- Por que está passando molho na boca? – Cíntia perguntou para Isa.
Eu sorri, já sabia o que viria a seguir, Isa apareceu na minha frente e me beijou.
- Como está o molho? – Ela perguntou.
- Maravilhoso. – Respondi.
- Levanta daí e vem jantar. – Ela mandou.
Eu levantei e fui até a cozinha, diferente do antigo AP da Isa, o meu e da minha irmã tinha uma mesa ao invés de um balcão.
- Cíntia eu e o K vamos sair amanha, quer vir com a gente? – Isa perguntou a ela.
- Claro, faz muito tempo que não saímos juntos. – Ela disse.
- Só seis dias. – Retruquei.
- Você chama aquilo de sair junto? Cada foi para um canto. – Cíntia disse.
Eu perdi essa discussão, faz tempo que eu não ganhava uma.
- Você pode levar seu namorado também. – Isa di
Ela olhou para o lado, mas já era tarde para ela desviar sozinha, eu consegui chegar e a empurrei para o lado, mas não consegui desviar do carro, ele me atropelou, eu rolei por cima dele e caí no asfalto, eu vi Isa segurando minha cabeça e gritando, mas eu não escutava nada, tudo começou a escurecer, então eu fechei os olhos e apaguei.Eu abri os olhos devagar e quando tudo voltou ao foco eu olhei para os lados e vi Isa do meu lado.- Isa... – Sussurrei tentando sorrir.- Seu idiota! – Ela exclamou nervosa. – Eu não te encho de tapas por que você está machucado!- De nada... – Respondi ainda sussurrando.- Por que fez isso?! Pra que se machucar assim?! – Ela perguntou preocupada.- Eu... Queria salvar sua vida... Ser seu herói. – Eu disse, com a voz voltando ao normal.- Não precisava ter feito isso. – Ela disse
- Ah isso não é nada. – Eu disse.- Você diz isso sempre, mas eu sei que dói, eu sei que não quer que eu passe trabalho por sua causa, mas você está mal, me deixe ajudar você, eu vou ficar muito feliz se com a minha ajuda você melhorar rápido. – Isa disse me olhando fundo nos olhos.- Certo, se eu precisar eu peço sua ajuda. – Eu disse. – Pode pegar meu jantar pra mim?- Assim é que eu gosto. – Ela disse pegando a bandeja.Eu comi todo o meu jantar e pedi para Isa levar a bandeja embora, depois tinha chegado um momento tenso, o banho, as garotas me ajudaram a chegar ao Box do banheiro, tiraram as ataduras do meu peito e cobriram o gesso da minha perna com celofane, o banho foi muito complicado pois eu não podia me esticar muito, “O preço do amor verdadeiro... Parece que é meio alto” pensei.- Terminei garota
- Não é a Isa. – Uma voz que eu conhecia disse. – Sou eu. – Ian apareceu na porta do meu quarto, ele tinha um sorriso maléfico no rosto.- O que esta está fazendo aqui Ian? – Perguntei em tom de escarnio.- Ah, eu soube que sofreu um acidente... – Ele disse com fingindo uma voz calma. – Então eu resolvi fazer uma visitinha para... Cuidar de você. – Ele disse fechando a porta do meu quarto.Eu pensei no que podia acontecer, puxei ar para gritar, mas Ian foi mais rápido e me amordaçou.- Shh, não faça barulho. – Ele disse com um sorriso louco.Eu não teria forças para para-lo, ele pegou meus braços e os amarrou na cama.- Bem, soube que você quebrou algumas costelas, fraturou a perna e estourou um m
- Eu juro, vou acabar com Ian quando eu o encontrar. – Eu disse para Isa quando ela se deitou do meu lado.- Vou te dizer uma coisa, vou andar sempre acompanhada de alguém, mas se eu pegar aquela puta sozinha eu acabo com ela. – Isa disse convicta.Eu não podia e não queria priva-la dessa oportunidade, apesar de eu estar com os lábios inchados Isa me beijou mesmo assim, depois disso nós dormimos. No outro dia a dor tinha aliviado um pouco, meus braços estavam ótimos, mas as partes do corpo machucadas tinham melhorado muito pouco, ainda doía quando eu me mexia, Isa me trouxe o café da manha e eu comi como pôde, eu estava de uma forma deprimente, Isa me olhava com pena, por dentro ela devia estar se moendo de dor e raiva, provavelmente ela se culpava, pensando que se ela tivesse prestado atenção eu não estaria naquele estado.<
- E aí cara como vai essa força? – Carter perguntou sorrindo parado na minha porta.- Carter! – Exclamei sorrindo. – Há quanto tempo cara!- Verdade, fiquei sabendo que alguém quer imitar heróis. – Ele disse.- Pois é eu fiz o pude para parecer com um. – Respondi.Carter pegou uma cadeira e sentou perto da cama.- Mas parece que o vilão pegou o herói desprevenido. – Carter disse sério.- Verdade, mas você sabe o que acontece no fim... O vilão perde. – Eu disse.- Eu não acreditei quando Isa me contou... – Carter disse.- Deixa pra lá, eu estou bem agora. – Disse tentando afastar o assunto.- O velho Stan está muito triste com o que aconteceu. – Carter contou. – Ele te admira muito.Aquilo me deixou feliz, tenho admiração por Stan Lee desde
- K, alguém veio te ver. – Isa disse.Ela fez sinal e Matt entrou no quarto, ele se sentou numa cadeira perto da cama, Isa saiu.- Bem... Sobre o que quer conversar? – Ele perguntou.- É simples... Não tente nada com minha namorada. – Respondi.- Me desculpe? – Ele perguntou como se não estivesse entendendo.- Não se faça de bobo, eu sei que você beijou a testa da Isa no trabalho. – Eu disparei.- Mas isso é só uma coisa afetiva por eu tê-la ajudado. – Ele contou.- E a minha avó é atacante da seleção Inglesa. – Eu disse sarcástico. – Eu sei que está a fim da Isa, mas ela está comigo.- Se me chamou aqui só pra dizer que Isa é sua namorada, só me fez perder meu tempo, com licença. – Ele disse se levantando.- Calma, senta a&i
- Droga! Essa loira de farmácia está em todo lugar? – Isa perguntou nervosa.- Do que estão falando? – Nick perguntou confuso. – Ela parece ser muito gente boa.- Primo, uma lição de vida... As aparências enganam. – Eu disse. – Chega aí, vamos bater um papo lá fora...Eu levei Nick para fora, ele então me olhou com duvida.- Olha... Eu já fiquei com ela, acredite, ela não é boa gente, ela me usurpou. – Eu contei.- Mas ela parece ser legal. – Ele disse não se convencendo.- Aposto que ela te pediu para trazê-la aqui. – Eu disse.- Você acertou. – Ele disse.- Isso é só o começo, ela vai querer te pedir para sair todo o dia, dar uma carona para o trabalho... Mas você vai ganhar algo em troca... Isso se você tomar a atitude... Se é que m
Eu fui para o banho e jantei, depois disso voltei para a cama, eu sorri para mim mesmo, “Isso vai ser lindo!”, pensei. Depois de ver um pouco de TV, eu liguei para Pamela.- Você tem coragem de me ligar?! –Ela perguntou quase cuspindo fogo.- Calma Pamela, eu só quero uma oferta de paz, que tal um jantar comigo e com Isa amanha, vamos conversar e resolver nossos problemas. – Eu pedi.Pamela pensou por um tempo e aceitou, eu tinha que falar com Isa, eu me levantei e fui até a sala, eu não sei se era seguro fazer um pedido desses para ela, ela estava destruindo algo que já fora um objeto, mas eu ia tentar.- Ahn... Isa? – Chamei.- O que foi?! – Ela perguntou irada.Eu recuei um passo.- Eu queria te convidar para um jantar de paz com Pamela amanha. – Eu pedi.Eu juro que nunca tinha visto uma pessoa mudar a cor do rosto tão rápido para um t