Hannah Vidigal: Entramos no avião, e Match já estava nos aguardando, sentamos ao lado dele, e Adrian olha para ele, e depois olha para mim e pergunta: - Esse homem não é seu namorado não é? - ele pergunta com cara de nojo. Sorrio e digo: - Não filho, credo, ele é apenas um colega de trabalho de mamãe, e tem sido um ótimo amigo. - Entendi, espero que você seja um cara legal. Ele se senta ao lado dele, pega o seu tablet, e Match tenta falar com o meu filho, mas ele se limita a poucas palavras. Eu estou ansiosa por essa viagem, e também para que aquele hospital aceite a minha carta de demissão, eu não vou aceitar as imposições daquele maluco, e essa ideia foi muito boa, ele não deve me subestimar, depois uma viagem bem longa chegamos ao Havaí, Match nos leva até a casa que vamos ficar, eu fico impressionada, ela é muito bonita, dar a vista muito bonita da praia, ela é enorme e moderna. Eu e Adrian ficamos no mesmo quarto, por a casa ser nova, acho que seja melhor isso, então des
Hannah Vigidal: Chegamos em Nova Iorque, descemos do jatinho, entramos no carro que já nos aguardava, Match nos acompanha até em casa, porém o caminho em que pegamos é oposto o que moramos, então eu falo: - Match esse não é o lugar que moramos.- Espere só um pouco, vamos só resolver algo e você vai para casa. Adrian permanecia quieto, eu olhava para ele, e ele não parecia entediado, então resolvi ser mais paciente. Chegamos no hall de entrada de um linda mansão, então pergunto: - O que fazemos aqui? - estava curiosa, ele poderia ter me comunicado, eu teria pegado um táxi, estou cansada e doida para chegar em casa. - Estou deixando você em casa.- Você ficou doido, a minha casa obviamente não é essa. Por acaso se esqueceu onde eu moro.- Não esqueci, mas agora essa é sua nova casa, você herdou isso.- Você ficou doido? Eu não posso aceitar isso. Os olhos de Adrian caminhava de mim para Match, ele coçou a cabeça e disse impaciente: - Iai, estou cansado, e quero ir para casa.- A s
Hannah Vidigal: Ao ouvir suas duras condições, eu tentei conversar com ela.-Não seja tão dura, você deve me entender, onde fica isso? - No Canadá, eu entendo você, não quer me ajudar desde o início, então comprei esse hospital só para você me atender. Augusto Golen era muito conhecido, e tinha um caso difícil e você reverteu. - Eu tenho um filho e não posso deixar ele sozinho. - Não se preocupe, estará tudo preparado para os dois. - Falei isso para ver se ela me deixava de mão, mas não pela a sua face não funcionou.- Me dê um tempo para pensar. - peço sem muita escolha.Ela balança a cabeça e eu saio do escritório, eu não quero topar com o homem dela, afinal ele é um tremendo homem ruim. No meio do caminho recebo uma mensagem de Match e diz: - Pelo o que eu me lembre você tem um hospital para montar, hoje vamos procurar a estrutura e o engenheiro. Aceito contente e saio para encontrar ele, chego em um café, tomo café com ele, e saímos pela a ruas de Nova Iorque procurando um
Hannah Vidigal:Ao atender aquela ligação, ouço: - Olá, você conhece Berenice? Eu me espanto e meu coração se aperta, é claro que eu conheço, ela é a minha avó, então eu respondo:- Ela é minha avó, o que aconteceu? Pergunto muito preocupada, a mulher fala:- Sou a enfermeira do hospital geral, quero dizer que sua vó deu alta aqui, pois ela estava tendo um infarto.- Como ela tá doutora? Ela está bem? Me diga o diagnóstico dela.- É bem delicado, mas venho dizer que se quiser ver sua vó declaro que venha logo.- Muito obrigada, amanhã mesmo vou para ir. E agora, ligo para e enfermeira geral do hospital em que trabalho e digo o que está acontecendo, ela me permite viajar, afirmando que irá remarcar as cirurgias, eu então fico tranquila, compro as minhas passagens e lembro de ligar para a minha chefe. Ela me atende no mesmo instante: - Boa noite, surgiu algo importante e devo me ausentar do hospital. - Não está concedido. - Ela diz secamente. - Minha vó está doente no Canadá, e
Hannah Vidigal: - Você não tem jeito não é mocinho. - falo para ele , que começar a sorrir, acabo ficando bem mais relaxada na frete dessa mulher, Adrian também, afinal ela falou sobre o seu fascínio,e para uma criança… aquilo é incrível… a viagem toda foi muito tranquila meu bebê dorme em meu colo, eu faço carinho nele, e a minha chefe elogia ele dizendo que é muito bonito, ela já não parece tão furiosa como estava antes, o que me deixa respirar mais em paz no mesmo ambiente que ela, mas ainda me sinto culpada, eu ajudei um cara mal a trair outra pobre mulher vitimizada. Me sinto suja!!!Quando finalmente chegamos ao Canadá, descemos no aeroporto, e eu já senti o clima pesado dessa cidade, respirei fundo, e desci ainda mais do avião com o meu bebê, sai daqui com ele dentro da minha barriga, e hoje voltamos os dois erguidos, ponta para qualquer coisa , entramos em um dos carros que esperava eu e Adrian, e pedi para que me levasse para um hotel, porém e
Hannah Vidigal: - Ele é o seu marido? - pergunto espantada. - Sim, por que? - Não nada - falo morrendo de vergonha, ele não era o mesmo cara daquela noite, então se ele não era seu sugar baby, o que ele era dela? Seu empregado? Então ela me puxa e diz: - Vamos conversar no escritório, os dois estão muito bem, na verdade já tinha muito tempo que eu vi meu marido assim, isso ocorre apenas quando Aiden era criança.Petrifico ao ouvir o nome do homem que me tirou o juízo.Aí não ela é a mãe daquele doido? É isso. Pobrezinha. Entramos no escritório, e ela fala: - Aqui está o contrato de confidencialidade, tudo que falarmos aqui e você ver fica aqui dentro. Tudo bem? - Sim, onde posso assinar? - pergunto indo direto ao ponto. Eu só queria me livrar e sair daquela casa o mais rápido possível. assinei e ela então começa a dizer: - Bom o meu filho, tem um problema grave, ninguém além de mim e o meu marido sabe e agora o seu assistente sabe também, ele não pode se estressar, e nos ú
Hannah Vidigal: Eu não posso apadrinhar o meu filho com eles, eles nem o conhecem o suficiente, nem mesmo eu a eles. - Garota, pense no respeito que seu filho iria ter, onde ele chegasse iria ser respeitado, ninguém jamais ousaria fazer algum mal a ele, ele seria quase um Hilton. - Mamãe, eles são legais. Eu aceito, eu aceito. - ele disse empolgado.Gente alguém trocou o meu filho, pois isso não é possível, geralmente ele é muito mais do contra, e agora ele está cheio de empolgação, eu nem sei o que dizer, mas se é isso que ele quer, e se for para ver ele assim tão feliz, vou aceitar. - Tudo bem. - vi meu filho comemorando com as duas pessoas na minha frente, e eu fiquei espantada, a forma que ele interagia, era muito louca. Meu filho vem até mim novamente, e diz um muito obrigada, não entendi, depois me sentei no sofá e fiquei lá timidamente, o homem me olhava e olhava para o meu filho, deve ser porque Adrian tem poucos traços meus, e por eu ser muito nova. O meu celular toca e
Hannah Vidigal: - Alguém pode me explicar isso? - eles olham uns para os outros, e eu dizem: - Pode haver algum erro, acho que trocamos os exames. - Vocês são uns irresponsáveis, mal cuidaram dela, se o problema é dinheiro, eu tenho muito, vocês são um lixo, esse hospital vai pagar, pois se eu soubesse disso ainda cedo, eu tinha iniciado o processo, eu podia salvar ela. - Filha, eu já não quero ser salva, me deixa ir para onde de sua mãe. Eu não aguento e as lágrimas escorrem, eu seguro a mão da minha vó, e digo: - você pode descansar minha avó. Sinto ela ficar gelada, e até a vida se esvai de seu corpo, as lágrimas escorrem, e eu perdi a minha única família viva, minha tia não é ninguém para mim. Então mandei todos a prepararem para o enterro. Eu não queria multidão de gente, foi apenas eu, enterrei ela naquela noite mesmo, enquanto ela estava viva ninguém foi muito solidário com ela, eu me despedi dela, e afirmei que ela sempre estaria no meu coração, quando joguei o buquê e