Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo Dezesseis
Sorria em meio as lágrimas, deixem tirarem tudo de você, menos o sorriso sarcástico.Seja mais louco que seu inimigoSe ele disser que te fará sofrerRebata que o fará sorrir em meio a torturaSó depois que rir que irá atirar em sua cabeça o livrando da dorN.S Anos atrás: Retorno de Vincenzo Emellie imaginava uma volta mais entusiasmada do amigo, mas não tanto. Não foi preciso muito para entender que algo aconteceu, conhecia Vincenzo tão bem que chegava a ser assustador.Seus gestos, seu tom, seu olhar, se algo muda-se saberia. Seu amigo é um livro aberto que aos seus olhos sempre foi fascinante de ler. — Como foi a viagem? — Estende a mão para pegar a pasta com os relatórios em sua mão. Os olhos azuis muito atento na sua feição tentando capturar a mínima reação. — Muito bem. — Sorrir para amiga, um sorriso novo e Emellie por segundos fica pedida o encarando, analisando para decifra-lo. — É notável... Finge ler os papéis onde relatava minuciosamente o que aconteceu com o Alessan
Capítulo Dezessete
Vincenzo Moretti Olho para o céu escuro com pequenos pontos de luz, a lua se encontra escondida por uma nuvem como minha prudência. Os latidos de Lúcifer no teto do carro são reconfortante, uma lembrança que não estou só e que se me perder em memórias e vacilar estará por mim como sempre.A fumaça da pequena fogueira que fiz densa o ar, se misturando com a do cigarro que solto. Relaxo depois do esforço que fiz, não recordava como era exaustivo matar alguém, principalmente quando não tem ajuda da equipe de limpeza da organização, restando em suas mãos limpar a própria bagunça. Se tiver oportunidade darei parabéns a Rodrigo pelo excelente trabalho que presta e nos livra. — Ele deu trabalho não concorda Lúcifer? — Olhamos para o carro em chamas. — Ou sou eu que estou ficando velho? Levo seu latido como uma risada, não como uma reposta para uma das duas perguntas. Suspiro apagando o cigarro e jogando dentro de um saco e largando no banco de trás do carro, não preciso deixar rastro de DN
Capítulo Dezoito
Uma verdade pode ser o fim para aquilo que você sempre jurou amar.N.S 12/07/2019: Restaurante em frente ao rio Main: FrankfurtO restaurante Lua e Estrela era unanimidade entre todos como um dos melhores, se não o melhor de toda cidade. Sua fama nasceu principalmente por sua bela arquitetura, uma mistura do passado com a modernidade do presente, sua vista mais que bela do Rio Main e da ponte Holbeinstig, sua gastronomia saborosa vencedora de inúmeros prêmios, mas principalmente por seus maravilhosos vinhos e a história de seu fundador. Os casais apaixonados tem o restaurante como um ponto romântico, alguns que acreditam em ‘’magia’’ trazem seu par esperando que o local os faça ter a mesma sorte no amor como o pai do seu primeiro dono, Rodrigo Lenneah. Alex Lenneah foi um homem de poucas poses, menos ainda no tempo que se apaixonou pela bela Rose, dama com um compromisso selado com um médico. A época não era das mais propicias ao amor, Alemanha enfrentava a segunda guerra mundial, o
Capítulo Dezanove
Presente Vincenzo Moretti Sinto meu mundo ruído se transformar finalmente em cinzas e novamente com o dedo de alguém que eu amei. Agora tenho a certeza que o amor não foi feito para mim, em vez de curar ele sempre acaba me destruindo mais deixando cacos ainda menores, mas finalmente não tem mais o que ser destruído, tudo se foi dessa vez, não e possível que ainda resta algo. Espero que não tenha, ou então alguém se encarregará de destruir. Mesmo não vendo quem poderia o fazer, Emellie me machuca continuamente que aprendi a conviver com o que faz. — Você esta bem? —Larissa tenta se aproximar, mas recuo como um animal ferido. Perguntou sabendo a resposta. Luto para não desabar, fecho os olhos respirando fundo controlando o bolo na garganta que batalha por libertação. — Sim... Consigo dizer sem gaguejar ou embagado pelo choro contido. No entanto, sei que tenho que fugir antes que as força se vá e as lagrimas vençam a batalha. Larissa me olha duvidosa, cautelosa, com pena, não a j
Capítulo Vinte
O ser mais forte na terra é uma criança, com armas como abraço calorosos, sorrisos inocentes e olhares doces e capaz de derrubar todas as barreiras construídas em torno de um coração quebrado. O fim de tarde na cidade de Frankfurt era lindo, um dos mais belos visto pelo quarteto que atravessa a ponte Holbeinstig em busca de ir tomar um sorvete em umas das sorveterias de frente para o Rio Main. Pietro ria das brincadeiras de Rodrigo que carregava a criança em seu ombro, Katie observava tudo com um sorriso no rosto olhando de vez em quando sua namorada que parecia pedida em pensamentos andando um pouco atrás.Para Nina era inevitável não relembrar sonhos passados sempre que saía com Pietro, voltar ao passado no tempo em que uma tarde como essa era comum em sua infância. Sua mãe adorava a levar em passeios por essa mesma ponte para assistir o por do sol, mesmo com a severidade de seu pai, tudo que importava era a felicidade de sua filha. — O que tia Nina tem? — Pietro pergunta tentando
Capítulo Vinte e Um
Pietro estava pronto para negar todas as perguntas da desconhecidas, mas Rodrigo chegou antes disso e logo atrás vinha Katie que notou como a mulher olhou estranho para seu namorado, como se ele não fosse nada. A raiva tomou conta do seu corpo, contudo não foi rápida o suficiente para conter suas próximas palavras, que ninguém além dela e que conhecem essa dor perceberia a mesma na expressão de Rodrigo. — Esse homem está importunando você? — Pergunta para Pietro se recusando a encarar Rodrigo. — Ele é meu tio então não estou perdido. — Pietro solta seus braços que a mulher segurava e corre para o colo do tio. — Feia! — Diz olhando a mulher que se levantava com vergonha, todavia com o interior fervendo de raiva pela situação chamar atenção dos poucos que passavam por ali no começo da noite. Pietro com sua pouca idade era mais sábio que muitas adultos espalhados pelo mundo, não sabia a proporção da dor que as palavras da desconhecida causava, mas tinha conhecimento que elas eram errad
Capítulo Vinte e Dois
Fazei uma mulher sofrer que isso voltará sete vezes mais forte para você.A lágrima de uma mulher derramada por suas mãos, retornará em gostas de sangue deixando seu corpo.N.S Vincenzo MorettiO vento frio da noite balança as folhas das árvores que cercam a estrada isolada, a quietude na escuridão que nós cerca deixa a situação mais hilária, se possível. O cano frio da pistola em contato com minha nuca e uma desafio para que não ria da situação, e um cenário que vive tantas vezes que e irônico que mesmo depois de tantos anos os erros de armadores seja os mesmos.“Quando entenderem que hesitar matar um membro da Honra e Sangue é fatal, pararam até mesmo de tentar mata-los.” Por mais que odeie os Bückner, o pai de Emellie nunca estava errado. Com alguém da Honra e Sangue se faz, não ameaça. — Sinto que a arma e desnecessária, você não quer me matar. — Falo calmo o que acaba irritando mais o desconhecido que acerta o punho em minhas costas, não omito um único som para o irritar. — Sou
Capítulo Vinte e Três
A mentira é inimiga da verdadeA verdade destrói a mentiraMas as duas unidas ou separadas são capazes de destrói uma história de amorN.S Vincenzo Moretti Um caminho nunca pareceu tão longo em toda minha vida, um aperto tão firme no volante parecia fraco ao ponto de me fazer ter medo de provocar um acidente e não saber o que Manoel insinuava. A alta velocidade que corria pelas ruas de Bogotá para chegar onde estava ficando não refletiam em nada meu receio de morrer. No entanto, parece que nada mais faz sentido de uma hora para outra.Tudo se nubla em minha mente, principalmente a racionalidade.Lúcifer parecia o único quieto no banco do passageiro não ligando para as muitas vezes que quase bati o carro. A ansiedade, o medo dominavam meu corpo controlando minhas ações. Eram muitas informações depositadas em cima de mim em tão pouco tempo, a mente trabalhava a mil tentando processar tudo, mas foi inútil os pensamentos se tornaram confusos, nublados por novos que surgiam a cada instant