Capítulo 108Eliza— Oi menina. — Olho vendo Anita trazendo uma bandeja com suco e logo pego um dos copos esperando que o líquido doce e gelado possa acalmar meus nervos.— Oi Anita! — Ela passa a mão em meus cabelos e se afasta, parecendo também está chorando.— Está melhor meu bem?— Estou sim mamãe? Olho para Tess lembrando que tudo que queriam era pegar ela.— Tess! — Falo saindo do coloco meu pai indo até ela abraçando-a.— Era a mim que eles queriam e não você. Foi por minha causa que tudo isso aconteceu. — Fala ela em meu ouvido.— Não. — Digo me afastando dela. — Eles ainda vão tentar te pegar Tess. Eu sei que vão. Foi melhor ter sido eu, eles ainda tentaram ganhar dinheiro comigo, o que me fez ainda está viva. Se fosse você, não sei se seria a mesma coisa.— A segurança de todos foi reforçada. Ninguém mais sai por aí sem que eu esteja de olho. — Fala Owen.Apenas suspiro não querendo a essa altura dos acontecimentos enfrentar meu irmão controlador. Ninguém merece andar com u
Capítulo 109Owen PalmerDepois que Liz subiu para o quarto eu fui conversar com papai e ver com Weller como as coisas estavam indo com nosso convidado especial. Sim, aquele infeliz está em nossas mãos e vai pagar por cada sofrimento que fez todos nós passar.— Filho, eu mesmo quero acabar com aquele infeliz por tudo que ele fez minha menina passar, contudo eu entendo não ser o certo. Eu tenho que acreditar na justiça e deixar que ela seja cumprida.— A justiça vai ser feita, pai. Mas antes ele vai ter que me encarar, para saber que as coisas não são como ele pensa. Ele vai ver que eu o estou mandando para o inferno. Porque o lugar para onde ele vai não será nenhum pouco agradável.— O que você quer dizer com isso?— Acho melhor o senhor não saber. Mas ele não vai para uma cadeia comum. Se é que me entende.— Entendo. Quando você for até ele eu quero ir também.— Tudo bem. Depois de comer alguma coisa, nós vamos.Acerto mais alguns detalhes antes de seguirmos para a mesa onde Anita e
Capítulo 110Owen Palmer— Olá! Então você é o merdinha que carrega o meu sangue!?Não respondo, mantenho-me calado ainda o encarando.— E vocês devem ser o quê, pai e irmão da putinha? — Continua ele após mudar seu foco para papai e Dalton.— Lave sua boca para falar da minha filha. — Brada papai dando um passo à frente, mantendo os punhos fechados, dando-lhe um soco que só vejo o sangue ir longe e junto imagino ter ido alguns dentes.— Isso é só um pouco do que você merece por ter raptado minha filha. — Continua papai, sacudindo a mão que deve está doendo, já que ele não é de brigas, acho que nunca antes deu um soco em alguém.— Olha, o todo machão, mas não passa de um merdinha, perdedor, deixado de lado por sua esposa vindo depois a assumir aquela puta que antes foi minha. O Sr. Tapa buraco.— Não fale na minha mãe. — Quando vejo já estou em cima dele segurando seu pescoço apertando tão forte que seu rosto está ficando vermelho e meus dedos estão brancos.— Não Owen! — Ouço ao long
Capítulo 111Owen PalmerMesmo Dalton insistindo em saber quem é o pai de Clara, Weller não fala. Quando já estamos todos dentro de seu escritório ele empurra em minhas mãos uma pasta.— O que tem aqui? — Pergunto já a abrindo e olhando seu conteúdo.— Os dados do verdadeiro Richard Müller.— Como assim verdadeiro? Você encontrou mais de um? — Pergunta Dalton, lendo o conteúdo da pasta junto comigo.— Na verdade não, Dalton. Pelos dados que apurei o homem que se passou por Richard, na verdade, se chamava Joseff Clearwater, avô de Clara e pai da mãe dela, Jaynne Hayssa Clearwater. Como você pode ver aí nesses documentos. Richard Müller, trata-se do Juiz que assinou os mandados de busca e apreensão, além dos mandados de prisões para toda a quadrilha. Viu só que mundo pequeno!— Como?— Isso mesmo. Você ouviu certo, Dalton.— Mas ele sabe? Sabe da Clara? — Pergunta meu irmão e fico apenas observando.— Pelo que andei investigando, a única coisa que ele sabe é que a namorada e filha morre
Capítulo 112GabrielEncaro o infeliz que geme sentado na cadeira à minha frente. Desde que vi meu raio de sol naquele leilão, que minha vontade era acabar com cada um desses bastados miseráveis. Principalmente esse. Ouvi-lo falar dela como se ela fosse um pedaço de tecido, um objeto... fez meu sangue ferver. Cada vez que ele soltava uma piadinha eu via minhas mãos apertando seu pescoço, seus olhos esbugalhando, suas veias saltando da sua face.Tive que me controlar muitas vezes, mas agora eu posso realizar todos os meus desejos. Todos aqueles que tive que reprimir. Tudo que ele fez aquelas pobres garotas passarem, eu vou fazer ele sentir em dobro.Vou mostrar o quanto é doloroso ser violentado. O quanto dói no corpo e na alma se sentir impotente tendo que suportar que outros façam com você o que você não deseja.Olho seus dedos que estão pingando sangue no chão, suas mãos ficando vermelhas. Até agora ele não me falou nada, tudo que fez foi gemer, mas também, eu só estou começando. A
Capítulo 113Dalton PalmerSeguimos eu e Owen para a empresa e durante o caminho vou pensando em como conversar com a Clara sobre o ocorrido. Olho para o relógio em meu braço, vendo já está quase no final do expediente, o que é bom, pois manter segredo não é bem o meu forte e não vou poder contar pra ela que provavelmente encontramos o seu pai, antes que o expediente tenha acabado.— Quer que eu esteja junto para conversar com ela? — Pergunta Owen quando Torres adentra com o carro no estacionamento privativo.— Não. Eu mesmo converso. Só vou esperar o final do expediente.— Bom, vou ver como estão as coisas e se tudo estiver tranquilo, vou liberar para que ela possa sair mais cedo. Quero também voltar para casa.— Falou com a Tess depois que saímos?— Não. Mas ela me mandou uma mensagem. Está tudo bem por lá.— Que bom! Cara, tu viste aquele Gabriel? O homem tem cara de... — mafioso. Assustador. Um serial killer. Se é que esse povo tem uma cara específica. Misericredo! O homem me da m
Capítulo 114Dalton PalmerO maldito elevador logo avisa que chegamos e somos obrigados a nos afastar um do outro.— Delícia de boquinha! — Digo traçando meu polegar em seus lábios agora inchados por causa do beijo.Puxo ela para meus braços saindo de lá abraçado ao seu corpo caminhando para o carro onde Robs, nos espera. Ele que nos acompanhou até aqui quando o Torres nos trouxe.— Para onde Dalton?— Vamos para o Kerry Park.O Kerry Park é um pequeno parque público e mirante na encosta sul da Queen Anne Hill aqui em Seattle. Tem vista para o centro da cidade e está localizado ao longo da West Highland Drive, entre a 2nd Avenue West e a 3rd Avenue West.— Um Park? — Pergunta Clara sorrindo.— Sim. Vamos passear. — Digo piscando um olho para ela que logo encara Robs a nossa frente. Um dia ela perde essa vergonha! Se bem que acho lindo o tom rosado que aparece em suas bochechas sempre que ela fica constrangida com algo.Robs nos deixar em um ponto onde ele do carro pode nos observar. D
Capítulo 115Owen PalmerDeixo Dalton com Clara e entro para minha sala, colocando sobre minha mesa as minhas coisas e ligo meu computador.Abro os botões do meu terno, guardo meu óculos com o qual estava, e começo a ver meus e-mails quando meu celular toca.Olho no visor para ver de quem se trata e vejo o nome de papai.— Pai!— Owen, está podendo falar?— Sim, estou. Já estou aqui na empresa.— Fiz o que me pediu e estou indo para casa.— Pode me adiantar alguma coisa?— Podemos conversar em casa? Acho que Tess precisa estar presente nessa conversa.— Tudo bem, eu já estou saindo. Encontro com o senhor lá. — Digo e desligo o celular, já desligando meu computador que tinha acabado de ligar, juntando tudo que vou precisar analisar mais tarde e saio da minha sala.Encontro Dalton ainda sentado no sofá, porém Clara com ele não está. Depois de conversarmos, sigo em direção ao elevador, doido para chegar em casa, pois já quero saber o que tanto meu pai descobriu.****— Owen!— Oi pai. —