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Perigo narrando

Após a morte do Roberto, os policiais se renderam e a gente deixou eles irem. Eu me aproximo de Marcela que tinha jogado a arma encima do corpo dele, tinha lagrimas descendo pelo seu rosto, eu me aproximo dela.

- O meu pesadelo acabou – ela fala e eu a encaro. – eu quero ir embora, me tira daqui – ela fala me olhando – por favor, me tira daqui - ela começa a tremer - eu preciso ir embora daqui.

Eu me aproximo dela lentamente e eu abraço ela, ela me abraça , seu corpo todo tremia, ela estava entrando em choque.

- Calma – eu falo – calma, é apenas o choque. Vamos sair daqui.

- Eu sempre pensei de uma forma de eu me matar, mas nunca de matar ele, de matar alguém – ela fala e eu passo a mão pelo seu rosto – eu matei uma pessoa e isso me torna ser que nem ele.

- Você não é que nem ele – eu falo – você não é, não é que nem ele, nem a mim e nem a ninguém que está aqui, você só lutou pela sua própria liberdade e reagiu depois de tanto sofrimento. – ela me encara e eu passo nov
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