Saindo de lá vou para o hotel, preciso estudar tudo, quando o celular dá sinal de vida novamente chega uma mensagem de Agledes:
"Valeu cara, a deixei no hotel e fiquei com o carro, espero que não se importe."
Não me dou o trabalho de responder, até por que quero saber tudo em primeira mão por ela, claro que eu me pergunto também o que houve com as expressões maranhenses?
Entro no quarto jogo as pastas na cama e vou até o quarto de Ester bato
─ Quem é?
─ Olá senhora estamos com um pequeno problema ─ falo disfarçando a voz ─ Se importaria se eu a fizesse umas perguntas?Ela abre a porta, a princípio assustada, mas logo abre um sorriso e pula me abraçando:
─ Obrigada Auge, obrigada! ─ os olhos dela está banhado em lágrimas
─ Pelo visto o encontro valeu apena─ Você é incrível sabia?Eu desfa&c
Pego as últimas informações que precisava com meu pai, sobre Agledes principalmente, ele é um agente federal e é responsável pela comunicação, ele é o que não deixa vazar nada da AIB, além disso, é a ponte para os outros agentes, é o cara perfeito pra me ajudar no que preciso.Pego um carro da agência com seu endereço em mãos, tenho que o visitar sem que ninguém veja. Por sorte ou azar o porteiro de seu prédio costuma tirar um "Z" durante alguns períodos da noite, da base conseguir mexer nas câmeras de seu prédio de modo que nenhuma me pegará e tenho controle remoto delas.Chego no prédio entro pela saída de emergência, subo de vagar chego ao seu andar, abro a sua porta e entro com cuidado, desligo toda comunicação que ele possa ter com qualquer pessoa. Ouço seu relógio de
Todos correm para o banheiro inclusive Ester, que ao me ver jogado com um tiro na testa sangrando, faz uma cara de espanto e em seguida cai no choro. A janela do banheiro está aberta por onde o assassino fugiu, Agledes a abraça consolando:─ Vamos sair daqui? ─ ele fala tentando livra-la do choque, mas ela se recusa, diz que quer ficar, por algum motivo, eu preferia poupar dessa cena.Alguém tira uma foto e grita com um tom de espanto─ Ei esse não é o baterista da A.G.N.M?─ Augusto Carvalho! ─ Ester confirma ─ será que alguém pode chamar uma ambulância, ou a polícia, ou qualquer coisa?Logo atendem ao pedido dela e Agledes consegue tirá-la do banheiro, ela ainda continua no bar até virem pegar meu corpo, um dos policiais vai ao dono bar que o informa que ela estava comigo, então o policial se dirige a ela e Agledes, pega os depoimentos, apesar de não terem mui
Fico um tempo olhando para a caixa, estou pensativo como ele sabia que havia um .2 isso quer dizer que alguém na agência entregou o meu disfarce, agora quem?─ Bom não entendo muito desse negócio de espião ─ Ester fala me vendo encarar a caixa ─ Mas eu acho que você tem que abrir ela e não ficar olhandoSorrio olhando pra ela ─ Sabe que você tem razão? Mas acho que estou com medo de descobrir o que há nessa caixa.─ Então deixa que eu abro! ─ ela toma da minha mão ─ Estou curiosa com isso desde que ele me entregou.Ela abre a caixa, tem um envelope que ela me entrega eu leio:Agora começa sua verdadeira missão .2... Estou condenado eu sei! Só peço que proteja minha família, eles são tudo para mim!Ouça o pendrive, se é tão bom como eu imagino você vai entender. Está emD
─ O que essa música quer dizer? ─ Sérgio me pergunta enquanto estamos voando.─ É um pedido para eu cuidar de sua família, além de ser a senha de um armário no aeroporto.─ E o que tem nesse armário? ─ Vou descobrir quando chegar lá.─ Isso quer dizer que ele sabia que você é um agente?─ Talvez não o Augusto Carvalho e sim o mordomo Arthur Morgan, essa história é mais longa que o nosso voo─ Por falar nisso estamos chegando!Aterrissamos e estão lá todos nos aguardando, Elias, Patrícia, Carlos, Eliane, Caio, o pessoal da rádio eaté Leonardo está lá deve ter ido levar Patrícia imagino. Eu desço para desembarcar as malas e os tripulantes da aeronave, retiro também o caixão, ao lado Patrícia, Elias e Ester dizem que fazem questão de levar então
─ Porra Arch, porque você sempre me fode?─ Eu não fiz isso ainda, mas podemos pensar no assunto também.Ela me olha com uma cara de "sorte tua de eu estar desarmada" que me faz rir:─ Ué não foi você que disse que estou precisando namorar?Ela rir sabe que eu estou brincando, ela me disse que era apaixonada por seu esposo e seu filho:
Entro no carro sem ter algum lugar em mente para ir então fico parado no carro tenho que sair daqui antes que algum funcionário me veja.Encosto a cabeça no encosto do carro, aperto os olhos:─ Vamos Archimedes pensa, posso ir a um hotel que ninguém me conheça.Pego a caixa que Ester me entregou, e vejo a chave. Fico um tempo a encarando, lembro-me de Leonardo me contando a rot
Chego no Campo Belo e a julgar pelos padrões de sua casa, ela é relativamente pequena, tão pequena que 100,550,00R$ você possa imaginar, o que mais me impressiona é que não há nem um segurança se quer, será que estou na casa errada?Olho a procura de câmeras, encontro três na entrada, olho pro chão e vejo algo que eu realmente me espanto, sensor de movimento, pega qualquer coisa que pisar ali ele emite um sinal sonoro alertando, pelo que eu vejo, a casa inteira, mas a questão não é essa realmente, a questão é que foi eu montei esse sistema quando fazia segurança para um vereador, ou
Chego na base T. já passa da meia noite vejo a porta secreta que Sérgio me disse, ela funciona assim, muda código de entrada a cada acesso e manda o código novo para Carlos avisando a hora e o dia exato de acesso, independente de qual chefe entre por ela .X ficará notificado, ou seja, ferrou-se!É claro que maquinas, sistemas e engenhocas eletrônicas são criadas por humanos e humanos são falhos e como eu me recuso que haja uma criatura melhor que o próprio criador, não há sistema perfeito! E aqui eu já saquei qual é a do sistema e acho que sei como entrar sem que .X saiba.Encontro a fonte de energia preciso causar um blecaute, uma queda necessária para eu desconfigurar o sistema, coisa rápida para nem dar tempo para desconfiarem, consigo causar a queda de energia no bairro (eu não vou explicar como) abro o detector da senha configuro para o telefone de