — Eita que o Torres hoje está lento. — Quatro bebês, padrinho! Torres por pouco não b**e com o carro em um taxi, que passa raspando no nosso carro, buzinando, irritado por ter tido sua p