A sua frente a fêmea viu o poderoso castelo dos Coltrane, um dos que falta para ela eliminar. Desde que retornara ela havia convocado o exército de rebeldes para derrubar os clãs que mais escravizaram e perseguiam os rebeldes. O clã Coltrane havia massacrado todo a alcateia Harrison e agora finalmente pagariam. Alice marchava em direção ao castelo, sua determinação brilhando em seus olhos enquanto avançava rumo à batalha. Ela podia sentir a tensão no ar, a energia elétrica pulsando ao seu redor conforme os lobos rebeldes gritavam em fúria. O castelo erguia-se no alto de um morro, sua silhueta majestosa contra o céu cinzento. Ao seu lado, seu tio Asher estava pronto para a batalha, sua espada em mãos. Ela olhou em seus olhos azuis intensos, ciente de que ele havia esperado muitas décadas para finalmente exterminar o clã que os fez serem os últimos Harrison. Alice assentiu para ele e olhou para seu lado esquerdo, Henrique, mantinha seu olhar firme em direção ao seu objetivo. O
O coração da fêmea batia forte, enquanto a chuva caía ao seu redor com uma intensidade implacável. Cada gota de água que tocava sua pele parecia reforçar a conexão com James, cujos gritos profundos e dolorosos ecoavam em seu íntimo. Uma força invisível parecia tê-los entrelaçado, alimentando uma energia poderosa que a impulsionava em direção a ele a toda velocidade. Talvez fosse seu ódio por ele a impulsionando em sua direção. Enquanto cavalgava, ela podia distinguir nitidamente o som hipnótico das gotas de chuva caindo ao seu redor, como se a natureza estivesse testemunhando seu destino iminente. O ritmo frenético dos cascos do cavalo na lama ecoava em seus ouvidos, acompanhando o tumulto de emoções que percorriam seu ser. Cada batida do seu próprio coração parecia ecoar pela vastidão da noite tempestuosa, misturando-se ao tamborilar da chuva. Era uma sinfonia de sentimentos conflitantes: coragem e medo, determinação e dúvida, amor e raiva. Enquanto segurava firmemente as
Ela olhou fixamente naqueles olhos verdes intensos, cujo brilho parecia penetrar sua alma, enquanto seu coração batia descompassado no compasso da emoção que a consumia. A voz dele estava mais grave do que ela se lembrava, e de certa maneira, mais imponente. Ela começou a ficar muito consciente do peso do corpo dele contra o seu... Seu corpo, carregado de memórias que ela desesperadamente desejava esquecer, parecia se perder abaixo do dele. James, parecia o mesmo de antes, não havia envelhecido. Os traços familiares permaneciam, mas havia algo novo, uma maturidade palpável que se revelava em cada gesto, em cada palavra não proferida. Enquanto as mãos deles permaneciam segurando as dela unidas acima de sua cabeça, ela sentiu um afrouxamento sutil do aperto, como se um sinal de alívio estivesse se fazendo presente. Seu corpo inteiro estremeceu quando os dedos dele suavemente deslizaram pelo seu rosto, como uma carícia tímida que despertava lembranças adormecidas e emoções
Quando Alice subiu em seu cavalo, suas mãos tremiam enquanto segurava firmemente as rédeas. Ela se recusou a olhar para trás, decidida a deixar para trás James e tudo o que ele representava: sua voz sedutora, seu toque envolvente, o calor de sua presença. A loba cavalgou com velocidade, deixando para trás o passado que a assombrava. Cada batida do casco do cavalo ecoava em sua mente, enquanto seus pensamentos eram consumidos pelo turbilhão do encontro recente com James. A intensidade daquele momento se fundia com a imagem dos portões do castelo Coltrane, que se aproximava rapidamente. Ao chegar ao castelo Coltrane, um cenário esperançoso se apresentou diante de seus olhos. As cabeças de Ahmet e Octavia estavam penduradas nos portões, um aviso macabro do terror que se abateria sobre aqueles que se julgavam seus senhores. A visão fez com que ela se lembrasse que não poderia mais voltar atrás em suas convicções, que aquilo era o que todos eles mereciam por todos aqueles anos.
Com uma agilidade surpreendente, a fêmea reagiu instintivamente e segurou a espada de Asher. O olhar intenso de seu tio penetrou em sua alma, e ela percebeu uma veia pulsante em sua testa. Ele cerrava os dentes, exercendo pressão para abaixar a espada, mas Alice se manteve firme, segurando-a com determinação, até que finalmente Asher abaixou a arma e voltou-se completamente para ela. — Se você o matar agora, só restará o alfa. — Proferiu o lobo para Alice, com uma mistura de desafio e advertência. Ela desviou o olhar para James, que mesmo de joelhos, não parecia estar submisso. O macho a encarava com olhos cheios de determinação, sem qualquer sinal de medo. Desde o seu retorno, Alice havia se acostumado a ser olhada com certa reverência pelos outros lobos, mas isso não se aplicava a James. Em um momento de silêncio tenso, Alice sentiu o peso da decisão que pairava sobre ela. Uma batalha interna entre lealdade, ressentimento e amor a dominava. Olhou profundamente nos olhos
Ela arfou ao ouvir as palavras do macho, tão próximas de sua pele, ecoando em seus ouvidos como um trovão ensurdecedor. Cada sílaba penetrava em sua mente, trazendo consigo uma onda avassaladora de emoções conflitantes. Seu coração batia acelerado, enquanto o ar ao seu redor parecia rarear, sufocando-a lentamente. Ela sentiu o calor intenso do hálito dele em seu pescoço, como chamas vorazes prestes a consumir tudo à sua volta. Aquele aroma metálico de sangue impregnava o ar, mesclando-se com o cheiro da morte que pairava sobre o campo de batalha. James a segurava firme, e ela sabia que sua mão da faca embora ensanguentada e ferida não falharia. Os olhos de Alice percorreram a multidão de lobos que a cercavam, seus guerreiros leais e destemidos, prontos para seguir suas ordens e dar a vida por ela. Ainda não haviam avançado por causa da lâmina em seu pescoço. — Eu devia ter matado você na clareira, nesse caso. — Proferiu ela para James. — Mande-os recuar querida, ou você va
As palavras dela não provocaram qualquer reação nele. Alice acabara de acusá-lo de envenená-la, mas seu rosto permanecia impenetrável, uma máscara de indiferença. O silêncio tenso se instalou entre eles, enquanto o peso de suas palavras pairava no ar. James, por sua vez, soltou um suspiro profundo e pesado, ele parecia cansado. Seu olhar sombrio fixou-se intensamente nos olhos de Alice, como se estivesse buscando encontra alguma fraqueza, alguma vulnerabilidade neles. Conforme ele diminuía a distância entre eles, um arrepio percorreu a espinha de Alice. Seu instinto lhe dizia para recuar, para fugir dali o mais rápido possível. Mas antes que pudesse tomar qualquer ação, James segurou-a pelos ombros com firmeza, imobilizando-a. O contato físico aumentou a sensação de perigo iminente, enquanto ela lutava para se libertar de seu domínio. Os olhos arregalados de Alice mostravam um misto de medo e desconfiança. Ela sabia que não podia confiar nele, mas também percebia que aquele
O coração de Alice afundou em seu peito ao perceber a terrível realidade que se desenrolava diante de seus olhos. Não eram lobos rebeldes ou os lobos do alfa que estavam atacando-os, mas sim caçadores, três deles. Os caçadores Minkovi, uma organização da grande igreja. Determinados a caçar todos que não eram humanos. A perplexidade tomou conta de Alice, misturando-se com o medo e a incredulidade diante da situação que agora se revelava. Como era possível que os caçadores tivessem os encontrado? O sentimento de desamparo aumentava à medida que ela compreendia a magnitude da ameaça que enfrentavam. James, mesmo ferido pela flecha que quase alcançou seu coração, não caiu de joelhos diante dela como ela havia imaginado. Pelo contrário, ele se ergueu com determinação, sua expressão se tornando ainda mais sombria. O instinto de proteção assumiu o controle, e ele se posicionou entre Alice e os caçadores, preparado para lutar pela sobrevivência. Com a adrenalina pulsando em suas ve