A comida chegou, estavam com fome e mal sentiram o gosto de tanto que comeram rápido." Quando formos para a Sicília vou te levar nos melhores restaurantes do mundo. Eu te prometo!""Sabe que eu vou cobrar né?! Eu adoro sair, ainda mais na sua companhia."Bruno nao estava esperando por isso, a olhou nos olhos e retribuiu." Eu amo a sua companhia, e a propósito. Estou te devendo um jantar. Claro, se você ainda quiser me acompanhar."Carina a olhou com desdém, gostava de o provocar e ele sempre caia na sua." Na verdade não sei não. Não estou afim de ganhar outro bolo!""Ah, não faz isso comigo. Eu expliquei, eu não apareci porque eu realme…"Carina o interrompeu com uma risada, gostava de ver ele nervoso se explicando, já tinha acontecido outras vezes e ele agia sempre da mesma forma." Ah, Carina. Pode deixar, não vou mais cair na sua pilha."Já era por volta das 14 horas quando eles de fato começou a estudar. Carina estava relaxada, estava gostando de suas aulas e estava focada.
Bruno não queria dizer a verdade para Carina. Mas na noite anterior ele estava reavaliando na boate. Não deveria ter aparecido da sua porta tão bêbado, mas depois de tantas doses de Whisky ele perdeu o controle por suas ações.Era ele que ficava encarregado de lidar com os negócios sujos de seu pai. Quando ia para New York, era gerente de duas grandes boates da cidade em que seu pai era dono, e usava como fachada para lavagem de dinheiro, estelionato e tráfico de drogas. Toda quinta-feira Bruno teria que ir nas duas para contar o lucro da semana.Ele era respeitável, onde ia os capangas o tratava como se fosse um rei. Bruno também era responsável por ir com os seus caras para cobrar dívidas de traficantes que pegavam drogas na boate e não pagavam.O negócio era amplo, e o negócio que mais dava dinheiro era a venda de drogas. Em New York vendia como água, foi assim que o negócio cresceu e estavam com vontade de expandir mais não só pelos Estados Unidos, mas com países importantes da
Maria estava agitada, estava com raiva, acabou quebrando o espelho do quarto ao arremessar o celular de Steffano . Ela só se acalmou quando escutou Bruno chorar."Me desculpe! Só não quero que leve o nosso filho para Itália, por favor."" Devia ter pensado antes, Óbvio que vou levar ele. Não vai viver sem a mãe so por um capricho seu!"No dia seguinte Maria arrumou as suas coisas e de seu filho. Mesmo decidida ir embora estava com dor no coração, não queria que seu filho vivesse sem o pai.Ainda mais na Itália, onde a família reunida era importante."Se quiser, vá nos visitar."O tempo passou, quando Bruno completou 5 anos , Steffano foi visita- lo. Sentia falta do filho. Ao brigar pela guarda, o juiz determinou que Bruno passaria metade do ano com o pai e metade com a mãe.Ao lado da mãe, Bruno era mais amoroso e bondoso, ao lado do pai ele conseguia se tornar perigoso e frio. Ele pegara os pontos fortes de cada um. Sentia que tinha duas personalidade, a Italiana e a América.Ap
Bruno acordou assustado com o celular tocando, era o seu pai. Esqueceu por alguns segundos onde estava, foi quando olhou para o lado viu Carina , dormindo plenamente. Rapidamente ele desligou o celular, sabia que seu pai nao gostava que não o atendesse, mas não poderia correr o risco de Carina acordar estava dormindo profundamente, e pelo seu semblante parecia que estava sonhando com coisas boas .Noite passada beberam duas garrafas de vinho, e Bruno sentiu a ressaca logo quando se levantou do chão Estava com muita dor de cabeça, já tinha experimentado ter ressaca de vinho e sabia que era uma das piores que tinha. Ele precisava retornar para o seu pai, para não acordar Carina , preferiu sair do apartamento, a ligação demorou pelo menos uns 30 minutos. O Sr. Stefano demorava a ligar não gostava de fazer ligações, geralmente o seu assistente pessoal que fazia esse tipo de trabalho, mas quando ele resolvia ligar era sempre para falar de algo extremamente importante. Bruno sabend
Bruno chegou no final de tarde, parecia exausto. As vezes Carina esquecia que ele tinha uma vida fora dar aulas para ela."Vejo que esta revisando, parabéns! Minha prova é vai ser muito fácil."" Esse é o meu medo, por isso tô revisando tudo ."" Estou brincando, não vou pegar tão pesado. Fora que você já está bem, posso dizer que mais um pouco você chega no intermediário. "" Huum, está falando isso só pra me animar que que sei.""Na verdade não. Você melhorou muito de um tempo pra ca, parece que relaxou mais. Isso é bom, não queria te pressionar tanto."" Tudo isso já é uma baita pressão!""Eu sei, por isso vamos tirar a tarde para fazer algumas compras. "" Compras?! Que tipo de compras?"- Lembra que eu te disse que precisávamos renovar o seu guarda roupa? Não da pra você viajar com essas roupas." É tenho que concordar que elas nem sequer parecem comigo. Eu sei que preciso de coisas novas. Mas estou sem dinheiro agora"" Não se preocupe, é por conta do meu pai, ele pediu pa
Bruno como de costume estava calado enquanto dirigia, ainda estava visivelmente irritado depois do encontro com a Alisha, não era o que tinha planejado para a noite. Queria uma noite especial com a Carina . "Merda Alisha! Sempre aparecendo na hora errada. Não sabe o quanto eu te odeio." Bruno foi pensando enquanto dirigia e apertando apertando à vontade o pé no acelerador. Esquecendo de Carina que estava ali ainda do seu lado."Eu sei que tá irritado, mas não quero morrer hoje. Se puder ir mais devagar."Bruno acordou de seus pensamentos voltando para realidade. Tinha esquecido que seu carro já era veloz por si próprio. Não queria morrer ali também, nao aquele dia ." Desculpa! Mas quer saber?! Vou te levar em um lugar especial para reparar essa noite desastrosa."" Tudo bem, aceito ir com você! Desde que chegaremos vivos, vou pra onde você quiser."Bruno estava saindo da cidade e entrando em umas ruas isoladas. Carina percebeu que a expressão de estresse estava sumindo do rosto de
Houve um silêncio ensurdecedor dentro do carro. Carina acabara de escutar uma história a qual não estava esperando e não sabia o que dizer. Apenas olhou para o Bruno e soube que ele ainda tinha muitas feridas para serem curadas.Bruno quis quebrar o silêncio, já não queria mais falar sobre aquela história. Era pra ser uma noite agradável e até aquele momento ele nao tinha conseguido esse feito." Bom... minha intenção de deixar a noite melhor foi por água abaixo. Eu realmente queria que essa tivesse sido uma noite especial para nós. ""Não fala isso, esse lugar que você me trouxe é incrível, além do que .... Gostei que você se abriu comigo, eu queria isso, queria que confiasse em mim.""Já deve imaginar que é difícil pra mim confiar em mulheres né?! Mas sabe .. Com você é diferente, sinto que posso confiar. Mas ao mesmo tempo eu tenho medo de me arrepender.""Não! Pode confiar em mim. Eu não tenho motivos para te machucar."Bruno apenas a olhou pensativo."Já esta tarde, quero te dei
Bruno não estava esperando por essa pergunta, tentou desviar o olhar sobre Carina e seguiu até a adega, precisava de uma bebida. Aquela era uma pergunta difícil de responder pra ele mesmo. Não sabia quais eram os verdadeiros sentimentos que tinha por Alisha. Ele não conseguia negar que a conexão deles era forte. E se ela não tivesse o traído também, os dois estaria casados agora .Bruno quis ser sincero com Carina ."Eu nao sei te responder isso. Sinto raiva por ela, ódio. Mas eu sei que isso ainda me liga a ela, queria sentir indiferença, mas ainda nao consigo."" Acho que ainda gosta dela. Apesar de tudo que ela te fez. Eu não entendo muito bem isso. Mas acho melhor nos afastarmos. Não quero me machucar ."" Não se preocupe com isso Carina . Não quero mais nada com ela. Não tem necessidade de preocupação. "" Eu sei que enquanto ela estiver por aqui, ela vai tentar te reconquistar. Ela me disse isso. E independente se você quer ou nao algo com ela. Eu não quero envolvimento enquan