Naquele mesmo dia...
CASA DOS ROMANTIN
A noite anterior foi maravilhosa com a Jho, tenho a melhor esposa do mundo! Estamos nos organizando para levar as crianças na escola e ir trabalhar.
Primeiro uma caminhada matinal na esteira, banho e preparar o café para as crianças irem para escola.
— O CAFÉ TA NA MESA... — Jhoana fala alto chamando as crianças que estão no primeiro andar.
Só escuto aquela correria descendo as escadas e gritando...
— Eu cheguei primeiro! — Lukinhas afirma totalmente convicto.
— Não! Eu cheguei primeiro — Fany rebate.
— Mentira, eu e sua mãe chegamos primeiro! — falo rindo e finalizando aquela discussão. As crianças logo riem.
— Assim não vale, pai!
— Papai, o que tem para o café?
— Bacon com ovos, meu amorzinho, seu predileto. — Ela abre um enorme sorriso.
— Uêêbaaa...
— Sentem, crianças, vamos tomar café e depois partiu escola. — Jhoana coloca as mãos nas costas da cadeira para Fany sentar.
Eles crescem tão rápido, parece que foi ontem a nossa correria para o hospital depois que a bolsa estourou. E olha eles aqui, Lukas já com dez anos e a Stefany com seis. Todos sentamos e começamos o café.
— Meu bem, te deixo no hospital ou você me deixa na Enterprise hoje? Vai precisar do carro?
— Não amor, você me deixa no hospital e fica com o carro, qualquer coisa te ligo caso precise, mas acredito que só ir me buscar no final do plantão mesmo.
— Está certo então!
Terminamos o café e logo todos estamos no carro em direção primeiro à escola. Deixo os dois e depois levo a Jhoana para o hospital, indo em seguida para a empresa. Eu mal me sento na cadeira quando o Mathews abre a porta dizendo que quer falar comigo. Quando chego na sala dele, ele fala sobre sua preocupação em fechar o contrato com o Sr. Valles. Mostro que não há com o que se preocupar e lembro do jantar na minha casa esse final de semana. Se eu esquecer, a Jhoana me mata. Tiramos brincadeira um com o outro e volto para a minha sala para juntar a papelada da reunião. O dia passa bem rápido, vamos para a reunião e quando percebo já me vejo indo em direção à escola dos meninos. Após pegar os dois vamos buscar a Jho no hospital. O caminho para casa é sempre animado e festivo com os detalhes do dia de cada um. Chegamos, jantamos, nos organizamos no banho e colocamos as crianças para dormirem...
— Boa noite, filhão.
— Boa noite, pai. Boa noite, mãe.
— Boa noite, príncipe da mamãe.
Vamos ao quarto da Stefany...
— Tenha uma ótima noite, princesa do papai.
— Te amo, papai. Te amo, mamãe.
— Também amamos você, meu bebê! Durma bem.
Vamos para o nosso quarto, nós nos jogamos na cama e soltamos aquele suspiro... Demonstrando o nosso cansaço do dia.
— Hoje foi um dia daqueles! — afirmo para ela que logo responde:
— O meu nem tanto, mas teve algo que ficou na minha cabeça o dia todo martelando.
— Quer falar sobre?
— Logo cedo recebi a visita da Juliana na minha sala, ela está muito focada no trabalho e não dá espaço para mais nada. Ela chegou com muita dor de cabeça e a ajudei com um comprimido para dor. Percebi que ela está precisando se distrair um pouco, ver outros ares e conhecer gente nova, enfim... Sair da rotina.
— Entendi! Mas ela melhorou da dor?
— Acredito que sim, não nos vimos mais durante o dia, afinal, só hoje ela teve três cirurgias.
— Por que não a convida para o nosso jantar? Bom que apresentamos o Mathews a ela e vemos no que dá — falo brincando, mas ela gosta da ideia.
— Olha... não é uma má ideia! Vou falar com ela amanhã!
— Ótimo! Espero que ela aceite.
Tomamos nosso banho, deitamos e trocamos nossas carícias de amor, o sono logo chega.
Na manhã seguinte...
*JHOANA*Hoje vou convidar a Juliana para o jantar lá em casa, só esperar ela chegar para lançar o convite.
— Lúcia, avisa a doutora Juliana quando chegar que quero falar com ela.
Lúcia é uma das recepcionistas do nosso andar.
— Pode deixar, doutora Jhoana, avisarei!
Vou para minha sala para esperar por ela e começar meu plantão, alguns minutos depois alguém b**e na porta da minha sala.
— Pode entrar!
— Oi, Jho, quer falar comigo?
— Oi, Ju, bom dia! Entra, senta aqui... — falo apontando para uma das cadeiras da sala e sentando na outra.
— É que esse sábado teremos um jantar lá em casa e estou convidando alguns amigos para estar junto comigo e o Lukas.
— Estamos completando dez anos de casados e queremos dividir com as pessoas que amamos e fazem parte da nossa vida. Gostaria de convidar você, o que me diz?
— Que maravilha, Jho, é realmente algo para se comemorar! Estarei lá, com toda certeza! — ela responde aparentemente animada com o convite.
— Ótimo! Vai ser ótimo ter você conosco nesse dia.
— Obrigada pelo convite.
— Não tem que agradecer, afinal você é minha amiga, então quero sua presença nesse dia especial na minha vida.
Nos abraçamos e nos despedimos, estou feliz que ela tenha aceitado, vai ser bom para ela se distrair um pouco. À noite chego em casa e conto a novidade para o Lukas, ele fica empolgado como sempre.
— Que bom, amor, fico feliz que ela tenha aceitado nosso convite. Será ótimo para ajustar esse ritmo frenético dela.
— Pois é, a Juliana está muito focada no hospital, eu sei e você também sabe onde isso pode levá-la.
Já estive na mesma situação dela e dava tanta importância ao trabalho que adquiri síndrome de burnout. Foi uma época bem complicada para mim e para o Lukas, não desejo isso a ninguém.
— Verdade, amor, vamos fazendo o que estiver ao nosso alcance está bem?!
— Combinado!
Nos beijamos e vamos nos organizar para dormir.
— Boa noite, meu bem!
— Boa noite, querido.
*JULIANA*Já é sexta-feira e logo o dia do jantar na casa da Jho vai chegando. Preciso passar no shopping para comprar um vestido para essa ocasião. Virei a noite no hospital ontem e saio à tardinha indo direto para o shopping ver se encontro algo para usar no jantar. Na primeira loja que paro ao chegar vejo alguns vestidos e nada me agrada, vou para outra e assim por diante. Estou quase desistindo quando paro boquiaberta ao ver um lindo vestido na vitrine de uma loja e digo para mim mesma...— É esse!Corro para saber se tem meu número e advinha... tem sim!— Ótimo, vou levar! — Afirmo para a vendedora...Compro e saio satisfeita com o vestido, agora estou pronta para ir ao jantar.Naquele mesmo dia...*MATHEWS*Hoje já é sexta, preciso comprar os presentes dos meninos, não vejo a hor
CASA DOS ROMANTINOs convidados começam a chegar, tudo estava lindo, muito bem decorado para as bodas de estanho de Lukas e Jhoana.(Conhecido por poder ser facilmente maleável, o estanho acaba por significar o que mantém a relação durante dez anos com boas perspectivas futuras: a receptividade, capacidade de ceder e adaptação aos desentendimentos do dia a dia. Bem como às particularidades mais “complicadas” da personalidade de cada um.)A família de Lukas já está quase toda presente, seus primos-sobrinhos logo começam a correr pela casa com seus filhos. Até agora só o pai de Jhoana chegou, ela o recepciona e também à sua esposa Verônica...— Oi, pai. Olá, Verônica! É bom vê-los de novo.— Oi, filha linda, obrigado pelo convite. Fiquei muito e
*MATHEWS*Após os votos procuro as crianças para entregar os brinquedos. Avisto eles de longe e chamo pelos dois. Não me demoro e entrego os presentes para eles que agradecem em seguida.— Obrigado, tio Math, o senhor é o melhor tio do mundo.— E você é o sobrinho mais incrível do mundo, ainda mais agora com esse super skate.— Eu amei meu presente, tio, muito obrigada.— Que bom que gostou, princesa do tio.Nós três nos abraçamos, e as crianças num pulo saem correndo para aproveitar seus presentes. Fany chama todas as meninas da sua idade que estão ali para brincarem com a casinha e Lukinhas sai com todos os garotos correndo atrás dele para aproveitarem o skate. Fico os observando de longe e um sorriso enorme se forma em meu rosto cheio de orgulho daquelas crianças, a felicidade era nítida em seus r
*JULIANA*Hoje eu estou de folga e acordo assustada com uma ligação. Ainda deitada estico o braço e fico tateando a mesa de cabeceira procurando pelo telefone, quando consigo pegar vejo que é uma ligação do hospital e atendo.— Alô?— Doutora Juliana?— Pois não?— Aqui é Cris da recepção, o Dr. James me pediu para te ligar e pedir que venha ao hospital o mais breve possível.— Está certo Cris, estou indo! Obrigada por ligar.— Por nada, doutora!Desligo o telefone e levanto num pulo da cama, tomo um banho e coloco uma roupa confortável enquanto não saio. Desço até a cozinha para comer algo e tomar um café, preciso urgente de cafeína. Checo meu celular e percebo que já havia algumas ligações do meu chefe antes da Cris ligar.
Quando acordo e viro de lado, ainda sonolenta, vejo o Math bem ali, o sorriso logo se abre em meus lábios. Levo uma das mãos até o seu rosto acariciando seus cabelos loiros e sua barba por fazer, alguns segundos depois ele sorri e o meu mundo se ilumina quando ele abre seus lindos olhos azuis.— Bom dia, minha princesa.— Bom dia, amor, dormiu bem?— Ao seu lado? Melhor impossível! — Trocamos sorrisos um para o outro.— Vou levantar, preciso me organizar para ir ao hospital — falo sentando na cama.— Certo, enquanto você se arruma, vou preparar o nosso café.Me inclino para dar um beijo terno em seus lábios, mas o clima começa a ficar mais intenso. Sento em seu colo devolvendo o carinho e demonstrando todo o meu amor e atração por ele. Quando me afasto um pouco para respirar, nós trocamos olhares e sorrisos bobos.&mda
ODiárioé um gênero de texto pessoal em que uma pessoa relata experiências, ideias, opiniões, desejos, sentimentos, acontecimentos e fatos do cotidiano. Ainda que com a expansão da internet o diário manuscrito tem sido pouco explorado, muitas pessoas preferem produzir seus textos com papel e caneta. Na comunicação virtual, os blogs se assemelham aos diários uma vez que muitos possuem as mesmas características e, por isso, são comumente chamados de “Diários Virtuais”. Além dos diários pessoais, podemos incluir na mesma categoria os diários de viagem, que relatam experiências sobre determinado passeio. Já os chamados "diários de ficção" são textos literários criados segundo o modelo confessional dos diários. Observe que os diários podem ser importantes documentos históricos de testemunho que revelam uma época, por exemplo, o famoso “Diário de AnneFrank” em que a autora adolescente e judia aborda sobre
*MATHEWS*— Olá boa noite!— Oi, boa noite Mathews.— Como vai você? Desde o jantar dos nossos amigos que não nos vemos.— Está tudo bem, obrigada por perguntar, e você? Como está?— Tudo ótimo, mas o que será que eles querem nos falar?— Não faço a mínima ideia, Jhoana disse que só poderia me falar na presença do Lukas.— Ele disse o mesmo para mim, que só poderia falar com ela presente.— Ótimo, então aguardemos!— Enquanto isso... — Levanto a mão chamando o garçom que logo chega em nossa mesa.— Boa noite senhor Mathews, já vai pedir?— Sim, duas taças de vinho branco por favor.— Ok, mais alguma coisa?— Não, estamos aguardando os nossos amigos, en
NA MANHÃ SEGUINTE*JULIANA*Hoje já acordei com um enorme sorriso, desliguei o despertador e levantei feliz da vida, antes de descer para tomar café uma notificação de mensagem chega, era ele.— Olá bom dia, dormiu bem? — Uma alegria me invade e respondo.— Oi bom dia, dormi bem demais! E você?— Depois do ótimo jantar ontem dormi muito bem, melhor impossível!— Que bom!— Espero que tenha um ótimo dia.— Obrigada, desejo o mesmo para você.— Até mais Juliana.— Até mais!Fico olhando alguns segundos para o celular e releio todas as mensagens. Como pode? Meu coração fica acelerado só de reler aquelas simples mensagens. Sacudo a cabeça e respiro fundo para ver se consigo parar de pensar nele e vou tomar café para com