00:00
Dirigi por um tempo e logo cheguei, ela morava em um prédio, 15° andar e o apartamento era o 666.
Subi pela escada de incêndio até chegar no andar de seu apartamento entrei em um que não era o dela, estava vazio por sorte... tentei sair mais estava trancado, peguei uma arma que estava na minha bolsa (roubei da Angel) e coloquei um silenciador nela, (também roubei da Angel) atirei na maçaneta que logo se abriu sai e fui em direção ao apartamento da doutora.
Parei em frente ao seu apartamento ela ainda estava no hospital porque a vigiei nos últimos dias e conhecia seus horários, com uma chave que a retardada deixava debaixo do tapete para a geladeira.
“Caralho que fome!!!”
Peguei algumas coisas e fiquei comendo a espera dela.
02:00
Ouço o barulho da porta sendo destrancada, pego um tranquilizante, me escond
P.O.V. ANGELLevantei sua blusa e ela estava com um corte profundo em sua barriga.Eu não posso perder você, por favor... aguenta!!Eu coloquei umas toalhas por cima do ferimento para estancar o sangramento, eu sai correndo de casa e fui para uma farmácia, ainda era de madrugada e estava tudo fechado, parei em frente a uma farmácia e tive que invadir o local, assim que quebrei as portas que eram de vidro, fui direto para onde tinham faixas, ataduras, esparadrapos, remédios para dor e etc.Peguei tudo e fui embora antes que a polícia chegasse.Cheguei em casa e Anderson estava ainda desmaiado, mas suava frio e estava com muita febre, peguei um remédio para dor e injetei nele com a injeção em seu braço, após alguns minutos ele começou a melhorar, sua febre diminuiu e sua respiração não estava mais ofegante... enfaixei seu ferimento
P.O.V ANDERSONJá tinha um tempo que Angel havia saído, a comida havia acabado aqui e ele tinha ido comprar mais, o mercado é bem longe daqui... alias aqui é longe de tudo, por isso é um bom lugar.Com muito cuidado me levantei não aguentava mias ficar deitada naquele lugar, estava me sentindo tão inútil, fui para a janela e me sentei na mesma.Após algum tempo que eu estava ali percebi alguns movimentos em um arbusto do lado de fora da casa...Desci até a cozinha (com muita por sinal) peguei uma faca em uma das gavetas e sai de casa, quando me aproximei alguém pulou dos arbustos me abraçando.Carla: você esta vivo!!! Ela me aperta e está bem diferente, o que houve com seu cabelo?Eu a empurrei e apontei a faca para ela.Anderson: está louco? Quem pensa que é?
P.O.V ANGELDepois de entramos coloquei ela no sofá e fui pra cozinha...“Tô ferrado... nunca mexi com nada na cozinha... como vou cozinhar pra ele??!”OK... VOU TENTAR! MURMUREI.Coloquei uma frigideira no fogo e peguei dois ovos, peguei um dos ovos e o quebrei... e meu Deus... que coisa nojenta...Aff... que coisa melecada é essa???Anderson: precisa de ajuda Angel? Falou rindo e debochando na sala onde ele estava deitado a espera do café da manhã.Angel: ham... não!Joguei aquela coisa na frigideira e voou gordura em mim!Anderson: aii..., mas que merda!!!Angel: eu vou aí te ajudar!!!Anderson: não... eu consigo sozinha.Angel: só ouvia os risos de Anderson vindo da sala, peguei um garfo e fiquei mexendo de
P.O.V ANGELEu não estava conseguindo dormir... não conseguia parar de pensar no ocorrido... as perguntas que Anderson me fez, foram muito estranhas.Não quero mais ver ele infeliz, ele mudou algo em mim, algo que no fundo eu não queria que mudasse.Esse humano que a pouco tempo era tão frágil e inútil despertou algo em meu coração e na minha mente, não sinto vontade de vê-lo sofrer, espero que o que ele tenha dito seja vontade...“Que ele não me abandone nunca....Não vou suportar perde-lo....Ou melhor... não vou aceitarPerde-lo...”Esses estavam sendo os meus únicos pensamentos, Anderson está muito diferente desde ontem, está calado e pensativo... tenho medo do que ele pode estar pensando.Ele está deitado na sala agora, vou entregar a ele o seu remédio, quer
P.O.V ANDERSONNão consigo acreditar que Carla está preocupada assim, a muito tempo não sinto isso... um sentimento de angustia, aflição... medo.Conheço bem a Carla, se eu não der um jeito de manter ela longe... Angel poderá matá-la e eu não quero isso.Angel vai sair de novo, mas dessa vez não será para me trazer algo e sim para satisfazer seu maior prazer... matar!Estou esperando-a sair para procurar Carla pela cidade, preciso conversar com ela, tentar a convencer que ela não pode mais me ver, que estou bem e feliz do lado de Angel.Angel: não quero que saia de casa! Ela diz me abraçando por trás.Anderson: não vou sair!Angel: voltarei mais cedo!Anderson: tudo bem se demorar, provavelmente estarei dormindo quando chegar.<
P.O.V CARLAMe pus a chorar, minha cabeça estava confusa e o aperto no meu coração era o que mais me incomodava, seu que Anderson não quer me ver, mas assim que o dia amanhecer eu irei até lá... somente para velo uma última vez.P.O.V ANGELAnderson estava estranho, duvido que esteja em casa agora, eu estou quase chegando e quando eu chegar saberei se ele me obedeceu ou não...Posso gostar de Anderson mais não confio nele, sei que ele está diferente de mim em certos aspectos, principalmente no fato dele ainda ser humano, as vezes seus sentimentos sobem a cabeça e tenho medo do que ele pode fazer quando está sã de tudo a sua volta, ele fica pensativo demais e isso me incomoda.“O que será que ele pensa?”Estou a poucos metros da porta de casa, entrei e fui direto para o quarto, parei em frente a porta
P.O.V ANGELAcordo com Anderson se remexendo do meu lado o olho ele ainda dormia.“Que lindo... ele acorda os outros e continua dormindo!”Anderson: bom dia!Angel: bom dia... o beijei.Se eu não conhecesse Anderson diria que ele é um adolescente normal, ele age tão normalmente comigo, como um colegial comum... um colegial comum que mora com um monstro, super normal isso.Me levantei e ele acabou dormindo novamente, ele fica tão lindo dormindo, calmo, simples...Fui para cozinha peguei um copo de água e voltei para o quarto, quando cheguei Anderson já tinha se levantado, estava tomando banho...“Ele está no banho... a porta do banheiro possivelmente não está trancada... bom...”Parei na porta do banheiro e ele estava parado na frente do espelho se olhando calmamente, entrei e ele conti
P.O.V ANDERSONLevei Carla para dentro da casa, procurei um kit de primeiros socorros, Angel cuidou de mim então deve ter um em algum lugar, achei e fui olhar a Carla, ela estava pálida e não conseguia parar acordada.Tirei o galho de sua perna, e estanquei o sangramento com algumas toalhas que achei pela casa, depois de uns minutos ela não estava mais sangrando, peguei agulha e linha e comecei a costurar o ferimento, depois de tudo enfaixei a perna dela.“Eu tenho que levar ela embora antes que a Angel chegue...”Fiquei esperando-a acordar o que demorou muito ela acordou por volta das 15:00 preparei qualquer coisa para ela comer e fui conversar com ela.Anderson: porque veio aqui? Isso foi exatamente o que eu pedi para que não fizesse.Carol: eu só queria te ver uma última vez.Anderson: e olha no que deu!!