11Perigo narrandoEu precisava conversar com o pessoal do morro da rocinha , tinha algo muito errado, eu jogo tudo em cima da mesa do meu escritório porque queria evitar usar a boca, até ter certeza que Yuri não era um traidor, mas começo achar tudo estranho. Eu olho tudo que peguei no morro da fé mas vejo que não tinha nada de errado, tudo batia com as informações e no celular de Laura não tinha muita informação do que ela fazia lá, apenas a sua localização, eu puxo os parentes de Laura e realmente encontro essa tia dela, então elas eram parentes mesmo.O silencio de Roberto era algo que era mais surreal ainda, ele estava em silêncio e não falava nada, nada nada.Eu saio para fora e subo as escadas, olho para o quarto de Marcela e vejo ela olhando pela janela do seu quarto para fora do morro.- A visão é bonita, não é mesmo? – eu pergunto e ela me encara.- As pessoas parecem feliz – ela fala – é isso que importa.- Para quem vivia no meio do luxo, viajando, com paisagens linda, olh
12Marcela narrandoEu não sei o que eu estou fazendo aqui, eu olho o tempo todo para trás vendo que Perigo está me vigiando, assim como aqueles outros homens que pareciam ser tão perigosos como ele. Eu me sentia desconfortável com essas pessoas, com essa roupa que estava usando e até agora eu não sei o que era pior, era está nas mãos do Roberto ou de um monte de gente que era inimigo dele e que a qualquer momento poderia me matar.Estou chegando a conclusão que eu jamais vou ter paz e a minha sina será ser morta por qualquer um dos lados.Eu não sei exatamente quanto tempo eu fui sequestrada por ele, a única coisa que eu sei é que ele me enganou, se fez de amigo, me fez me envolver com ele e depois simplesmente me sequestrou e me disse que era inimigo de Roberto, aquele velho nojento. Eu estou me mantendo em silêncio com medo de perder a minha vida, eu era tão inocente e medrosa.- Bebe – aquela mulher dos cabelos pretos me oferece a bebida – anda bebe ruiva, esquece todos os problem
13Marcela narrandoEu estava sentada, já incomodada com a musica super alta e com letras horríveis tocando, olhava para tudo que era canto, tentando não olhar para o cara armado na minha frente.- Ei – Um outro chega com um copo de bebida na mão e eu tinha visto el aqui já e já tinham falado o nome dele – é assim que trata as convidadas? Vaza daqui.- Bn são ordens do Perigo – ele fala.- Perigo perigo – ele fala rindo – perigo tá transando com outra lá dentro cara – eu olho para ele – vaza – o cara sai e ele se senta ao meu lado – é assim mesmo que funciona as coisas, ele te trouxe pro baile, te intimidou e te largou aqui. Bebe isso.- Eu não bebo – eu falo.- Marcela né? – ele fala – meu nome é Bn, me conhece né? Nem preciso me apresentar. - Não conheço – eu falo.- Não? – ele grita – porra, sou eu cara Bn, Brunão do alemão – eu olho para ele – dono do morro do alemão – eu nego – dono da maior facção – eu nego – porra, se não é mulher de delegado não? – assinto – então se deveria
Marcela narrandoEle beijava a minha boca e mordia o meu queixo, enquanto nossos corpos entrelaçados se conectavam um com o outro, o suor que escorria em nossos corpos com a mistura do tesão e da vontade que a gente estava um do outro, suas mãos percorria pelo meu corpo lentamente e mais uma vez ele me leva para as nuvens, eu fecho os meus olhos entrelaçando as minhas pernas em sua cintura enquanto ele penetrava lentamente dentro de mim.Eu abro os meus olhos e vejo que estou dormindo sobre o seu peito, eu me mexo e toda aquela rede se mexe e eu me dou conta de onde a gente estava, eu estava com a minha perna sobre o seu corpo encostando em seu membro, o mesmo vai abrindo os olhos lentamente e eu me afasto do seu peito, me sentando na rede e o encarando, minha cabeça doía muito e eu estava tentando entender o que tinha acontecido e eu só consigo lembrar do que tinha acontecido nessa noite. Ele me olha.- Bom dia – ele fala como se nada tivesse acontecido.- Bom dia – eu respondo. – é
15Marcela narrandoPerigo entra com a Joana e eu sorrio.- Oi, voltei -e la fala – você nem sabe o que aconteceu.- Oi Joana – eu falo sorrindo para ela.- Nossa, que cheiro bom. O que você está fazendo? – ela pergunta.- Arroz, carne e feijão – eu falo.- Eu amo – ela diz. – ainda bem que você sabe cozinhar e não vou precisar comer comida congelada aqui no meu pai.- Joana – Perigo chama atenção dela.- Ainda bem né pai, to falando a verdade – ela fala – o senhor, cozinha muito mal e agora que ganhei dois irmãos, minha mãe nunca mais vai ter tempo para cozinhar, coitada vai ter nem tempo de respirar.- Dois irmãos? – eu pergunto – ela estava grávida? Como assim? Eu vi ela ontem a noite. Não faz nem 24h.- Dois irmãos, isso mesmo – ela fala agitada – saíram de dentro dela, duas crianças – eu a encaro – do nada, ela simplesmente começou a gritar que nem uma maluca – Perigo se senta e começa a rir da explicação de Joana para mim – e ai gritou, gritou , gritou e ai saiu uma criança e de
16Perigo narrandoEu saio de dentro de casa e começo a chutar tudo que vem pela frente.- Porra - eu falo – merda, porque fui fazer isso? Merda – eu olho para os lados e tenho os vapores me encarando- Tudo bem chef? – um vapor pergunta.- Tem alguém com dia ruim aqui porra? – eu grito e ele nega. – então vai trabalhar.Eu não poderia ter segurado o braço da Marcela, eu não poderia ter feito isso. Eu prometi quando a minha filha nasceu que eu jamais encostaria um dedo em uma mulher e não era a intenção machucar ela.- O que foi cara? – Jn pergunta quando entro na boca, ele estava sentado fumando um baseado.- Nada não – eu falo e ele me encara.- parece que ouve algo sim, está grilado com alguma coisa – eu falo e ele me encara.- Preciso falar contigo – eu falo.- Rd me mandou aqui, disse que era um negocio sério que eu iria ter que resolver com você – ele fala.- Na verdade – eu falo – é algo que tem haver com a sua vida.- Minha vida? – ele pergunta – que foi Perigo, morreu, voltou
Capítulo 32Marcela narrando Era de madrugada e eu acordo com a garganta seca, eu tinha poucas roupas aqui e eu estava usando uma camiseta comprida dele que tinha pego do varal, já que não tinha com o que dormir, era uma camisa do Flamengo e ficava enorme, já que Perigo era bem alto, eu passo pelo seu quarto e a porta está aberta e o mesmo está na sacada fumando um baseado, eu paro na porta e fico encarando o seu quarto, sempre estava com as portas fechadas e uma vez que tentei abrir por curiosidade, a porta estava trancada. Era um quarto normal, com decoração do flamengo para tudo que era lado.- Perdeu o sono? – ele pergunta.- Eu estou indo tomar água – ele se vira.- Entra – ele fala.- Eu vou descer – eu falo.- Ficou para aí por quê? – ele pergunta- Estava curiosa para ver o seu quarto – eu falo- Por quê? – ele pergunta- Sei lá, achei que era diferente – eu falo.- Com arma, cadáveres para tudo que é canto? – ele pergunta e eu o encaro – vem ver o morro daqui a noite ilumina
17Perigo narrando Eu estava um pouco tenso com o que aconteceria hoje a noite, era nove horas da manhã e nem Joana ou Marcela tinha acordado, Marcela ainda dormia e eu estava deitado ao seu lado, observando ela dormir. Joana era dorminhoca e sempre acordava perto do meio dia, nisso era bem parecida com a mãe.Meu telefone toca e era uma mensagem de Rd‘’ Tudo certo para hoje a noite?’’‘’ Tudo certo, deixarei Marcela ai.’’‘’ Fechou ‘’Além de tirar Saul de lá, eu também iria dar um jeito de trazer Roberto de volta para o Brasil, um silêncio dele era algo que no momento estava me deixando um pouco apreensivo, porque eu queria acabar com isso o quanto antes, matar ele e não ter a mulher dele deitada na minha cama.Eu me levanto, troco a minha roupa e desço para a cozinha, logo Joana vem atrás.- Papai – ela fala vindo correndo e se senta no meu colo.E ela ficava assim toda vez que vinha dormri aqui, quando acordava ficava um tempo de chamego no meu colo e eu ficava com ela ali, apro