Eles chegaram na casa de campo já de madrugada. Carina quis tomar um banho, estava se sentindo exausta. Tão fisicamente quanto psicologicamente, era sua terra crise de pânico em pouco tempo. Aquilo já estava ficando mais frequente do que deveria e já me sentia preocupada.Enquanto Carina estava no banho, Bruno aproveitou a oportunidade para falar com Bianca. "Sei que você conversou com ela. Quero que saiba que eu sinto muito por tudo isso. Não era isso que eu queria para os relacionamentos com a Carina . Foi tudo um erro.""Carina estava com raiva de vocês, não acreditou que você seria capaz de tanta crueldade ainda mais por tudo que passou e sendo sincera eu também me sinto triste por tudo isso, não achei que fosse capaz. Você sabe que era minha regência de homem.""Eu não sei porque eu fiz. Na verdade eu estava bêbado.."Bianca não deixou ele terminar de falar, estava exaltada tanto quanto Carina mais cedo."Você sabe que isso não é desculpa. Deveria ter se resolvido primeiro c
Carina saiu andando na frente, mas lembrou que não sabia o caminho de volta para a casa. E voltou para onde o Bruno estava. Precisamos acabar com isso logo não é? Qual o primeiro compromisso do dia? Não se preocupe, eu quero fazer bem feito, vou te tratar como se eu fosse uma verdadeira noiva apaixonada. Mas vou lavar minhas mãos, espero que não acredite em todo esse teatro. Bruno viu que ela estava imbatível, nada do que ele falasse ali poderia a fazer mudar de ideia e ela tinha razão, já estavam atrasados pelo primeiro compromisso que era a casa de sua mãe. Antes de descer a colina quis ter certeza que Carina compraria menos o trato do contrato."Você tem razão! Realmente precisamos ir, minha mãe não gosta de atrasos. Preciso saber se você consegue fazer isso. Se não, é melhor você ficar… infelizmente. Eu sei que causei tudo isso, mas ainda temos que fazer o que iríamos fazer.""Eu sei, não vou atrapalhar."Carina estendeu a mão para Bruno e continuou dizendo." Eu vou tratar
O dia estava sendo longo. Após o almoço, Bruno decidiu levar todos para andar de lancha no mar que tinha um pouco mais embaixo a casa de dona Maria. Seria uma experiência única para Carina . Em New York apesar de ter lugares propícios a esse tipo de lazer ela nunca tinha dinheiro suficiente para gastar com isso.Desceram por uma escada cheia de arbustos em volta. Todo aquele lugar parecia que estava dentro de um quadro de tão belo, cada detalhe era único aos olhos de Carina . Enquanto estava descendo as escadas lembrou de sua irmã. "Se Bella estava por aqui, provavelmente ela se sentirá inspirada. Até eu que não sou pintora gostaria de conseguir pintar cada detalhe desse lugar."Bruno estava na frente, Alisha decidiu ir logo atrás para que os dois pudessem conversar."Bruno? Ela sabe sobre nós? Por isso está tão estranha?"Bruno decidiu que era melhor mentir para Alisha. Dizer que Carina já sabia do que teria acontecido e que os dois não estavam nada bem, iria ser um ponto de vit
Maria chegou de surpresa, apenas os Ricci sabiam que ela não tinha morrido naquele tradicional dia. Enquanto os integrantes das outras famílias não sabiam, eles até tentaram mandar atiradores para New York, mas sem sucesso, não a encontrava em lugar nenhum.Após a volta da Maria, todos ficaram do lado dela. A pobre jovem na qual os pais foram mortos friamente. Após anos tentando fazer um acordo, finalmente Maria decidiu que iria tirar algumas negociações pendentes com as pessoas a qual ocasionou a morte dos seus pais. A principal fonte de renda da família era a negociação de contrabando de pedras preciosas, entre elas o diamante. Ainda quando vivos os Rassi, negociavam com um preço muito abaixo do mercado, fazendo com que tirassem todos do seu caminho. Uma das únicas vezes que os Ricci conseguiram uma boa oferta, o pão de Maria atravessou no meio e como de costume acabou lucrando mais do que esperado.Não aguentavam mais aquela situação, eles eram os favoritos em quase todos os negó
Silvia estava com medo, a dona daquele lugar não parecia ser uma boa pessoa, já que ela poderia negar um prato de comida para quem estava passando por uma necessidade. "Vamos menina, não demora para comer isso. Se a patroa te pegar por aqui eu vou ser demitida."Silvia não conseguiu dizer mais nada, apenas viu o prato de sopa e pão na sua frente e simplesmente comeu em poucos colheradas. Não por menos, pois ela estava a 2 dias sem comer.A empregada ficou com dó colocando mais um pouco para ela se sentir satisfeita.Silvia mal conseguia respirar de tanto comer. Era a melhor comida que comeu após os pais terem perdido tudo.Luigui voltou entrando pela porta dos fundos, já que sua mãe gostava que ele ficasse na cozinha."Precisamos de um lugar quente para ela passar essa noite, não posso deixar ela no sereno lá fora.""Você me mete em cada uma garota. Não se preocupe, ela vai dormir no meu quarto hoje. Apenas hoje, depois você precisa ir embora menina, a patroa não vai gostar disso.
Os 3 partiram, André sentia pena de Carina que não iria conseguir conviver com Luigui. Seu coração estava apertado, ela é Arthur tinham uma boa relação de amizade, mas ela tinha medo de confiar nas pessoas. Embora Luigui deu uma boa quantia para ela, isso não era o suficiente, para Silvia a presença dele era o que mais importava.Como o dinheiro não era problema para a família do Luigui ele pediu uma quantia considerável para a mãe com a desculpa que iria fazer negócios na América. Isso a deixou preocupada já que ele nunca se interessou pelo assunto. Já tinham surgido outras oportunidades, mas Luigui estava indo pouco depois da partida de Silvia . Rosa deu o dinheiro com a condição de que o filho levasse um de seus irmãos para lá, claro com o pretexto para vigiar Luigui. Ele não teve como recusar, era melhor ter a presença do irmão e ir , do que abandonar as duas em New York."Eu estou vendo algumas casas para comprar. Porém tenho uma notícia não muito agradável, nosso plano falh
Luigui ficou pensativo, ele receberia boa parte da herança, certo que ele teria que dividir com os irmãos, mas além daquela propriedade e tudo que é cultivado ali, sua mãe tinha feito negócios por toda a Itália. Tola sabia que estava fazendo o seu filho refletir e quis continuar."Você não pode ser burro a ponto de deixar tudo para trás por causa de uma mulher, você você sabe se a criança é sua.""Para! Eu sei que está desesperada com medo de eu me casar com ela. Mas acredito sim que o filho é meu. Você nao a conhece e pelo jeito nao estava com vontade de fazer isso acontecer."Luigi saiu do quarto deixando sua mãe aos prantos. Quando ela olhou pela janela e viu que ele tinha pego o carro e estava saindo da fazendo chamou por Emília. A governanta."Emília? Preciso que o Enestor venha até aqui. Preciso encomendar um trabalho para ele."Assim que o Ernesto chegou, Rosa a tratou muito bom. Ele era um homem robusto, a barba estava com fazer e o cabelo por cortar. "O que aconteceu com vo
Bella nasceu com alguns problemas de saúde. Mas aproveitaram que Rosa iria fazer uma viagem a França e foram até Sicília para registrar a criança.Como a fazenda estava sem a presença de Rosa. Luigui aproveitou para fazer uma visita aos funcionários e apresentar as meninas."Você acha que é uma boa ideia? Alguém pode contar. ""Vamos no final da tarde, vai ter poucas pessoas só as que sabem que você estava esperando nossa filha, eles querem te ver. Podemos pelo menos tirar uma foto com as meninas para guardar de recordação, provavelmente elas vão demorar para morar por aqui."Na hora que foram visitar, entraram pelos fundos. As meninas e Silvia foram atrás, ela usava óculos escuros e um chapéu. Apesar de não querer chamar atenção, isso foi um pouco inevitável. Alguns fizeram vista grossa, mas aquela altura Luigui estava tão feliz por levar as mulheres de sua vida na fazendo que nem se importou muito.Eles tiraram uma foto, a mesma que estava na caixa de jóias que Carina ganhou a