Fui transferida para o setor financeiro, no contas a pagar. Meu chefe era o filho do dono empresa. Um homem de vinte e oito anos com os olhos azuis como o céu. Tenho que admitir ele era muito bonito, inteligente e competente. 

Ele me tratava muito bem. Estava fazendo relatório de contas pagas todo dia. Qualquer conta que fosse paga em duplicidade era sinal de problema e cabeças rolando... 

Herbert constantemente me trancava na sala com ele para passar o relatório. Ninguém sabia o que eu realmente fazia ali e a pedido dele não poderiam saber. Toda vez que perguntavam eu dizia que só o ajudava a fazer umas coisas da empresa. 

Eu sei que o fato de eu omitir sobre o que fazia só criou mais especulação e assunto para fofoca na empresa. Até aí tudo estava bem, pelo menos era o que eu achava. As vezes o ser humano tem mais imaginação para maquinar o mal e fazer fofoca do que é possível.

Enquanto todos no setor falavam sobre a minha não existente relaç