Grace

Meus olhos doíam. Meu estômago estava em nós, e eu estava certa de que, se tomasse mais uma xícara de café, começaria a tremer. Ainda assim, sentei-me no computador de Eason, esperando que usá-lo me desse alguma inspiração, alguma pista sobre o que fazer, o que escrever e o que dizer. Minhas mãos tremiam enquanto Charles se desconectava novamente, tendo encontrado outro grupo de agentes da Blood Moon. Minhas mãos estavam começando a cãibras. Eu estava acordada a noite toda, mantendo Charles informado sempre que Eason era movido. Eles ainda não haviam encontrado uma forma de chegar ao nível inferior, e o tempo estava se esgotando.

Meus olhos ardiam de cansaço, e à medida que a alvorada do último dia se aproximava, eu não podia deixar de sentir o peso da minha própria inadequação pressionando sobre mim. O tablet era uma linha de esperança e inútil, pois eu não sabia como fazê-lo me dar o que eu precisava. Eu não tinha conseguido escrever um parágrafo de um discurso coerente. Amir