A van em auto velocidade, começo a me erguer e uma fúria toma conta de mim, pego a cabeça do segurança que matou Bá e num movimento com as mãos quebro seu pescoço jogando seu corpo desfalecido no chão, o outro começa com socos e golpes, mas eu sou menor e mais ágil, me abaixo rápido e soco seus testículos fazendo se curvar de dor, pego sua cabeça o bato contra o vidro da janela que se quebra em mil pedaços o fazendo desmaiar a van começa a se sacudir e gritos por todos os lados vejo apenas flashes do momento de luta da minha loba com Dante e seus seguranças, um sorriso maligno se forma em meus lábios por pela primeira vez ver Dante com medo de alguém e esse alguém ser logo eu, fui feita de escrava por tempo demais, mas agora acabou.
_ “Seus olhos, nunca vi seu lobo aparecer, você é a porra de uma alfa, como pode? Como eu
Minha loba logo me lembra que precisamos ir, me guio pela mata para que ninguém veja o tanto de sangue em mim, passo a noite escondida e pela manhã com o processo de cura mais evoluído sigo até a casa de dona Madalena, mas assim que entro a casa está toda revirada, tem sangue nas paredes, tudo quebrado e sinto o cheiro de Dante, ele esteve aqui, matou dona Madalena e foi embora, aqui não é mais seguro preciso ir embora, pego as poucas coisas que tenho coloco numa mochila, enquanto arrumo minha mala vejo as coisas de Bá e um nó se forma em minha garganta por não ter protegido ela como deveria, pego algumas coisas dela e noto uma bolsinha de eludo vermelho que ela sempre mantinha com ela, assim que abro vejo uma pulseira de bebê com o nome Alita, acho que deve ser a única coisa que tenho quando era bebê, coloco em minha mochila, tomo um banho rápido e pego o dinheiro que guardei do sal&aacu
AuroraEstaciono o carro em frente a empresa, hoje o dia vai ser cheio e só vim deixar uma papelada e sair para uma reunião com um fornecedor aqui perto, Silas conversa com alguns acionistas, saímos rapidamente e entramos no carro, hoje o dia está quente e decido deixar a janela aberta para entrar um ar, respiro fundo e acabo pegando no ar um cheiro específico, minha loba logo vem a frente e eu grito para o motorista _ “Pare o carro!” Silas está ao meu lado e nota minha inquietação, abro a porta e corro pela calçada tentando sentir o cheiro novamente, mas se foi, eu o perdi, giro desnorteada tentando pega-lo novamente, Silas me gira para encará-lo e pergunta _ “O que houve? Eu nunca te vi assim”, falo já querendo chorar, _ “Eu a senti Silas, não estou ficando louca, senti o cheiro da minha irmã, ela estava aqui, mas... mas eu a perdi”
No dia da entrevista pego minha melhor roupa, um calça jeans, uma camiseta e um tênis, saio logo cedo da pensão, pego o ônibus e chego ao grande prédio espelhado, assim que entro informo que vim para a entrevista e a recepcionista me direciona para outra ala cheia de gente com roupas elegantes disputando a vaga de emprego para todas as áreas do prédio, observo minha roupa simples e me sento meio sem jeito entre eles que me observam de cima a baixo, respiro fundo e decido não me importar com os olhares, alguns minutos depois ouço meu nome _ “Senhorita Alita!”, me levanto e me aproximo da moça que apenas aponta indicando a sala para começar o teste._ “Bom dia, pode se sentar” ela fala educadamente sem nem mesmo olhar para mim _ “Se chama Alita de quê? No seu currículo tem apenas o primeiro nome”, eu abro a boca para gesticular algo, mas nem mesmo sei como
SilasCoço a cabeça confuso com o que acabou de acontecer, _ “Eu tô ficando maluco, ou eu acabei de ver alguém igual a minha esposa entrando no elevador?” por um segundo eu jurei que fosse mesmo Aurora, mas as roupas e o cheiro não batiam, preciso descansar, tô trabalhando demais, se eu disser isso a Aurora ela vai pirar, ela já acha que a irmã está viva depois de sentir o cheiro dela aquele dia na rua, e se eu falar que ela estava aqui pronto, ela vai vasculhar todas as câmeras de segurança até achar ela.Respiro fundo colocando as mãos no bolso e voltando para o meu escritório, até ver o outro elevador se abrir e minha esposa sair dele.AuroraSaio do elevador e já vejo Silas indo para o seu escritório, mas aí, paraliso no lugar quando sinto o cheiro do ambiente, minha loba
Joana _ “...Só mais um empurrão Luna, vamos, o bebê está quase aqui” dizia minha irmã Jéssica com os olhos marejados, reuni todas as forças que tinha e empurrei, num grito abafado e longo, vi ela respirar pela primeira vez. Seu chorinho misturado a um rosnado fofo fez todo mundo ao meu redor rir e chorar ao mesmo tempo, meu marido e alfa da matilha John, estava parecendo um menino com o rosto todo vermelho de tanto chorar. Segurei meu pequeno pacotinho nos braços e disse: _ “É uma menina amor, nossa Alita!” John estava eufórico, pegou nosso filhote nos braços, colocou uma pulseira com seu nome e logo as contrações voltaram, nossos bebês eram fortes e não se demoraram a nascer. Enquanto John segurava nossa bebê senti meu outro filhote coroar, e alguns minutos depois um chorinho ecoou pelo quarto novamente, já cansada ouvi Jéssica dizer: _ “Segure-a Joana, é outra menina!” Meus olhos se abriram para ver o rostinho de Aurora se acalmar assim que a segurei, enrolada em sua manta vi
Tendo a certeza de que elas estariam seguras gritei para chamar a atenção de Mirtes _ “Estou aqui, é a mim que você quer, tirei tudo o que você queria, agora venha me pegar se puder”, minhas palavras deixaram Mirtes em ira, suas nuvens rapidamente me encontraram. O chão a minha volta começou a pegar fogo, Mirtes passou por ele, mas não se queimou, ela estava mesmo envolvida com bruxaria, era a única explicação pra tudo aquilo. _ “Sei o que está pensado Joana, não é incrível, fiz um pacto por poder e agora vou destruir vocês por me rejeitarem, o posto de Luna era meu e você tomou de mim, agora, tirei tudo de mais valioso para você, sua família”. Lágrimas escorriam pelo meu rosto, lembrando do cheirinho doce dos meus bebês, uma mistura única minha e do meu companheiro, me ajoelhei me apegando a essa memória que tanto almejei e me foi tirada antes mesmo que eu pudesse aproveitar, em lágrimas supliquei a deusa lua. _ “Me leve depressa ó deusa e proteja minha filhote”, uma rajada me at
Ele é um renegado que juntou alguns selvagens e destrói coisas por ai, já fez alguns arrastões por casas de luxo dos humanos e tem cada prostituta bonita que dá gosto andar naquele lugar. Coloco o filhote numa cesta de piquenique e amarro em minha moto para seguir viagem, alguns quilômetros depois sou recepcionado por dois seguranças de Mark já a minha espera na estrada, assim que entro em sua casa, tem musica tocando, mulheres dançando pelo salão e uma adolescente novinha ao lado de Mark segurando o filhote dele nas mãos. _ “Trouxe o que te pedi Laércio, ou veio para um piquenique?” todos a minha volta riem, _ “Mas é claro alfa, pode conferir, te garanto que será uma boa reprodutora e te dará netos saudáveis para continuar seu legado, ela vem de fontes confiáveis” falo vitorioso. Um segurança leva a cesta com a bebê para que Mark a olhe e diz _ “Ela é forte, dará bons filhotes”, e entrega a cesta para uma empregada mais velha que a leva para dentro, _ “ E então, vamos falar do meu
Me chamo Alita, e atualmente tenho 17 anos, moro com Léa, ela tem sido minha cuidadora desde que nasci, nosso quartinho não tem luxo, apenas a cama e um candelabro para iluminar a noite, forro uma esteira no chão e me deito, mesmo com fome tento esquecer o barulho do estomago e tentar dormir. Me levanto cedo amanhã, é a única vez que comemos no dia, o que sobra no café da manhã da casa grande, então respiro fundo, tomo agua e me deito novamente, sonhando com o dia em que finamente estarei livre desse tormento. Acordo cedo e corro para preparar o café da manhã da casa grande com Léa, saindo para pegar alguns itens na dispensa vejo Dante correndo com outros de sua idade que também irão substituir seus pais em seu cargos em breve, ano que vem ele irá ocupar o lugar do pai e é ai que eu me encaixo nessa história, sou marcada para ser sua reprodutora quando isso acontecer. Olho rápido e volto para dentro levar o que Bá me pediu, respiro fundo e sei que não vai ser fácil, nunca fui toca